𝗣𝗢𝗩 𝗦/𝗡
Fiquei olhando para a porta chocada por alguns segundos, estava perdida em pensamentos quando ela se abriu e eu berrei.
Max: Calma, calma, sou eu. - disse com as mãos pra cima, como quem se rende.
-Mil desculpas M.- falei com a mão sobre o coração. - Me assustei.
Max: Notei. - me olhou. - Minha mãe mandou te trazer isso. - jogou uma pomada. - Ela disse que você se bateu. - veio pra perto, para olhar meu braço. - Isso não é marca de batida nem aqui e nem na China. - falou séria.
-Briguei com seu irmão. - suspirei.
Max: Não acredito que aquele idiota teve coragem de fazer isso. - falou brava.- Eu vou matar o Marcus.
Se encaminhou para a porta, porém eu corri até ela, a impedindo.
- Não faça nada. - disse séria. - Eu machuquei ele também.
Max: Com todo o direito depois do que ele te fez. - me olhou. - Isso não muda nada S/N, ele não pode fazer isso.
-Marcus se desculpou, eu aceitei, pronto acabou. - voltei pra cama.
Max negou com a cabeça, inconformada por não poder ir xingar Marcus.
Max: O que você fez hoje foi muito legal. - sorriu. - Obrigada por não o deixar lá.
-Não fiz isso por ele. - a olhei. - Eu fiz porque não ia deixar que te machucasse, maninha. - sorri, Max me abraçou.
Max: Muito obrigada. - disse quando nos soltamos.
Sorri pra ela e pisquei, ela sentou ao meu lado e ficamos conversando, até que ouvimos três batidas na porta, seguidas por um grito.
Marcus: O jantar está pronto. - avisou.
Max levantou e eu a segui até a sala. O jantar foi silencioso, Marcus não me olhou nem uma vez, aliás , ele não olhou pra ninguém, só sentou e comeu.
Max: Me passa a salada. - disse com a mão esticada pra Marcus. Ele não se moveu.
Max: Por favor. - disse, já impaciente. Silêncio total - MARCUS. - berrou. Ele levantou os olhos e encarou Max.
Marcus: O que foi? - perguntou calmo.
Max: A salada. - disse cansada. - Me passa ela.
Muito lentamente ele a pegou e entregou a Max, que já estava ficando irritada em ter que esperar tanto.
Marcus: ... Obrigado Marcus, ah de nada Max. - falou diante do silêncio dela.
Max rolou os olhos e o ignorou, se mantendo calada, comendo, bem como todos nós.
Ellen: S/N, não quer telefonar pra sua mãe? - questionou. - Só ligou quando chegou.
-Não, tudo bem. Não quero dar tantos gastos. - a olhei. - E além do mais, eu falo com ela todos dias, por email.
Ellen: Quando quiser ligar, não hesite em fazê-lo, disse simpática.
-Obrigada, quando precisar, eu ligo. - sorri de canto, voltando a comer.
Ficamos quietos por mais um tempo, até que Marcus terminou de comer e saiu da mesa, logo todos fizemos o mesmo.
Max: Estou cheia. - se jogou no sofá.
Clint: Se diz satisfeita Max. - a corrigiu.
Max: É, isso ai. - falou com a mão sobre a barriga.
Ginny: Eu ainda tenho espaço para um doce. - sorriu, correndo de volta para a cozinha.
Ellen: Somente um doce Ginny - disse em um tom um pouco alto para que a pequena ouvisse da cozinha.
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𝗢 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗰𝗮̂𝗺𝗯𝗶𝗼 - 𝗠𝗮𝗿𝗰𝘂𝘀 𝗕𝗮𝗸𝗲𝗿 & 𝗦/𝗡
Roman pour Adolescents"É incrível como desde que ela chegou, vem tentando colocar tudo em ordem, resolver os problemas de todos nós, quando na verdade deveria ser o contrário, nós é que tínhamos de acolhe-la e cuidar dela". ⚠️| 𝖭𝖺̃𝗈 𝖾́ 𝖽𝖺 𝗆𝗂𝗇𝗁𝖺 𝖺𝗎𝗍𝗈𝗋𝗂𝖺...