Capítulo 18 - Duelo

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Jéssica segurou-se em um pedaço de ferro e Alice correu para ajudá-la.

— Vamos Jéssica, pegue minha mão!

— Eu vou sair daqui sem sua ajuda!

A capitã das trevas parecia não ter forças para sair daquela posição porque estava com o braço cortado e sangrando.

Alice agarrou o braço machucado de Jéssica e a puxou de volta para a ponte com a ajuda de Vanessa. Naquele momento a velha ponte ameaçou desabar e Vanessa mandou suas guerreiras saírem dali.

— Venha conosco Jéssica, não deixe seu orgulho tirar a sua vida!

A capitã das trevas, ferida e com os olhos vermelhos de raiva saiu dali correndo sem responder a Vanessa.

Prisma lembrou a Alice que elas deveriam voltar para o vale e que deveriam levar Natália, Samantha e Elizabeth.

Barbara e Jaqueline voltaram com Vanessa para Peniel e Karol, após insistir muito conseguiu permissão para acompanhar sua prima.

Enquanto isso, Tifany fazia sinal para Brian que o pastor Anderson ainda estava vivo. O jovem estudante de medicina disse que ele estava sem pulso, mas Tifany insistiu e pediu para que ele orasse.

Brian olhou sério para Tifany, para o pastor e orou.

— Meu Deus, se o Senhor quer mesmo que eu seja um pastor e um pregador da sua palavra, dê-me um sinal e não permita que o meu pastor morra.

Naquele instante o pastor mexeu a cabeça e o socorro médico chegou à igreja.

Brian chorou de emoção e abraçou Mateus e Tifany, que comemoram a reação do pastor que foi levado para a UTI do hospital de Peniel.

Mateus foi junto com o pastor e a polícia chegou. Brian acusou Mario de ter tentado matar o pastor, os policiais levantaram o sargento do chão e o algemaram.

Mario acordou e foi acusado de tentativa de assassinato.

— Não fui eu! Quando eu cheguei o pastor já estava no chão!

— Nós vimos você com a lança na mão! — afirmou Brian.

— Eu a peguei do chão para tirá-la do caminho! Eu jamais faria mal ao meu pastor!

Mario foi levado pela polícia jurando inocência e Brian e Tifany pegaram as suas armas para libertar os valentes que estavam presos no shopping.

Usando da linguagem de sinais, Tifany lembrou a Brian que eles deveriam ter cuidado pois Mateus informou que Charles, Eddie e Ômega estavam por lá.

Os dois chegaram ao shopping que estava em reformas e com a porta de entrada ligeiramente aberta. Brian traçou um plano em que ele entraria pela porta da frente e Tifany pelo fundo.

Brian entrou silenciosamente pela porta principal e não demorou a encontrar-se com Charles, que o ameaçou.

— Então, um dos principais resolver aparecer para soltar os seus amiguinhos.

— Saia da frente Charles, me deixe soltar os meninos, assim ninguém se machuca. — pediu Brian.

— Mandão você não, mas garanto que já lutei com gente melhor que você.

Charles levantou sua espada e se aproximou de Brian, que também pegou a sua espada e levantou o seu escudo.

— Não quero brigar Charles, por favor, largue a espada, você pode se machucar. — pediu mais uma vez Brian.

— Me machucar? Lutar com você vai ser igual a tirar doce de criança.

Charles tentou atacar Brian com sua espada, mas o valente derrubou o vilão e o deixou atordoado após aplicar um golpe em sua cabeça utilizando o seu escudo.

Brian amarrou Charles que chamou por Eddie, que não apareceu porque havia voltado para o vale querendo ficar perto de Mara.

Enquanto isso, Tifany, que tinha entrado pelos fundos se aproximava de onde os valentes da nova geração estavam presos.

Brian fez sinal para Richard que já voltava e foi ao encontro de Tifany que se distraiu ao vê-lo e derrubou um tijolo no chão.

— Fica quieta. O Ômega ainda pode estar por aqui.

Tifany sorriu dizendo que Brian não precisava mandá-la ficar quieta e o soldado, um pouco sem graça respondeu que a mandou ficar quieta com o corpo e não com a boca.

A garota ruiva fez sinal que ele era muito chato e que preferia lutar junto com Alice que gostava de partir logo para a briga.

Quando os dois se aproximaram de onde os meninos estavam presos. Ômega surgiu e agrediu Brian pelas costas deixando-o inconsciente no chão.

O vilão usava uma máscara que abafava sua voz e removeu a parte em que ficava sua boca, assim Tifany conseguiria ler os seus lábios.

— Você não é páreo pra mim menina, largue sua espada e vai embora.

Tifany fez sinal que não iria embora.

— Você é conhecida como a mais valente das valentes, mas eu sou o melhor espadachim que você já viu. Não tem como me vencer.

Tifany agachou e começou a colocar a espada no chão, quando sua espada estava quase no solo, ela olhou para o guerreiro vermelho e fez sinal que não com a cabeça com um largo sorriso.

Os dois iniciaram um duelo mortal que marcaria as suas vidas para sempre.

Esquadrão dos Valentes - Apocalipse, o fim da sagaOnde histórias criam vida. Descubra agora