Capítulo 27 - Reunidos

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Janet chegou ao hospital de Peniel e encontrou-se com a esposa do pastor Anderson, que estava muito abatida pois o estado de saúde do seu marido ainda era grave.

Longe dali, Vanessa chegou à igreja acompanhada de Jaqueline e Barbara. Quatro valentes da nova geração estavam lá (Luan, Samuel, Moises e George.) e explicaram que Gabriel e Tiago tinham ido para o vale, enquanto Natanael havia levado Akio para casa.

Herbert foi ao hospital para saber notícias do seu pai enquanto Hugo foi junto com a sua mãe ver seu pai na cadeia.

Mario conversou com a sua família e declarou.

— Eu não fiz nada, eu sou inocente.

A esposa de Mario tentou acalmá-lo, mas ele chorava muito.

O delegado tentou acalmar a família.

— Eu conheço o Mario desde que éramos jovens na escola, tenho certeza que ele não fez nada, mas também sabemos que o seu marido e o pastor tinham um relacionamento turbulento. Vamos orar para que o pastor melhore e esclareça essa situação.

De volta à igreja, a capitã das valentes lembrou-se das ordens de Cezar.

— Não entrem na igreja, vamos ficar do lado de fora.

— Por quê? — perguntou Jaqueline.

— Cezar recomendou que ficássemos na rua.

— Mas eu estou morrendo de sede.

— Não seja por isso Barbara, vá a sorveteria e peça um pouco de água. A propósito, vocês me falaram de todos, menos do Gustavo, aonde ele foi?

— Ele está na sorveteria, foi tomar um milk-shake. — falou Luan.

— Então Barbara, vá a sorveteria, tome água e diga para o Gustavo voltar imediatamente para cá.

Barbara foi a sorveteria e Gustavo estava tomando milk-shake conversando com algumas meninas. Ele contava que tocava violão e baixo e fazia parte de uma banda.

Barbara chegou lentamente e o avisou.

— Gustavo, a Vanessa exige sua presença na frente da igreja, é melhor ir, ou ela virá buscá-lo.

O soldado arregalou os olhos e voltou para frente da igreja onde levou uma bronca homérica de Vanessa que ordenou que ele não saísse mais dali.

De volta para o vale, Cezar e Cíntia conversavam.

— Pai, não dá para ver mais nada, como serão que estão?

— Estão vencendo Cíntia, com certeza.

— Você sabia que a Amanda era o guerreiro negro?

— Falamos disso depois, mas eu sabia sim.

— E a guerreira branca, quem é?

— Não posso falar.

— Mas por quê?

— Ela me pediu segredo, se ela quiser se revelar, eu confirmo a sua identidade.

— Mas se o senhor sabia que Amanda era a guerreira negra, então sabia que ela não havia sumido. Benjamim não vai gostar de saber que você o enganou.

— Bom, ela sumiu mesmo, mas é uma história complicada, eu só fiquei sabendo que ela havia retornado há poucos dias. Tem muita coisa que eu tenho que revelar, mas somente depois de vencermos Arthur.

— Por que me escolheu para ficar aqui do lado de fora do vale com o senhor.

— Ora, você não ajudaria muito as valentes na luta contra Jéssica, apesar de ser muito inteligente e boa estrategista. Além disso eu precisava de alguém para conversar.

— Então eu vim aqui apenas para conversar.

— É lógico, seria muito chato ficar aqui sozinho. Agora pegue a sua espada e seu escudo e corra para encontrar-se com os seus amigos, preciso que você dê um recado muito importante para Benjamim e para os outros.

O capitão contou e mandou Cíntia e Natália alcançarem o grupo.

Ali perto, no vale, Elizabeth, após jogar Max em um grande buraco, foi libertar Augusto que a agradeceu.

— Muito obrigado, não teria melhor pessoa para me libertar do que você. — Augusto sorriu e encarou a bela jovem que gostou do que ouviu.

Benjamim e Amanda se uniram ao grupo e o líder dos valentes ordenou.

— Agora que estamos reunidos, vamos lá acabar com Escuridão de uma vez por todas.

— Mas cadê a Alice e as outras meninas?

Mal terminou de falar, Samantha viu a implacável chegando com as valentes, Prisma e Renúncia.

— Gente, a Mara está com elas!

— Ela está do nosso lado Samantha, ela resolver fazer as pazes com Deus e lutar conosco.

— Boa notícia Alice, bem-vinda ao nosso grupo Mara.

— Eu não faço parte do grupo de vocês Benjamim. Estou aqui para honrar a memória dos meus pais e mostrar para Arthur que eu não preciso da ajuda dele e de ninguém para vencer na vida.

— De ninguém não. A gente precisa de Deus né Mara.

— Cala boca Karol, não força a barra. — sussurrou Alice puxando a orelha de sua prima.

— Mas eu não estou certa?

A pequena valente recebeu um croque de Tifany que fez sinal para ela calar-se.

Benjamim ordenou que todos o seguissem para o conflito final com Escuridão quando Cíntia e Natália chegaram.

— Meu pai avisou que nenhum de nós, caso sejamos eliminados da batalha, devemos entrar na igreja em Peniel.

— Por quê? — perguntou Benjamim.

— Ele não disse.

— Pode ser que a igreja tenha alguma bomba dentro dela. — disse Brian.

— Ou pode haver armadilhas. Qualquer que seja o caso, vamos obedecer. — falou Augusto.

No centro do vale, Arthur se lamentava pela derrota dos seus maiores guerreiros e se preparou para enfrentar os valentes que vinham em seu encalço.

Esquadrão dos Valentes - Apocalipse, o fim da sagaOnde histórias criam vida. Descubra agora