And build a lego house

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Hm... oi kk
Seguinte, quem leu o capítulo de ontem notou que acabou com a fala da Sarinha dizendo sobre a Ju sendo tão bonita como era na TV, porém, isso foi um erro de n sei o que, porque o capítulo não era pra acabar ali. Já arrumei isso e outras coisas e agora tá tudo certo. Sugiro que voltem lá e leiam pra entender esse. Desculpa, e espero q estejam gostando.

——x——

Sarah ficou olhando estática para o sócio. Pensou ter ouvido errado, mas o olhar na cara de Camila deixava bem claro que ela não estava com problemas de audição, que Gilberto realmente tinha dito que eles iriam defender Juliette Freire. O homem até podia ser cego, mas a loira tinha certeza que ele sabia que estava sendo encarado por ela naquele momento, já que em seguida continuou a falar:

- Lilian Freire não permitiu que os advogados da empresa assumissem o caso de Juliette. Ela foi para a delegacia sem advogado e está lá em silêncio até agora, esperando um aparecer.

- Desculpa, Srta. De Lucas, mas eu preciso falar com meu sócio em particular. – Sarah abriu um sorriso amarelo para a mulher e pegou Gilberto pelo braço. Sua ação foi tão rápida que quase o derrubou e ele nem teve tempo de pegar a sua bengala para cegos. – Você perdeu o juízo? – Ela indagou assim que os dois saíram da sala de reunião.

- Não. Ela é alguém que precisa de ajuda...

- Ela é Juliette Freire! – Sarah o cortou e quase elevou o tom de voz. – Praticamente culpada é o seu sobrenome. Nós não podemos defender alguém assim.

- Sarah, ela é inocente. Camila esteve com ela durante o assassinato, elas estavam juntas. Juntas. – Ele frisou. - Ela já contou isso para a polícia e mesmo assim eles levaram a srta Freire para a delegacia. Já está em todas as mídias...

- Eu sei que está Gil, e ela é uma Freire. Nós não podemos pegar esse caso, eles são a família inferno que mora na terra, como explicar isso para os nossos clientes que confiam na gente, que vem aqui porque nós somos íntegros e honestos...

- Sarah, nós precisamos de dinheiro. Faz dois meses que não pago meu aluguel, se atrasar mais um vou ser despejado. Nós temos que pensar na Lumena também, ela não pode trabalhar de graça o resto da vida. Tem o aluguel da sala, energia, comida. É lindo o seu empenho e paixão pelo pró-bono, é uma das razões de eu ter fechado essa sociedade com você, mas nós precisamos de dinheiro também. É um mundo capitalista e precisamos das verdinhas pra sobreviver nele.

- Eu não acredito nisso. – Levou as mãos a cabeça e bufou sem saber o que fazer.

- Ela tem um álibi Sarah, é uma mulher inocente que corre o risco de pegar prisão perpétua por um crime que não cometeu. Freire ou não, você está disposta a deixar isso acontecer?

- Carla está no caso. – Respondeu como se aquela desculpa pudesse ser um motivo para eles não continuarem com aquilo.

- Mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer. – Gil disse com calma, cabeça erguida apenas esperando a resposta da sócia.

Sarah respirou fundo e olhou para a secretária que apenas ergueu as sobrancelhas para ela, aparentemente também sem saber o que dizer naquele caso. Naquela manhã, Sarah lembrou que queria ter uma chance no tribunal para derrubar um Freire, agora a realidade apresentava o outro lado da moeda para ela. Não sabia dizer porquê, apenas balançou a cabeça e entrou em sua sala pegando a bolsa.

- Lumena, liga para a delegacia e diz que a advogada da srta Freire está chegando. – Olhou para o sócio. – Você vai para a casa da Camila e prepara a segurança para quando a Juliette chegar lá. Vamos trabalhar gente.

Era pra ser você - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora