seventeen

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[respostando pq por algum motivo flopou.]

NARRADORA ON

Médicos e enfermeiras correndo para lá e para cá, sua maca sendo arrastada com rapidez, Finn Wolfhard chorando e suando de desespero, o telefone dele e seu tocando constantemente e uma sala de parto.

**algum tempo atrás**

Finn te pegou no colo de forma rapida e foi correndo contigo para sair da empresa e ir para o estacionamento pegar o carro, apesar de você dizer que estava tudo bem e que ainda não tinha entrado em trabalho de parto e sim tendo cólicas semelhantes a cólica menstrual ele não te ouviu e decidiu correr para o hospital.

— FINN DEVAGAR. – Você gritava no assento ao lado dele.

— ELE VAI NASCER! NÃO DÁ.

— ELE NÃO VAI NAS- – Antes de terminar a fala você grunge de dor e leva a mão até o "pé" da barriga.

Finn vai mais rápido e acaba freando de uma vez só quando um carro atravessa na frente de vocês.

— ISSO. NOS MATE. VOU MORRER ANTES DE CHEGAR NO HOSPITAL. – Você respira fundo, as cólicas estão aumentando, se tornando contrações mas você está tentando não demonstrar porquê sabe que vai deixar Finn nervoso e ele pode fazer besteira.

Algum tempo se passa e vocês estão a uma quadra do hospital.

— Finn... Você devia ter me deixado passar em casa pra por um absorvente, tô sujando seu carro... – Você diz com a voz fraca e assustadoramente baixa.

Finn se vira e te olha, uma poça de sangue está escorrendo até suas pernas. Finn arregala os olhos e lacrimeja.

— PORQUÊ VOCÊ TÁ SANGRANDO? – Ele grita em desespero e então você apaga.

Médicos e enfermeiras correndo para lá e para cá, sua maca sendo arrastada com rapidez, Finn Wolfhard chorando e suando de desespero, o telefone dele e seu tocando constantemente e uma sala de parto.

— Porfavor s/n Porfavor... Porfavor Nicholas eu não posso perder mais alguém... – Finn dizia tremendo na recepção, os médicos estavam te levando.

Flashback on

— Eu não acredito que isso tá aconteceeendo! – Você dizia animada dentro do carro, uma música agitada tocava de fundo e Finn tinha um sorriso largo no rosto.

— Você acha que é menino ou menina? – Ele pergunta.

— Hm... Não sei na verdade. Eu tenho cara de mãe de menino ou menina?

— Você definitivamente não tem cara de mãe, vamos começar por aí. – O cacheado gargalha e você da um tapa de leve nele.

— E você, acha que é menino ou menina? – Você pergunta.

— Sinceramente acho que é menina, eu iria adorar ter uma princesinha.

— Nossa sério? Eu jurava que você queria menino. – Você diz abrindo um suco e tomando devagar.

— Eu não tenho preferência, o que vier tá bom, eu que fiz mesmo. – Finn se gaba e você revira os olhos.

***

Deitada na maca a doutora passa o gel gelado em sua barriga e com o aparelho de ultrassonografia vê o bebê. Vocês vão escutando o barulhinho do coração e você e Finn sorriem, totalmente felizes, bem mais do que esperavam.

— E então? – Você pergunta.

— Bem, parece que está tudo em ordem, os nutrientes passados através do cordão umbilical estão chegando direitinho no bebê, ele está posicionado onde deve e o coração está forte como de um touro. Menino.

Você e Finn abrem a boca surpresos ao mesmo tempo e você começa a rir.

— Wow.

— Parabéns papais. – A médica sorri e sai da sala deixando vocês a sós.

***

— Space girrrlls I saw a lunar eclipse. Looked liiike how I feel 'bout your lips. – Você cantava no carro animada de olhos fechados e quando a música acaba e você sai da vibe vê Finn quieto e calado, ele não parece triste, parece bravo.

— Finn? Tudo bem? – Você pergunta começando a passar a mão nos cachos dele e então a feição dele muda para tristeza.

Ele não responde.

— Finn o que você tem? Ficou triste de repente, você tava tão animado na consulta.

Silêncio. Você suspira e vocês chegam em casa.

— Quando tiver pronto pra me contar o surto da vez fale comigo. – Você diz saindo do carro estressada. Ele também sai e acelera o passo, segurando seu braço.

— Eu... Não sei se tô pronto pra contar isso, não sei se me sinto confortável. – Ele diz baixo.

— Vamos entrar.

Vocês entram e você faz um chá para ambos.

— Amor você sabe que pode me contar qualquer coisa, até a mais difícil do mundo. Como quando você me disse que o Louis é seu irmão... Eu não quero te pressionar, nunca, mas eu realmente não gosto de te ver assim ainda mais depois que descobrimos que vamos ter um menino. Me sinto mal porquê você disse que queria menina e logo depois que descobriu que é menino fechou a cara.

Ele arregala os olhos devagar.

— S/n não... Meu Deus não é isso! Eu tô muito feliz em saber que vou ser pai de um menino, a questão é que... Descobrir isso me causou um pouco de gatilho, eu conheço alguém que ficaria muito feliz em saber disso, bom, conhecia...

Seu rosto é sereno e então você tira o chá das mãos dos dois colocando num centro e segura as mãos dele, com o olhar atento Finn entende que é hora de continuar.

— Meu pai sempre foi muito amigo de outro cara, o senhor Park. Eles viviam juntos desde crianças. Então eu e o Nick nascemos, no mesmo dia, mesmo mês e mesmo ano... – Finn suspira antes de continuar. — Nossa amizade sempre foi muito forte devido a nossa geração porquê nossas famílias sempre foram unidas, veio dos nossos avós. Eu e o Nick vivíamos juntos, brincávamos, íamos pra mesma escola, bebiamos juntos, e até mesmo beijavamos as mesmas garotas. – Finn ri um pouco antes de limpar uma lágrima. — Ele foi a pessoa que mais me apoiou quando eu soube do Louis. Quando eu comecei a mudar a partir daí eu fui virando um cafajeste e eu e o Nick nos distanciamos. Certo dia a gente foi conversar pra tentar concertar as coisas mas só piorou tudo, brigamos feio e quando ele saiu de casa estava transtornado e foi atropelado. E - ele... Morreu antes de chegar ao hospital. – Wolfhard diz começando a chorar muito. — Isso me deixou devastado, eu me culpo cada dia, cada noite e cada momento por isso, eu sempre senti essa culpa mas nunca consegui contar isso pra ninguém... Até hoje. Assim que eu soube que íamos ter um menino eu logo pensei no Nick, ele ia ficar radiante ao saber.

Flashback off

— Porfavor...

O médico responsável pelo seu parto vai até a recepção.

— Ela tá acordada. Injetamos uma injeção para que as contrações aumentem, a s/n está com 8 centímetros de dilatação mas o processo tá sendo demorado e o coração do bebê tá fraco, temo que ele não resista até o 10.

— O quê?! Não!

— Senhor Wolfhard veja bem, nossa situação não é das melhores. Mesmo que eu faça uma cesárea não irá dar certo, a s/n já perdeu sangue demais, se eu entrasse com uma cirurgia ela não ia aguentar. Preciso que escolha o bebê ou a mãe.




















Continua...

𝘮𝘺 𝘣𝘦𝘴𝘵 𝘧𝘳𝘪𝘦𝘯𝘥'𝘴 𝘴𝘪𝘴𝘵𝘦𝘳 - 𝘧𝘪𝘯𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧𝘩𝘢𝘳𝘥 + 𝘺𝘰𝘶.Onde histórias criam vida. Descubra agora