XIV - Harry

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H.


Ficamos por volta de umas duas horas e meia na balada que estava lotada, pessoas se esbarrando, se esfregando e dançando enquanto Kaytranada fazia o remix de várias músicas. Não demorou muito para Iara derramar tequila garganta dentro e ficar bêbada. Derramamos juntos uma garrafa do líquido forte e dançávamos juntos nos esfregando um no outro. Jorja também dançava conosco mas logo sentou-se porque estava cansada demais de um show que tinha feito no dia anterior. Iara gritou Luíza que nos olhou e riu enquanto a amiga fazia uma careta. Beijei sua têmpora e suguei a pele de seu pescoço perto da orelha. Iara deu um gemidinho gutural e se esfregou em meu peito, ri virando o última dose de tequila. A morena ficou na ponta do pé e chupou minha língua para sentir o gosto do destilado assim que a engoli.

— Vem.

Ela puxou minha mão e Niall me gritou perguntando onde iríamos, dei de ombros sem saber responder, rindo mais alto deixando-me ser levado por ela. Iara abriu a porta da saída de emergência que dava para os fundos da boate e olhei para os lados checando se algum segurança reclamaria, mas não tinha ninguém por perto. Ela me empurrou contra a parede que era caminho de um beco sem saída, iluminado somente por uma luz amarelada que piscava vez ou outra. Mal tive tempo de me manter em pé e ela me virou bruscamente, passeando com as mãos pelo meu corpo como se me revistasse, a música era tão alta que podia ser ouvida de onde estávamos e ela se rebolava no ritmo dela, testando meus limites. Esfregando seus seios cobertos por um vestido de seda fino, suas palmas apalparam minha cintura. Espalmei as mãos na parede à minha frente e passei a mão pelos cabelos, que estava grudado em mim pelo suor. Depois de sarrar minha bunda e coxas como quis, ela me virou de frente para ela. Foi beijando e lambendo todo o caminho que seus dedos trilhavam, degustando de cada reação. 

— A gente tá na rua, gatinha. — murmurei com a cabeça encostada na parede, inalando o ar com brusquidão. Estava tão bêbado e meus sentidos tão aguçados. Vi a cabeça girar um pouco e pesar, tinha tudo para dar errado e acabar vomitando ali, mas estava tão gostoso.

Xiii... — Iara colocou o indicador em nossos lábios, que era a única coisa que separava nosso contato, seus olhos estavam meio instáveis mostrando a pouca sobriedade que ainda lhe restava. Gargalhei achando graça do que não saberia dizer o que era.

Xiii... — repeti o som.

Fechei os olhos me entregando ao escuro e decidi só desfrutar dos toques. Foda-se a policia, foda-se as regras, foda-se se tinha gente vendo, foda-se tudo porque eu daria para Iara naquele instante. Desabotoei a calça a deixando presa nas coxas, afaguei seus mamilos que se tornaram rijos ao meu toque e os lambi descendo os beijos em linhas desordenadas mas que funcionava, porque ela gemia sem pudor. Se sexo bêbado já era uma delícia, sexo bêbado com Iara era um paraíso. 

— Vem cá, vem. — a puxei pela cintura e levantei seu vestido curto, coloquei a calcinha de lado e a meti fundo de uma vez, depois que coloquei a camisinha.

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