𝑇ℎ𝑒 𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟| 𝐷𝑅𝐴𝐶𝑂 𝑀𝐴𝐿𝐹𝑂𝑌

14- Aula de Poções

Na manhã seguinte, os alunos se reuniram na sombria mas bem-equipada sala de Poções, onde o Professor Snape esperava com seu usual ar severo. A tarefa do dia era uma das mais intrigantes e perigosas do currículo: a Poção do Amor.

Harry Potter e Cedrico Diggory compartilharam um olhar tenso, conscientes das recentes tensões envolvendo SN. Ambos estavam decididos a manter o foco na aula, apesar das emoções que os assolavam.
SN se sentou ao lado de Pansy Parkinson, que lhe lançou um olhar solidário. A amizade delas havia se fortalecido ao longo do tempo, especialmente depois dos desafios que SN enfrentou recentemente.

Draco Malfoy e Blásio Zabini ocupavam uma bancada próxima, discutindo em sussurros sobre os ingredientes e as técnicas necessárias para a poção. Draco ocasionalmente lançava olhares na direção de SN, tentando disfarçar a curiosidade e o desconforto que ainda sentia em relação a ela.Rony Weasley e Hermione Granger estavam lado a lado, concentrados em seguir as instruções meticulosas do Professor Snape. Hermione ocasionalmente lançava olhares de desaprovação para a turma de Sonserina, enquanto Rony se esforçava para não se distrair com os acontecimentos ao redor.
Gina Weasley, ao lado de Neville Longbottom, se concentrava intensamente nos ingredientes e nas medidas precisas exigidas pela poção. Ela olhava de vez em quando para Rony, perguntando-se se ele notava sua presença ali.

À medida que a aula avançava, o clima na sala de Poções era carregado de antecipação e nervosismo. Todos os alunos sabiam que a Poção do Amor podia ser extremamente poderosa e traiçoeira se não fosse preparada corretamente, e todos estavam determinados a evitar problemas.
O Professor Snape circulava pela sala com sua habitual precisão e rigor, observando atentamente o progresso dos alunos. Ele oferecia críticas afiadas quando necessário, mas também reconhecia os esforços dos alunos quando merecidos. Aquela aula de Poções não era apenas uma tarefa acadêmica, mas também uma oportunidade para reflexões pessoais e possíveis revelações sobre os sentimentos que os ligavam uns aos outros.

Snape conduziu a preparação da Poção do Amor com sua típica meticulosidade. Enquanto os alunos finalizavam suas misturas, o aroma da poção começou a se espalhar pela sala, envolvendo todos em uma névoa perfumada e intrigante.
Quando chegou o momento de testar os efeitos da poção, Snape se aproximou das bancadas dos alunos, observando cada um atentamente. Com uma expressão impassível, ele instruiu Hermione Granger a inalar o aroma da poção.

Snape, com sua habitual voz grave e severa, quebrou o silêncio tenso na sala. "Granger, o que você sente?"

Hermione, ainda um pouco corada pelo aroma que associou a Rony, respondeu com cuidado: "É... eu sinto um cheiro familiar, Professor. É como se fosse..."

"Sim, continue," Snape insistiu, estudando-a com olhos penetrantes.

"Cheira a... flores frescas," Hermione disse, escolhendo suas palavras com cautela, "e um toque de madeira queimada."

Snape assentiu, fazendo uma breve anotação em seu livro. Então, ele se virou para Cedrico Diggory. "Diggory, e você?"

Cedrico hesitou por um momento, tentando entender a sensação que o aroma despertava nele. "Professor, eu sinto... um aroma doce, quase como... morangos maduros," ele admitiu, sua expressão perplexa enquanto olhava para a turma, tentando identificar de onde vinha aquele perfume inesperado.

Enquanto isso, Snape se aproximou de SN, cuja expressão se manteve impenetrável, embora internamente ela estivesse perturbada com a revelação do aroma associado a Draco Malfoy. "E você, Srta. SN?"

SN reuniu sua compostura rapidamente. "É... um aroma familiar," ela começou, lutando para manter sua voz firme. "Lembra... alguém que conheço."

Snape a observou por um momento, captando a hesitação em suas palavras, mas não pressionou mais. Finalmente, ele se dirigiu a Draco Malfoy, que estava ao lado de SN. "E você, Sr. Malfoy?"