15- Convite inesperado

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Draco Malfoy e Beatriz Potter caminhavam juntos de volta para a Sala Comunal da Sonserina após o treino de Quadribol. O ar estava carregado de uma tensão palpável.

Draco, rompendo o silêncio tenso, perguntou com um tom mais suave: "Está se sentindo melhor hoje?"

Bua olhou para ele com uma expressão mista de cansaço e vulnerabilidade. "Um pouco."

"Eu sei que a última vez foi difícil", continuou Draco, tentando escolher suas palavras com cuidado. "E sobre Diggory... as coisas se resolveram?"

Ela suspirou, desviando o olhar por um momento antes de responder com sinceridade: "Ainda estamos tentando."

Draco assentiu compreensivamente. "Se precisar de algo..."

"Eu sei", interrompeu, sua voz mais suave do que antes. "Obrigada, Malfoy."

Eles continuaram o caminho em um silêncio menos pesado, uma pequena trégua na tensão habitual entre eles.

Eles abriram a porta da Sala Comunal e entraram juntos, o ambiente familiar da Sonserina acolhendo-os com suas sombras douradas e cadeiras estofadas em verde e prata. A tensão que os acompanhava se dissipou um pouco na segurança conhecida de seu espaço comum.

Bia seguiu diretamente para seu dormitório. A tensão da briga recente com Diggory ainda pesava em seus ombros. Ela sabia que precisava de um momento para si mesma.

Subindo as escadas em direção ao banheiro feminino, ela sentia as lágrimas ameaçando escapar. Ela fechou a porta do cubículo atrás de si e deixou-se desabar, as emoções transbordando em soluços silenciosos.

Era um choro carregado de frustração e tristeza. Bia apoiou-se na pia, tentando controlar as lágrimas que continuavam a rolar por seu rosto. Sentia-se ferida e confusa, as palavras ditas na discussão ecoando em sua mente.

Após alguns minutos, ela respirou fundo e ergueu o rosto, fitando seu reflexo no espelho embaçado pelas lágrimas. Sabia que precisava lidar com seus sentimentos antes de enfrentar qualquer outra coisa.

Com um último suspiro, Potter saiu do banheiro, sabendo que precisava encontrar uma maneira de resolver as coisas com Diggory e consigo mesma.

Malfoy estava na comunal, folheando um livro de poções enquanto o fogo crepitava baixo na lareira. Seu pensamento vagava na situação complicada que Bia estava.

O silêncio foi quebrado pelo som de uma coruja pousando à sua frente, trazendo uma carta com o selo da família Malfoy.

Ele abriu o envelope com cuidado e retirou a carta perfumada de Narcisa, sua mãe. As palavras dela eram delicadas e familiares, mas carregadas de uma ansiedade sutil que Draco captou imediatamente.

Meu querido Draco,

Espero que esta carta o encontre bem. Lucius e eu decidimos passar o Natal na Polônia este ano, junto com uns amigos.  Você pode levar quem desejar para nossa casa. Está melhor desde a nossa última conversa? Aguardo o retorno, meu filho.
Com todo amor,

Mamãe

Draco fechou os olhos por um momento, absorvendo a notícia. Sentiu um misto de alívio por não precisar enfrentar as celebrações na Mansão Malfoy com seu pai ausente, e uma pontada de solidão ao pensar em passar o Natal sem a presença dos dois.

Ele pegou uma pena e papel, escrevendo uma resposta breve agora o aviso vindo da mãe, e que pensaria se faria algo no natal. Antes de lacrar o envelope, Draco relutantemente acrescentou uma linha.

𝑇ℎ𝑒 𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑃𝑜𝑡𝑡𝑒𝑟| 𝐷𝑅𝐴𝐶𝑂 𝑀𝐴𝐿𝐹𝑂𝑌Onde histórias criam vida. Descubra agora