8- Vingança

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Tv

- É agora as últimas notícias, uma tentativa de roubo acabou em tragédia hoje quando o dono de uma loja de penhores local atirou no ladrão. O assaltante armado morreu na cena do crime, ele foi identificado como dynho Alves, outros detalhes não estão claro, mas o dono da loja disse que dynho agiu sozinho e que nenhum dinheiro foi roubado . . . .

Desligo a TV, Bragança não tem reação mas continua a olhar para a tv desligada, depois me olha e me observar colocar minhas luvas de couro.

- Se ele a viu pegando o dinheiro e depois entrando no carro, pq não falou nada?.

- Eu não tenho idéia. Me observar levantar, fechar o trinco e parar em sua frente sentada na cama.

- Você sabia que tinha um segundo carro?.

- Eu já te disse tudo!. Agora ela parece estar com medo de mim, que perguntava o mais calma e tranquila possível, até demais.

- Você fez um pai de um garotinho ser morto e quase matou nós duas! E agora está mentindo pra mim!. . . Então que tal isso?!. A partir de agora cada palavra que sair da sua boca vai ser verdade! Ou eu vou machucar você! Deu para entender? O que o Juan disse a você?!. Digo depois de dar uma cotovela em seus rosto fazendo a mesma cair deitada na cama, ela começa a chorar, com uma mão seguro sua boca, a outra aponto em seu rosto com uma certa distância, prendendo uma de suas pernas com a minha. Ela assente.

- Que. . ele disse que. . haveria outro carro dando apoio pra gente mas ele não disse nada sobre todo esse dinheiro e nem disse nada que alguém séria morto. Diz aos prato após eu abaixar um pouco minha mão livrando sua boca.

- Você ia roubar a gente?. Assente com medo. -- qual o verdadeiro nome dele?.

- Ele diz que é Don, mas eu chamo ele de Juan.

- Então vai me levar até ele, e vai ser agora!. Você entendeu?!.

- Entendi. Ela para de chorar engolindo seco.

Saio de cima e ela se levanta soltando o ar preso e vá para o banheiro com a porta aberta.

Tentando recuperar o fôlego ela tentar retocar seu batom.

Sentada na cama sinto o telefone vibrar, era uma mensagem do Juan agradecendo Bragança por mandar a localização, olho para ela que está no banheiro de costas para mim e pela lateral vejo uma sobra preta passar pela janela já que estava com a cortina fechada, a trava da porta começou a mecher.

Levante depressa para levantar o colchão contra a janela e ouvi um disparo vindo do banheiro, só deu tempo de ver a cabeça de Bragança explodir corri para trás da porta esperando o outro entrar, eram duas pessoas então, comecei a respirar fundo, meu pai em que merda eu fui me meter.

Ouvir passos devagar pisando em cima de vidros, era no banheiro, ao que olhei para a porta do mesmo, parte de uma arma, corro segurando-a apontando para baixo tentando arranca-la do grandão, um empurra empurra para lá e pra ca, ouvi a porta da frente ser aberta, o trinco foi estourado, mas seja quem for teve dificuldade por conta do colchão, era um calção de cama queen, é bem pesado.

Enquanto isso deferi vários socos no cara do banheiro que já estava ensanguentado e desmaiado, arranquei a barra de alumínio da cortina do banheiro e enfiei em seu peito fazendo jorrar sangue de sua boca. Eu estava sentindo uma fúria fora do normal, eu nunca havia matado ninguém, até agora.

Peguei a espingarda, ao que viro o outro cara entrou e não deu tempo dele que estava com uma pistola vir para cima ou atirar, mirei e explodir seus miolos, estava com a cara toda ensanguentada com um sangue que não era meu, olhei pela janela do banheiro e pela porta para ver se não vinha mais ninguém, fiquei um tempo parada lutando com os demônios dentro de mim, até o me sentir bem e sair dali.

Fui atrás de Carla, a mesma chamou um cara que estava ficando, essa não sabe o que quer, desconhecido por mim, para que me ajudace a tirar a pequenas esferas disparadas da arma que pegou em meu braço.

- Calma, calma. pediu o cara ao perceber que meu braço começava a tremer ao que eu tentava fazer para-lo de tremer.

Depois ele o enfaixou e Carla pediu que ele fosse embora.

- O que fez com o dinheiro?. Posso guarda-lo em segurança pra você. Minha irmã pergunta.

- Chega!.

- Esse tal de Juan, tem um nome real?.

- Don, talvez.

- Vou perguntar ao Gui, talvez ele conheça. Eu não posso parar de pensar no que poderíamos fazer com tanto dinheiro.

- Para com esse papo.

- Aah tá bom!. Eu conheço muitas moças enrolados com mulheres casadas, mas você é a única que rouba uma espelunca para ajudar o marido!. Loucura!. Não se preocupe com isso, eu vou dar um jeito!. Diz exaltada se mandando.

Passei Boa parte da noite pensando no que eu poderia fazer, resolvi ir atrás do Juan.

- Cadê o Juan?. Pergunto para uma dançarina talvez? Ela estava vestida somente com um bory e uma encharpe felpuda branca.

- Está no camarim.

- E onde é isso?.

- Por ali. Parou de olhar o celular apontando a direção.

Entrei em uma sala com um monte de mulheres seminuas, Juan estava sentado em uma cadeira com uma delas de costas para mim. Tirei o martelo de trás de minhas costa onde eu havia posto é comecei a martelar sua mão segurando seu braço. As garotas olhavam assustadas sem saber o que fazer. Na cadeira mesmo, o derrubei no chão de frente para mim, ele segurava a mão na qual eu martelei urrando de dor.

Me ajoelhou com uma perna e a outra em pé servindo de apoio, pego um prego posicionando no meio de sua testa com o martelo em posição pronta para martelar.

- De quem é o dinheiro que está comigo?.

- Não se preocupa, vão buscá-lo. Diz com dificuldades em zombaria, ameaço martelar sua cabeça. - NÃO!.

- Liga para eles!.

- Alguém liga para o Gui. Uma das mulheres discava no telefone, eu já estava me tremendo, mas não era de medo e sim para não matar o desgraçado a minha frente.

Peguei a mala que os caras que deram uma surra no dynho haviam deixado com o Enzo Lucca, lhe mostrei.

- Lembra disso?!. Ele nada respondeu, com a parte de trás do martelo a qual se usar para arrancar o prego, abro sua boca e enfio minha mão junto com a bala dentro de sua boca, até sua garganta, me certificando de que ele irá engolir e tampo sua boca, ele engoliu. A mulher que ligou se aproxima com o aparelho.

- Alô!.

- Gui?.

- Lamento, liga mais tarde, já fechamos.

- Eu ligaria, mas o Gui ficaria aborrecido por ter que esperar.

- Do que se trata em?.

- Eu estou com uma coisa que é dele. Digo pisando na barriga de Juan.

- Huum, e o que seria?.

- Um milhão de dólares.

- Aguarda aí. . . Você tem algo que me pertence.

- É o que está parecendo. Ao ouvir sua voz a raiva me consumia, fazendo eu aperta com toda força o martelo em minha mão e o pé em cima de Juan lhe prendendo o ar.

- Está me ligando. . . Porque? Espera que eu compre o que já é meu?.

- Eu não estou vendendo, eu vou dizer a hora e o lugar e você vai vir buscar, você entendeu?

- O que você ganha nessa?.

- Apenas uma coisa, eu saio da jogada.

- E os seus parceiros concordam com isso?

- Eu não tenho parceiros!.

- Discutiu esse assunto com mais alguém?.

- Não!. Só com você.

- Você não é muito boa nisso não é?. Desliguei sem dar respostas.

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