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- Melhor ficar longe de Noah Urrea e da herança de meu neto.- Ameaçou.- Você não passa de um divertimento para ele, nos duas sabemos que Noah sempre voltara para Gabriela, são alma gêmeas afinal.

Revirei os olhos. Ela estava me ameaçando e agindo como se aquilo fosse normal? Realmente, o ser humano é algo desprezível. Katherine se retirou da sala, me deixando ali com a prova de sua loucura nas mãos. Kyle entrou correndo em minha sala, ao ver a mais velha se retirar dali.

- Você está b...- Seu olhar estava preso nas fotos da minha mesa.- O que...- Juntei todas as fotos, recolocando-as no envelope novamente. Olhei-o, o rapaz ainda parecia em choque.

- Temos que contar para os Urreas.

- Não, essa é a última coisa que iremos fazer.

- Sina...

- Envolver eles só vão piorar a situação Kyle, não posso arriscar.

- Não envolver também.

- Sei me virar sozinha.

- Essa mulher é louca Sina.

-Estou ciente.- Kyle continuou olhando para o envelope.

- Tome cuidado.

- E você, nada de contar para os Urreas.

- Como quiser.

Seu olhar cúmplice me relaxou, ele não contaria nada nada, mas eu sabia que duas pessoas não podem guardar um segredo.

[...]

Suspirei aliviada ao pisar no apartamento. A primeira coisa que vi ao entrar, me deixou feliz e completamente aliviada. Luiza dormia sobre Ana, que por sua vez assistia crepúsculo na televisão.

- Crepúsculo? Seria mesmo, Ana?

- É um bom filme.

- Precisamos revisar seus critérios para bons filmes.

- Oi? Vamos esquecer completamente dos seus pôsteres de Edward Cullen?

- Por favor Ana, esses eram de Joalin.

- Os claro, os seus eram de Jacob Black sem roupa.

- Ele não estava sem roupa.

- Minha querida, estava quase tudo de fora naqueles pôsteres.

- Como foi hoje?

- Cansativo, e aqui?

- Super tranquilo, Luiza brincou o dia inteiro.

- Que bom, a quanto tempo ela está dormindo?

- Uns quinze minutos, eu acho.

- Vai ficar para o jantar?

- Se você cozinhar.- Seus olhos brilharam com expectativa. Ri.

- O que gostaria de comer, madame?- Antes que pudesse responderleves batidas na porta chamaram nossa atenção.

- Esperando alguém?

- Não.

- Não convidou o modelo delícia hoje né?

- Não ana.- Sorri. Abri a porta, tendo o vislumbre do sorriso debochado do modelo.

- Modelo delícia?

- Ótimo Ana, você acabou de inflar o ego dele.- Ana riu.- O que devo a honra de sua visita?

- Te devia um jantar melhor.

- Devia?

- Trouxe lanche da última vez.

- É, ele devia sim.- Ana disse.

De repente Mãe •|• Noart AdaptationOnde histórias criam vida. Descubra agora