De repente Mãe •|• Noart Adaptation

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Adentramos em meu apartamento na noite de terça-feira. Eu estava morta, minhas costas pediam urgentemente por uma massagem. Ficar em uma cadeira hospitalar por quarenta e oito horas não era nada confortável, no entanto, havia sido um bom sacrifício.

Sorri ao ver Luiza no tapete da sala, não há via desde domingo. Não sabia que sentiria tanta falta dos seus dedinhos completamente babados.

Deixei as bolsas de Gabriela no chão, correndo até a menininha, que abriu belo sorriso ao me ver. Abracei-a apertado, transmitindo toda a saudade que eu estava dela. Deixei um beijo na testa de Luiza antes de nos separar.

- Ela é linda.- Gabriela elogiou, ainda agarrada a seu filho.

- Sejam bem-vindos.- Sorri, pegando Luiza no colo.- Princesa, essa é a tia Gabriela e aquele é o bebê dela, Julian. Eles vão morar com a gente agora.

Luiza os olhou por instantes até abrir um belo sorriso e esticar as mãos babadas para a Morgana. Deixei-a no chão novamente, permitindo assim, que ela engatinhasse até aos novos membros da nossa família. Gabriela se abaixou no chão, ajudando Luiza a se levantar e ver com perfeição o bebê.

- Por que ninguém está registrando esse momento lindo?- A voz de Ana tomou conta do cômodo, enquanto ela sabia da cozinha com as mãos na cintura e a cara fechada.- Vamos modelo gostosão, tira foto desse momento.

Noah andou rapidamente até a mais velha, a abraçando fortemente. Ana batia em suas costas e dizia palavras que eram abafadas graças a blusa de Noah.

- Quer me matar garoto? Olha que eu faço isso primeiro em.- Bufou, arrumando o avental agora amassado em seu corpo.

- Gabriela está é Ana Smith, a babá de Luiza e bajuladora de Noah.

- Bajuladora? Nunca.- Cruzou os braços.- Esse aí não merece mais nada de mim.

- Você me ama Smi.

O rapaz depositou diversos beijos no rosto da babá, que tentava a todo custo empurra-lo, porém sua risada não a permitia fazer muita coisa. Gabriela observava a cena com um sorriso de canto, que se intensificou ao ver Luiza se juntar aos dois na bagunça.

- É um prazer conhecê-la senhora Smith.

- Me chame apenas de Smi, ou Ana, querida.- Sorriu ao se livrar das mãos de noah.- Seus pais voltam amanhã de tarde Si, e eu também.

- A tarde? Vai me deixar com a aberração a manhã toda?

- Assim você me ofende coração.

- Sinto muito Si, porém tenho consulta amanhã.

- Certo, nos vemos amanhã às tarde então.

Ana sorriu, deixando um beijo em Luiza antes de partir. Mesmo que a mais velha me pedisse, eu não conseguia me manter tranquila em relação a sua consulta, segundo Ana era apenas de rotina, nada que eu precisasse me preocupar. Decidi deixar minha preocupação de lado por enquanto, pensaria sobre o assunto na trade seguinte.

- Vou te mostrar seu quarto.- Peguei novamente as coisas da mulher.- A casa não é grande, conseguirá se localizar sem dificuldades.

- Obrigada novamente Sina.

Caminhamos pelo curto corredor do apartamento, e por fim, adentramos o quarto que costumava ser de Joalin.
Tudo estava diferente, dês da cama até o papel de parede. Me perguntei como era possível não reconhecer mais aquele cômodo.

Deixei as bolsas sobre o chão, enquanto Gabriela olhava atentamente cada móvel. As de Joalin ainda estavam no guarda-roupa? Me controlei para não o abrir, queria que Gabriela se sentisse confortável ali, invadir sua privacidade não ajudaria em tal processo.