Cap. VII

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Você vai chegando em uma certa idade e sua mente começa querer te pregar peças ou a ter ideias que não sejam tão normais, e isso só piora quando você olha para frente e se depara com a sua imagem espelhada, era como olhar para a escuridão e ela te...

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Você vai chegando em uma certa idade e sua mente começa querer te pregar peças ou a ter ideias que não sejam tão normais, e isso só piora quando você olha para frente e se depara com a sua imagem espelhada, era como olhar para a escuridão e ela te olhar de volta sabendo todos os seus medos e anseios.

— Você sabe que isso da medo? _enterrogei o par de olhos que me encarava

— Ainda não descobrimos quem de nós dois é

— Não, ainda não...

— Mamãe disse que não era verdade está história.

— Será mesmo? Talvez ela diga para que a gente não descubra quem é...

Falei isso passando meu dedo em seu rosto, como se ligasse os pontos que ali existiam e tentasse me conectar mais ainda a ele.

— Sabe... mesmo que o Maligno seja você jamais vou te abandonar...

— E se for nós dois? _me perguntou com um sorriso e acariciando meus cabelos.

— Aí seria um problema, pois iria continuar igual ao que somos agora.

— Papai percebeu ontem. _ele disse isso e ficou vermelho.

— Mas eu te avisei, eu disse a você para ter limpado o rosto.

— Me esqueci, na hora que ele me viu me chamou pelo seu nome e depois passou o dedo no meu rosto.

— Ele disse algo? _perguntei curioso, como medo dele ter levado uma bronca.

— Que outra destas e castigo, se a nota for menor que Oito também e castigo e desta vez dobrado.

Olhei sério para ele pensando como conseguíamos enganar todo mundo menos nosso pai, ele sempre notava quando nos trocamos de lugar, mesmo quando arrumação um jeito de esconder as sardas do rosto do meu irmão.

Tiramos os colchões do chão e devolvemos eles para nossas camas, Papai dizia sempre que deveríamos procurar nossa individualidade, que não devíamos achar que um era cópia do outro. Quando ele fez a pequena reforma em nosso quarto pedimos uma cama de casal, mas ele se negou a dar a cama dizendo que não poderia é neste gasto no momento.

Depois de arrumar o quarto corremos ao banheiro para tomar banho, está era uma das coisas que ainda fazíamos juntos e nossos pais diziam sempre "Vocês já estão grande para tomar banho juntos", sempre que possível eles diziam para não fazer isso e tínhamos que nos arrumar por partes.

— Você ainda está com a maquiagem?

— Sim, escondi no seu guarda roupas!

— Você e o Maligno!!!

Olhei para o espelho e seus olhos faltaram sair da órbita de tão grandes que ficaram com aquela minha afirmação.

Não demorou muito para descer prontos para ir tomar o café da manhã, havíamos nós vestido da forma mais igual o possível, o mesmo penteado e combinamos de falar somente o básico.

PARA SEMPRE - VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora