Cap. VIII

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Era difícil ou talvez complicado, mas está situação era bem diferente ou incomum em visto de muitas histórias que ouvi durante anos como promotor público, eu havia lido os autos do processo, senhor Jonas havia sido condenado por agressão física é ...

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Era difícil ou talvez complicado, mas está situação era bem diferente ou incomum em visto de muitas histórias que ouvi durante anos como promotor público, eu havia lido os autos do processo, senhor Jonas havia sido condenado por agressão física é tentativa de assassinato.

— O senhor deve achar que eu, como mãe não consigo demostrar minhas emoções...

— Eu não estou aqui para julgar a senhora ou qualquer um da sua família.

— Eu entendo o senhor, por isso vou perguntar mais uma vez, o que aconteceu com meu filho... Pois durante os últimos anos, ninguém veio aqui saber como estavamos, após a prisão do meu marido, perdi meu emprego, só não passamos fome, pois Jonas sempre foi precavido, a vida dele sempre foi priorizar o bem estar dos meninos.

Olhei para aquele par de olhos cheio de esperança, ela esperava boas notícias de seu filho, mesmo sabendo que aquele visita repentina não se tratava disso, tentei contar a ela da maneira mais simples o estado de saúde do Eros.

Quando por fim disse o que havia acontecido e o porquê de nossa visita ouvi um barulho alto vindo da entrada daquela casa, é me levantei o mais depressa possível ao notar uma pessoa caída no chão, chamei pelo Renan que ainda se encontrava no andar de cima.

Ele me ajudou a pegar aquele senhor que estava desacordado, dona Elisângela e Erickson ficaram transtornados ao Ver aquele homem caído no chão, não tivemos outra escolha a não ser levar ele ao hospital mais próximo, precisava ter certeza que ele estava bem, não somente ele mas Erick e dona Elisângela que estava bem agitada. Estranhamente as pessoas cochichavam muito quando entreguei os documentos daquele senhor para abrir sua ficha médica.

— Você notou o murmúrio que se instaurou aqui?

— Sim, acho que não foi uma boa ideia ter trazido ele para este pronto socorro. _Renan me disse isso apontando para a entrada.

Vi que alguns PM se aproximaram da recepção e fizeram algumas perguntas e foram para a área de emergência, olhei para meu marido que já estava com uma cara de poucos amigos.

— Não vamos começar um tiroteio aqui dentro! _Falei isso quando percebi que ele passou a mão na cintura.

—  Só se for em último caso, ou você acha que não notei a sua arma?

— Tanto faz, estamos aqui somente para avaliar uma provável situação de risco.

Conforme chegamos na área de emergência era possível ouvir uma gritaria sem sentido, parecia que a presença do senhor Jonas não era muito bem vinda naquele pronto socorro.

— Droga! _Renan falou isso em tom de protesto já sacando sua arma.

— Vocês não podem fazer isso com meu pai, deixem ele em paz.

— Não só podemos como vamos prender este bandido...

— Por favor me soltem, eu já vou embora...

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