Cap. II

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Cinco longos dias está era a contagem exata do incidente, eu simplesmente pedi desculpas ao Lui e sai correndo de dentro daquele banheiro sem dar tempo dele me falar uma única palavra, meu medo naquele dia e nos seguintes era que ele poderia me mandar embora a qualquer momento.

Depois deste dia ele somente passava por mim e fazia alguns gestos, que sempre achava um pouco estranho, mas não perguntei nada, pelo fato de acabar dizendo a ele algo que fosse irrita-lo.

No final do meu expediente fui avisado que na semana seguinte iniciaria meu curso de Libras, eu até havia me esquecido deste acordo feito com a empresa, seriam aulas três vezes na semana durante os próximos dois meses.

Acordei com o barulho do despertador do Relógio marcando Cinco horas da manhã de uma Segunda-feira, as merecidas férias haviam acabado, fui meio obrigado a pegar férias de um mês e meio , meu pai e minha mãe ameaçaram me tirar da empresa, de iníci...

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Acordei com o barulho do despertador do Relógio marcando Cinco horas da manhã de uma Segunda-feira, as merecidas férias haviam acabado, fui meio obrigado a pegar férias de um mês e meio , meu pai e minha mãe ameaçaram me tirar da empresa, de início achei que era só uma ameaça boba por parte deles, mas vi que ela se tornou seria quando o senhor Arthur junto com meu irmão Ramon apareceram com uma cara não muito boa a pouco mais de um mês na minha sala.

Eu olhava para ambos e ainda não acreditava que eles realmente vieram me tirar de dentro da empresa, e menos ainda não acreditava naquele documento que eu estava lendo.

—  Não acredito que vocês vão fazer isso? _gesticulava rápido, o que fez Ramon gritar comigo.

—  Seu idiota! Da para ficar calmo?

Mostrei o dedo do meio a ele e joguei aquele documento na minha mesa, sabia que aquele luta eu havia perdido, eu somente tinha duas opções ou aceitava meu afastamento de Quarenta e cinco dias ou meu pai iria pedir a diretora para me "demitir".

—  Nem me olha assim Luiz, você está trabalhando a três anos direto, não tem vida social e só trabalho, e isso so piorou no último ano. _meu pai falava e gesticulava para que eu entendesse seus motivos.

—  Não quero saber desta conversa!

—  Não quero saber desta conversa. _meu irmão disse repetindo minhas palavras.

—  Melhor você parar.

—  Melhor você parar

—  Ramon já te avisei!

—  E você vai fazer o que seu mané?

Não pensei duas vezes em pegar o suporte de canecas e jogar na cabeça dele que desviou no último segundo, meu pai olhava incrédulo para nós dois, que acabamos rindo da sua cara de desesperado ao dizer que não tinha mais idade para ficar controlando dois marmanjos que pareciam crianças.

PARA SEMPRE - VOCÊOnde histórias criam vida. Descubra agora