Luiza onAcordo num quarto velho,estava tonta e minha cabeça doia.Tento me levantar mas não consigo,olho para meus pés e eles estão preso com uma corrente.
Que merda é esta? Onde eu estou?
Estava confusa, não fazia ideia onde estava mas alguns flashback invadem minha mente. Me lembro de estar na praia de ir até minha moto e depois ouvir aquela voz.
Paro um pouco e fico a pensar, me lembro da conversa que tive com ex sub do morro do meu irmão. Na altura não liguei mas agora as palavras dele, o bilhete que recebi todo se começa a encaixar e a fazer sentido.
A porta é aberta, ele entra no quarto. Sinto um arrepio percorrer todo meu corpo.
Luiz: Finalmente a bela adormecida acordou - ele caminha até mim - É bom te ver Milena ou devo te chamar de Luiza? - ele anda pelo quarto- Talvez prefira Arlequina- ele para de costas para mim
Fico assustada com tantas informações que ele sabe de mim mas para uma pessoa que finge a própria morte já não duvido de nada.
Eu: O que você quer? Já não chegou acabar com minha família e minha vida a sete anos atrás? - tento controlar minha raiva mas olhar para a cara dele e não me lembrar do passado é quase impossível
Luiz: Meu objetivo ainda não foi comprido por isso não ainda não chega - ele me olha com um sorriso diabólico
Ele anda de um lado para o outro no quarto, de braços atrás das costas.
Eu: Dá para parar de andar de um lado para o outro? Esta a me deixar tonta- posso estar a assinar minha sentença de morte mas eu não vou baixar a cabeça para este cara
Luiz: Controla a essa lingua, garota - ele pega numa cadeira que tinha ali e se senta
Ficamos a olhar um para o outro. Tinha vontade de revirar os olhos mas me controlei.
Eu: Por quê? - eu queria respostas
Ele solta uma gargalhada sem graça e me olha.
Luiz: Você quer saber qual parte? A de sete anos atrás?Minha "morte"? - ah que raiva a ironia dele
Eu: Convém saber a história desde do início não acha?- se ele quer brincar, então que comecem os jogos
Luiz: Você e mesmo igual ao seu pai - ele parece que me esta avaliar
Eu: Isso para mim é um elogio
Luiz: Não era para você ter sobrevivido aquele tiro - ele começa a falar
Eu: É mais eu sobrevivi - falo sem desdém
Luiz: Fica calada e escuta- ele está a ficar nervoso, melhor ficar quieta - Continuando, quando soube que tinha sobrevivido, tive que arrumar uma solução, sabe Mi- ele para de falar - Luiza, é bem fácil fazer certas coisas basta ter dinheiro. Foi fácil colocar seu nome no lista dos mortos e sem Cobra e Lobão meu caminho estava livre e podia tomar o que é meu por direito mas...- corto mesma hora
Eu: O morro nunca foi seu por direito porra nenhuma. As leis do morro são claras, sempre o herdeiro mais velho fica no comando do morro - ele fica vermelho de raiva
Luiz: Cala a boca- ele aumenta a voz -Pedro sempre foi o filho perfeito, sempre teve tudo que eu queria - toquei na ferida - Como eu ia a dizer mas Ph assumiu o morro e a dor e sentimento de vingança só lhe deu mais força para erguer o morro de novo e com alguns aliados o morro ficou cada vez mais forte e não pode tomar ele para mim. Depois tinha você que podia se lembrar de qualquer coisa mais uma vez dinheiro faz milagres, você foi para o orfanato e logo a seguir falei com um casal que me devia uns favores e aí você foi para Londres, mas tinha garantir que você estava bem distraída mandei meu sobrinho para lá- fiquei em choque
Eu: Filho da puta- minha raiva cada vez aumentava mais
Luiz: É isso mesmo, era só para ser um divertido para Philip e te manter ocupada mas não o embecil tinha de te engravidar- fecho o punho
Eu: Mais você foi preso e morreu tudo isto pouco tempo a seguir da invasão e eu só conheci Philip com 15 anos
Luiz: Correto foi preso pouco tempo depois por que me enganaram mas eu controlava tudo de lá de dentro e mimha morte foi só para desviar atenção e eu poder planear tudo
Eu: E Gabo?
Luiz: Esse infeliz não servia para nada, me fez um favor mata lo - meu Deus como ele fala assim do filho - Nem para invadir um morro deve, a parte boa é que colocou Ph fora do caminho- aí ele esta pisar a linha
Eu: Lava a boca para falar de Ph - tento me levantar mas as correntes não me deixam
Luiz: Ui não te pode falar no namorado que ela fica estérica - ele revira os olhos - Bem, acabou minha paciência e chega de falar do passado - ele se levanta da cadeira e sai do quarto
Fico sozinha absorver toda a informação que ele me contou. Todo mal que aconteceu a minha família foi culpa dele.
Que raiva deste desgraçado, ele que me aguarde!
Assim que sair daqui eu vou vingar pela morte do meu pai e meu padrinho.
Luiza off
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De volta ao morro ( Em Revisão)
Teen FictionDepois de muita dor e sofrimento, Luiza decide voltar para onde um dia foi feliz. Por sorte seu grande amor nunca se esqueceu dela.