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Luiza on

Assim que sinto o Matheus a ser puxado do meu abraço,olho para a frente e vejo o Ph em cima do meu irmão.

Tentei de todas as formas tentar separa-los, gritei e chorei. Já não aguentava mais, meu irmão não queria machucar o amigo por isso só se defendia. Eu não ia ficar a ver o meu irmão ser agredido sem culpa.

Naquele momento apenas fiz o que meu coração mandou. Respirou fundo e fechei os olhos apenas digo o nome que me vem na cabeça.

Eu: Henrique, para! - abro os olhos e Ph já não está em cima do meu irmão, corro para ele e ajudo - Sai daqui depois eu falo com você- ele não disse nada apenas saiu dali

Ph mandou todo mundo sair dali, ajudo o meu irmão e levo-o para minha casa, pelo caminho ligo para a Bea e peço para ir buscar a minha filha.

Chego em casa, Matheus sentou no sofá e eu fui buscar a caixinha de primeiros socorros.

Eu: Olha o que arranjou, parece quando me defendia dos garotos - limpo o machucado no canto da boca

Menor: Eu faço qualquer coisa pela minha Magali

Eu: Eu sei, Cocas

Menor: Cê se lembrou do meu apelido

Eu: Fui uma das primeiras coisas que me lembrei mais não sabia de onde vinha

Menor: Me desculpa - ele baixa o olhar

Eu: Não precisa de pedir desculpa, a culpa fui minha eu...Eu nunca devia ter saído de casa

Menor: Me conta o que se passou naquele dia

Conto tudo que me lembrava daquele maldito dia, ele me contou como ficaram as coisas depois daquele dia, me contou que o Henrique se culpa por não me ter protegido.

Eu: Agora fique aqui, a Bea deve estar quase a chegar, eu vou atrás do Henrique

Menor: Ninguém sabe onde ele se mete quando tá puto

Eu: Eu tenho uma pequena ideia onde ele está- saio de casa e vou até à parte mais alta do morro

Pelo caminho, penso em mil uma coisas ao mesmo tempo. Sempre tive ao lado da minha família e do único homem que amei na vida.

Eu: Sabia que ia te encontrava aqui - me sento ao seu lado

Ph: Por quê? - ele diz olhando para o morro

Eu: Eu até à pouco não sabia, o Matheus me chamou de Magali e aquilo parece que fez um click na minha cabeça

Ph: Me desculpa, morena - ele olha para mim com  lágrimas

Eu: A culpa não foi sua nem do meu irmão, a culpa foi minha

Ph: Me conta o que se passou

Eu: Naquele dia, eu queria ir ao parque mais o Matheus não queria me levar porque era o dia que ia ter aquela competição que vocês andavam a treinar a meses

Ph: Me lembro bem dessa competição, sabíamos que íamos ganhar

Eu: É eu sei - sorrio e continua a contar- Depois ele saio de casa e eu fiquei a fazer birra e assim que consegui eu sai de casa e fui brincar mais depois de um tempo ouvi os fogos e comecei a correr e no caminho os tiros eram mais intensos então me escondi num beco e - ele me interrompeu

Ph: Foi por isso que quando chegou, cê ficou parada naquele beco? Foi ali que teu pai ... - ele não consegue continuar a frase

Eu: Sim, ele me salvou, depois de ver o meu pai ali caido no chão eu saio dali a correr eu só queria ir para casa mas o mesmo homem que matou me pai veio atrás de mim e atirou em mim - já estava a chorar de mais - O resto eu já contei hoje de manhã

De volta ao morro ( Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora