Menor onO clima aqui em casa tá pesado, minha mãe não para de chorar, bia e eu tentamos a calma lá mas nada resulta.
Ligo para o Ph, ele diz que ainda não tem notícias mais contou-me que minha irmã viu o desgraçado do ex dela, ontem no baile. Estou ansioso por o encontrar aquele filho da puta e ensinar que nunca se brinca com a minha irmã e sai impune.
Eu:Bia fica com a minha mãe que eu vou ter que sair, volto já -dou um beijo na testa da coroa, pego minha chave e saio de casa
Pego minha moto e canto pneu para o boca, cumprimento os parceiros e vou falar com o Farofa.
Eu: Iae irmão- faço um toque com ele
Farofa:Fala Menor, já soube da tua sobrinha, como ela tá?
Eu:Cara ainda não sabemos de nada, já liguei para o Ph mais eles ainda não tem notícias nenhumas
Farofa:Relaxa irmão, ela é guerreira como tua irmã
Eu:Pior que é verdade, aquela menina já passou por tanto e continua com um sorriso no rosto
Farofa:Vai ver cara,ela vai ficar bem, mais por quê que tu queria falar comigo?
Eu:Tu lembra daquele plaba que tentou entrar aqui?
Farofa: Aquele que tua irmã pediu para não deixar subir?
Eu: Esse mesmo
Farofa:Lembro sim
Eu: Então esse cara é o ex da Luiza e pai biológico da Laura
Farofa:Cê tá brincando mano, que filho da puta
Eu:Nem me fala, tou com mô vontade de encher aquela cara de vagabundo cheio de chumbo - falo com raiva -Parece que ele tive aqui o dia do baile
Farofa:Cara, Ph quis baile livre é normal
Eu:Eu quero que tu descobra onde ele tá
Farofa: Vai ser difícil mais nós dá um jeito
Eu:Obrigado irmão, agora vou voltar para casa que coroa não está bem
Farofa: Vai lá irmão, é tenha fé que a tampinha vai conseguir
Eu:Valeu
Saio do boca e volto para casa, chego rapidão em casa. Entro e vejo a Bia sentada no sofá olhando para o nada e com o celular na mão.
Eu:E tá moscando? - mal falo vejo a Bia a dar um salto do sofá
Beatriz:Filho da ....- ela para - de uma égua
Eu:Não ofende dona Rosa. Por falar nela onde mimha coroa está?
Beatriz: Consegui fazer com que ela tomasse um remédio e ela está à dormir
Eu:Valeu,por cuidar dela - me sento no sofá- Já tem novidades?
Beatrz:Meu irmão ligou disse que estão vindo para casa mas Laurinha tive que ficar em isolamento, ela tá pior Matheus - os olhos ela estão lagrimejando
Puxo ela para um abraço e tento acalma-la, para mim não está sendo fácil mais eu imagino a minha irmã e o Ph que devem está sofrendo para caralho, tenho que me manter forte por minha família.
Menor off
Luiza on
Chego em casa da minha mãe, saio do carro batendo a porta com força.
Ph: Isso quebra, não foi você que comprou - ele resmunga mais nem ligo
Entro em casa e, chego na sala e vejo a Bia abraçada o meu irmão a chorar. Caminho devagar e me sento ao lado da Bia, passo a mão nas costas dela e ela logo olha para mim.
Não aguento segurar as lágrimas e elas caiem pelo meu rosto, logo Bia e puxa para um abraço apertado.
Beatriz: Vai correr tudo bem - ela sussura no meu ouvido e me aperta ainda mais
Menor: Se acalma princesa - sinto a mão do meu irmão no meu cabelo - Conta aí o que a médica disse
Saio do abraço da Bia, respiro fundo e limpo as lágrimas que teimavam em descer. Olho para o Ph que está sentado no outro sofá e ele estava com um olhar preocupado, assim que nossos olhares se cruzaram ele fecha a cara, sabia que ele estava magoado pela nossa mini discussão.
Eu: A médica disse que a Laura tem que ser transferida para uma clínica o mais rápido possível e que ela precisa do transplante urgentemente
Menor: Eu não posso fazer esse trem de transplante?
Eu: Não infelizmente você não pode Matheus
Menor: Como assim, cara?
Eu: Para este tipo de transplante é preciso ser 100% compatível e nenhum dos dois é - me controlo para não voltar a chorar - Eu sou 80%, você é 55%
Beatriz: Quando a Laurinha vai para a clínica? - com essa pergunta sinto os olhos do Ph sobre mim, engoli em seco e olhei para a minha amiga
Eu: Ela não vai pelo menos por agora
Menor: Por quê não? - Matheus levanta do sofá num pulo
Ph: Por quê tu irmã é orgulhosa para caralho e só pena no orgulho dela e não na Laura- sinto as palavras do Ph sendo costidas de uma forma fria
Naquela hora ficou um silêncio constrangedor na sala, eu chorava em silêncio. Sabia que ele tinha razão, eu estava sendo orgulhosa e não estava pensando na vida da minha filha.
Menor: Caralho, Luiza o que tu tem na cabeça? É a vida da tua filha que está em jogo, larga o orgulho e pensa com a cabeça- Matheus me olha irritado
Me senti a pior pessoa do mundo, mais eles têm razão eu não posso deixar o orgulho me vencer.
Eu: Tu acha que é fácil para mim? Ver minha filha numa cama do hospital, lutando para viver, sem saber que vai conseguir ou não? Porra é a minha filha, a minha menina - já chorava rios e mares
Menor: Então para de ser orgulhosa e aceita a nossa ajuda,Porra! - ele olha para mim e grita
Não digo mais nada, apenas saio de casa a corre. Com os olhos embasados pelas lagrimas, saio sem rumo. Sinto o olhar das pessoas sobre mim, algumas me olhavam confusas por não saber o que se passa com a minha filha, outra com um olhar de pena.
Vou para o único lugar que tenho paz. Subo o morro e chego no topo. Caminho mais um pouco e lá tinha uma árvore, subo para o topo da mesma e fico ali a olhar o morro e choro tudo o que está guardado no meu coração.
Por quê meu Deus? Por quê minha menina?
Luiza off
VOCÊ ESTÁ LENDO
De volta ao morro ( Em Revisão)
Novela JuvenilDepois de muita dor e sofrimento, Luiza decide voltar para onde um dia foi feliz. Por sorte seu grande amor nunca se esqueceu dela.