A submissa

capítulo 15

Oi gente, desculpa a demora para postar os capítulos, agora irei postar com mais frequência, tenham fé em mim.
Espero que gostem, não esqueçam de votar e comentar no capítulo.

PV Christian

Acordo sendo praticamente sufocado e não sei de onde vem esse peso que está quase me sufocando. Abro os olhos e vejo que o motivo para tal evento é Harry estar praticamente todo em cima de mim, estava tão ligado na minha quase asfixia que nem notei o peso do corpo dele contra o meu. Bom meu menino está com o braço direito e o ombro encima do meu pescoço (o motivo de minha quase asfixia), o nariz no meu ouvido (que parando pra pensar agora faz cosquinha, mas estou tanto ficar imóvel para não acorda-lo), uma perna em volta de minha cintura, as outras partes do corpo dele está jogada pelo resto da cama. Ao qual, agora percebi que estou a ponto de cair, meu deus, esse menino é muito espaçoso. Solto uma risadinha com meu pensamento.
Começo a sentir o cheiro de bacon sendo frito me dando uma fome. Saio devagar da cama para não acordar Harry e com esse feito quase caio de bunda no chão, sorte que ele não acordou com o barulho do impacto da minha mão com o chão, por precaução boto o travesseiro que estava usando para ele agarrar e não cair da cama.
Vou em direção a cozinha e encontro Ana fazendo o café da manhã e a mesa quase toda posta, ainda falta algumas coisas.
-Bom dia. - falo chamando sua atenção.
-Bom dia. - fala me dando um sorissinho.
-Está tudo bem? - pergunto pois estou achando ela estranha.
-Sim sim. - me responde, não acredito nisso.
-Ana, me fala o que está havendo. - peço quase ordenando a ela me contar.
-Pode tirar esse tom de ordem da sua voz que você está na minha casa e não na sua empresa. - ela fala grossa, tudo bem, eu acho que mereci.
-Tudo bem, desculpa, mas me conta o que houve.
Ela suspira.
-Quando você vai fazer o teste de paternidade? - ela pergunta sem me olhar.
-Hoje mesmo, pedi para a minha secretária agendar ontem antes de sair do trabalho, por quê?
-Você não vai tirar ele de mim, vai? - ela pergunta, quase que afirmando, mas ainda sim uma pergunta.
-Como? Claro que não Ana, pra ele você é a mãe e eu sou o pai, independente do resultado vamos continuar sendo pai e mãe dele, eu até caso com você se for para a gente adotar ele casa não seja meu filho biológico. - digo sendo o mais sincero possível.
Ela me olha de olhos arregalados, o que eu disse pra ela me olhar assim? Começo a repassar a frase em minha mente, PUTA QUE PARIU, EU DISSE QUE CASAVA COM ELA. CHRISTIAN GREY, EU, UM GREY DISSE QUE IRIA CASAR, CARALHO, POR UMA CRIANÇA AINDA, DEUS, PUTA MERDA, SENHOR, AS DUAS COISAS QUE EU SEMPRE DISSE QUE NÃO ERAM PARA MIM, CASAR E TER FILHOS, PUTAAAAAA QUEEEEEE PARIUUUUUUUUU.
-Ãhnn, é… - ela coça a nuca. - já que você não irá me tirar ele eu fico mais tranquila, ele é meu pequeno Christian, mas se você reconhecer logo a paternidade vamos poder por ele logo em uma escolinha, você viu como ele fala bem para a idade dele? - pergunta, e parando para pensar realmente nunca reparei nisso, ele fala poucas palavras erradas, por que será?
-Agora que você falou que reparei, será que devemos perguntar a ele?
-Mas será que tem um motivo concreto pra isso ou ele só desenvolveu a linguagem mais rápido que as outras crianças? - levanta a questão e a única resposta que tenho é, eu não sei.
-Bom, acho que não custa perguntar a ele. - digo.
-Ok. - ela fala pondo os ovos e bacon na mesa. - Sente-se. - disse - irei chamar o Harry para tomar café. - e sai da sala de jantar.
Algum tempo depois que passei perdido em meus pensamentos sobre o modo do meu filho falar vejo uma coisinha elétrica vindo correndo em minha direção e a Ana dizendo a ele para não correr pois pode se machucar.
-PAPAIIIIIIIIIIIIIIIII. - diz se jogando nos meus braços - Mamãe, hoje irei comer no colo do papai, ok? - disse a Ana.
Ana arqueia uma sobrancelha e fala.
-Pois bem, se é isso que queres.
-Não fica com ciúmes, hoje irei dormir agarradinho com você, mamãe. - diz segurando o riso do ciúmes da Ana.
-Tudo bem, tudo bem. - fala levantando as mãos em sinal de rendição.
Ela se senta e começamos a tomar café, estava dando um pedaço de bacon para o Harry parando Ana me pergunta.
-Christian, ele vai ficar de novo hoje na casa da sua mãe?
-Sim, conversei com ela e expliquei nossa situação, ela até quer fazer um jantar para te conhecer a propósito. - digo bebendo meu café.
-Ai Chris, será que não vai ser incomodo para ela? Mas é que eu não quero nenhum estranho perto do meu pituquinho. - diz e vejo preocupação em seus olhos.
-Não será incomodo, minha mãe amou ele e além do mais eu também não quero nenhum estranho perto dele. - digo.
-Tudo bem então. - diz e volta a tomar seu café da manhã.
-Como está no seu emprego? - pergunto para puxar assunto.
Ela suspira e percebo que tem algo de errado, e se tem algo de errado já no primeiro dia isso não é nada bom.
-Estou pensando em sair. - diz simplesmente.
-Por que? Aconteceu algo? - pergunto curioso e ao mesmo tempo preocupado, vai saber o que podem ter feito para ela ter tal pensamento.
-Meu chefe é cheio de intimidades de mais. - diz suspirando. - cheio de segundas intenções, sabe? O local é legal mas ele estraga tudo, na verdade eu vou sair do trabalho, só que eu preciso esperar um tempo mínino de 3 meses para pedir demissão. - disse.
COMO ASSIM TEM UM CARA COM SEGUNDAS INTENÇÕES COM A MÃE DO MEU FILHO? ESSE FILHO DA PUTA QUER MORRER, AI DELE SE ELE ENCOSTAR UM DEDO EM UM FIO DE CABELO DE ANASTÁSIA.
-Qual o nome do seu chefe, Anastásia? - digo tentando controlar a raiva.
-Jack Hyde. - diz.
PUTA QUE PARIU.

Bom pituquinhos, espero que tenham gostado, comentem bastante e deixa o seu voto no capítulo, compartilhem também com os amigos para termos mais visualizações aqui na fic.
Um beijo de luz pra todos vocês ❤️🍉

NÃO SE ESQUEÇAM DE SE PROTEGER NESSES TEMPOS DE PANDEMIA, A NOSSA SITUAÇÃO PIOROU, SE PROTEGAM E PROTEGAM QUEM VOCÊS AMAM. SE CUIDEM.