capítulo 7

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Olá, pissual, voltei com mais um capítulo para vocês, desculpa a demora para postar mas agora voltarei com a maratona na quarta.

Não se esqueçam de comentar e votar no capítulo. Beijos de luz, obrigada ❤️

Pov Christian

-Claro, mas precisa ser no meu apartamento, ele está com trauma de ir na rua pois ele acha que será abandonado de novo. - fala Anastásia, e isso me dá uma raiva que eu poderia matar Amélia. Eu nem conheço a criança e já me apeguei a ela, pra mim ela é minha, mas e se ela não for meu filho? Como será que fica esses sentimentos que eu estou sentindo aqui dentro de mim? Pra isso eu ainda não tenho resposta, mas acho que em breve terei.

-Tudo bem, a gente faz como você achar melhor, podemos ir? - pergunto pois estou realmente interessado e curioso para ver essa criança.

-Claro, eu moro no prédio aqui da frente, vamos. - ela diz se levantando da mesa.

Pagamos a conta no balcão e atravessamos a rua para entrar no seu apartamento. Não é um apartamento que tenha muita segurança, qualquer um pode entrar aqui e eu já não gostei disso.

Pegamos o elevador rumo ao 7° andar e entramos no apartamento 703. Não é grande mas é organizando, quando você entrar você vê uma parede que te impede de ver a cozinha assim que entra no apartamento, ao lado da cozinha tem a sala de jantar e ao lado a sala de TV com uma varanda, entre a sala de jantar e a sala de TV tem um corredor que deve levar aos quartos e ao banheiro. Saio dos meus devaneios com a Anastasia falando.

-Não é grande, mas temos um quartinho a mais que era o quarto de hóspedes e deixamos para ele, já que eu comprei algumas roupinhas e brinquedos, ele deve estar lá já que não está na sala. - quando ela termina de falar é que eu vejo que no tapete cinza da sala está cheio de brinquedos e algumas coisas montadas com lego. - Sente-se - diz apontando para o sofá - Fique a vontade vou ver ele e trazer para vê-lo. - apenas concordo com a cabeça e sento-me no sofá.

Passaram-se não sei quanto tempo de tão inquieto que estou nesse sofá vejo a Ana vindo com um garotinho pequeno no colo e se senta ao meu lado.

Ainda não consegui ver o rostinho dele mas ele é bem magrinho para alguém de 4 anos, parece eu quando Grace me achou, digo, em questão de nutrição, eu era muito magro para a minha idade devido aos maus tratos e pouca comida já que o dinheiro que minha mãe ganhava se prostituindo ia todo para o craque e a bebida.

A Ana fala alguma coisa no ouvido do garoto que faz com que ele me olhe.

-Oi, eu sou o Harry. - fala o menino comigo.

E é como se eu estivesse em algum tipo de transe, eu não sei direito, caralho, o garoto é a minha cara.

Ou será que é a minha imaginação querendo que ele se pareça comigo?

Mas como vai ser minha imaginação, eu estou aqui olhando para ele agora e ele é eu quando tinha 4 anos antes de minha mãe me achar.

Puta que pariu, se ele for mesmo meu filho eu mato a Amélia.

Caralho, será que ela é meu filho?

Eu nunca quis ser pai.

O que é isso que eu estou sentindo? É um instinto de proteção com essa criança.

E eu nem sei se ela é minha mesma.

Puta que pariu, senhor de Nazaré, me ajuda.

E se ele não for meu?

Agora eu quero que ele seja meu, mas a Anastásia já falou que se ele não for meu irá adotar ele.

Mas eu quero ele também, e agora? Será que a gente pode adotar juntos?

Mas que merda eu tô pensando? Caralho, eu nunca quis ser pai agora eu quero ser pai desse menino e ainda tô pensando em fazer isso com a Anastásia, puta que pariu.

Eu estou literalmente fudido.

Escuto uma tosse e percebo que ela vem de Ana me tirando do meu transe e me olhando com reprovação.

-Oi, meu nome é Christian, você é muito bonito. - falo com ele sorrindo.

-O nome do meu pai é Christian - fala botando a mãozinha no queixo - Você é meu pai Christian? - ele pergunta e agora? Caralho, que que eu respondo. Olho para a Ana em busca de alguma luz.

-Eu não sei se ele é seu pai amorzinho, nos vamos descobrir, o que você acha? - fala Ana toda carinhosa com ele, caralho, que mulher.

-Acho bom, mas Christian, posso te fazer umas perguntas? - ele fala, gente? Essa criança tem mesmo 4 anos? Porque senhor, não tá parecendo não.

-Claro rapazinho, o que você quer me perguntar? - pergunto curioso já que eu sei que de criança podemos esperar tudo, mesmo que eu nunca tenha tido contato direto com uma tirando a Mia.

-Você tem muito dinheiro? - ele pergunta com a mão no queixo enquanto a Ana só olha com um olhar de " Vamos ver aonde isso vai dar"

-Tenho sim, por que ? - pergunto realmente interessado na pergunta dele.

-Bem, e é dono de alguma empresa? - ele pergunta, como ele sabe disso?

-Sim, eu sou dono de uma empresa, como você sabe? - pergunto, isso está estranho.

-Ela tem um nome tipo Gay alguma coisa? - ele pergunta ainda com a mão no queixo. E eu fico confuso.

-Grey? - pergunto

-Isso, isso mesmo, Gay, bom, então você é rico, tem uma empresa chamada Gay e se parece comigo, olha seus olhos são iguais aos meus o cabelo também, tenho certeza que você é meu papai. - Fala com um sorrisinho no rosto. - Sabe, papai, minha mamãe ela era muito ruim comigo porque nunca consegui pegar o dinheiro do senhor, até que eu ouvi ela falando antes de me deixar na rua que tava roublando dinheiro do Gay, mas eu não entendi muito bem. - ele fala e eu fico com um ponto de interrogação enorme na cara me roubando? Como Amélia estaria me roubando? Será que ela tá desviando dinheiro da empresa? Tenho que falar com a Ross.

Mas espera, calma, para tudo que estão fazendo.

PUTA QUE PARIU.

ELE ME CHAMOU DE PAPAI, DEUS DE NAZARÉ TEDESCO.

CARALHO.

Eu nunca imaginei que ouvir essa simples palavrinha me deixasse tão feliz, mesmo que eu ainda não tenho 100% de certeza que ele seja meu filho, se não for eu irei adotar ele com a Ana, deve ser difícil no início mas acho que vamos conseguir nos virar bem.

-Agora, ninguém mas vai te fazer mal meu amor, o que acha que comermos um bolo delicioso de chocolate com suco de maracujá, em? - Ana pergunta me tirando dos meus devaneios mais uma vez.

-O senhor, não gostou de eu te chamar de papai né?! Tudo bem! - fala com carinho de choro.

-O príncipe, eu gostei sim, independente de qualquer coisa agora você é meu filho tudo bem? Meu rapazinho. - falo pegando ele do colo de Ana e dando um beijo em suas bochechas - Agora vamos comer esse bolo que está me dando água na boca. - falo me levantando com ele no colo, Ana me olha e sorri, um sorriso tão lindo, o mais lindo que eu já vi.

-VAMOSSSS! - Grita Harry animado no meu colo.

E assim passamos o resto da manhã e da tarde, eu, Ana e Harry brincando, comendo, vendo filmes, desenhos entre outros. Como uma verdadeira família.

Talvez, só TALVEZ, eu poderia me acostumar com isso.

Bom gente, eu sei que eu demorei muito para postar o capítulo, mas quando chegou em um determinado momento do capítulo eu perdi totalmente a inspiração.

Eu sei que deve ter gente que irá questionar o motivo de uma criança de 4 anos falar tão bem, sem aquele embololo nas palavras típicos de criança mas tem um motivo que mais em breve vocês irão descobrir.

Não se esqueçam de votar no capítulo e deixar seu comentário.

E fiquem ligados, quarta feira de noite irá começar a maratona aqui na fic.

Beijos de luz. ❤️

A submissaOnde histórias criam vida. Descubra agora