1. the blonde girl

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"irei te esperar, até que a lua se apague e o
sol não brilhe mais. minha alma mesmo
morta, estará viva pelo seu amor"

》Marie on

Corria sem pensar pela mata fechada com meu tornozelo sangrando e doendo.

Merda! — Resmunguei ao perceber um zumbi chegando na minha frente me assustando, fazendo eu cair para trás.

Comecei a rastejar me afastando do monstro a minha frente, minhas mãos tateavam meu cinto procurando por uma faca, mas antes que eu perceba, um tiro alto atingiu o zumbi, fazendo o mesmo morrer e cair em cima de mim.

O peso do cadáver tornou pouco fácil jogar ele para o lado entao após alguns segundos de luta consegui sair de baixo do mesmo, ao olhar para frente ainda deitada na terra suja, vejo um menino de minha idade me encarando sem saber o que dizer.

— Eu tinha isso sobre controle — Falei olhando para o corpo do zumbi.

— Percebi — O menino disse dando uma risada irônica e me estendendo a mão.

— Não preciso de ajuda — Me levantei me apoiando em uma árvore próxima

Evitei colocar meu pé machucado no chão, o menino de olhos azuis me encarava sem dizer nada.

— É uma mordida? — Ele disse apontando para meu tornozelo sangrando.

— Não, é... ahm... — Antes que possa perceber tudo fica escuro e eu apago.

》Carl on

— MERDA! — Falo enquanto envolto meus braços na cintura da garota, impedindo que ela caia.

Seguro seu corpo magro nos meus braços e enquanto caminho até os portões de Alexandria olho para o rosto pálido e ensanguentado da menina, seu cabelo estava vermelho de sangue e tripas de zumbi, provavelmente para disfarçar seu cheiro. Seu rosto parecia familiar, eu só não sabia de onde.

— Abra o portão! — Grito para Eugene que faz o que eu mandei e logo se aproxima.

—Quem é essa? — Ele pergunta com um olhar confuso.

— Hum...Não sei, ela está ferida vou levar ela para a enfermaria, chama meu pai!

Digo e vou correndo até a enfermaria com a garota nos meus braços. Ao chegar na mesma deito-a na cama e logo em seguida meu pai chega.

— Carl? Porque você trouxe uma desconhecida para dentro dos muros?

— Ela está ferida pai— Falei apontando para o tornozelo da menina.

Ele se aproxima e da uma olhada no tornozelo da garota.

— Vou chamar a rosita, ela sabe como fazer um curativo, depois disso ela vai embora, já temos muitas preocupações com os salvadores.— Ele falou com um olhar sério e com uma voz rouca.

Apenas acenei a cabeça e dei de ombros, em seguida ele saiu. alguns minutos depois Rosita chega.

— Eai, que que ela tem?— Ela diz se aproximando da garota e colocando luvas.

— Um machucado no tornozelo, ela perdeu muito sangue.

Rosita inspeciona o ferimento da menina e diz:
— Tá infecionado, mas nada que um pouco de dancanso e alguns antibióticos não resolvam. Vou fazer o curativo, voce não precisa ficar se não quiser.— Ela disse me dando um sorriso.

— Não tem problema.— Disse me sentando na cadeira ao lado da cama.

— Você conhece ela?

— Nao sei. Seu rosto parece familiar.

Alguns minutos depois rosita termina o curativo e sai da sala, e eu faço o mesmo.

Apocalyptic Love | Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora