Carvalhos, flechas e um pouco de fogo.

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Aproveitem!

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POV XENA

Gabriele contava alguma história sobre um casal de amantes que viraram carvalhos com as raízes enroladas. Entramos em uma taberna para comprar alguns suprimentos extra, já que agora eram duas pessoas viajando.

G: Sabe o que aconteceu depois?

X: Fizeram barcos dos carvalhos?

G: Não, eles se juntaram e ficaram assim até o fim de suas vidas.

X: Qual é o moral da história?

G: A sério, eu ainda espero encontrar minha árvore em alguma floresta, até você.

X: A árvore que faz parte da floresta, está sempre sozinha.

G: Não precisa ser forte o tempo todo, é bom pra alma ás vezes ser fraco.

X: Ah é? Vamos logo tenho que ir logo se não serão dois dias de viajem desperdiçados.

G: Vamos.

POV GABRIELE

Saímos em direção a uma vila de antigo soldado de Xena. Não sabia bem o que acontecera com ele.

Seguimos eu e Xena a pé não podíamos chamar atenção com trotes. Tínhamos partido antes do amanhecer, paramos apenas para beber água, agora eram próximo ao meio-dia, estávamos próximos da vila de longe vimos algumas crianças ajudando um carpinteiro a construir um celeiro.

Uma das crianças perguntou o por que destruíram o outro celeiro e se eles voltariam para Troia.

G: O que aconteceu com eles?

X: Ele perdeu a esposa em uma guerra e agora cuidava dos três filhos em uma comunidade pacifista.

G: Xena, homens armados morro adiante.

Ela me entregou a guia e correu até lá tirando de uma construção antes que derrubassem. Ela atacou o exército, mas atiraram três flechas em direção a ela. Impediu que atingisse as crianças, droga. Os homens fugiram, mas, atingiram ela, corri com Sefton até onde eles estavam.

Heitor logo pediu ajuda para levar ela para sua casa para que pudéssemos cuidar dela.

Xena estava suando muito, ainda estava lúcida.

G: Heitor põe um ferro para esquentar.

Xena pegou firme em meus braços.

X: Faça isso.

Retirei sua armadura deixando seu corpo coberto apenas pelas vestes brancas agora vermelhas pelo sangue que vem do ferimento.

G: Deuses, a flecha não atravessou.

X: Terá que empurrar.

G: Vou,  vamos um, dois... 

Empurrei a flecha até toda a ponta atravessar seu corpo, quebrei a haste e retirei.

G: Heitor o ferro!

Ele trouxe temeroso da cena a seguir, eu e xena posicionamos o ferro cauterizando a ferida. Depois do processo Xena desmaiou. Heitor me entregou uma muda de roupas para ela e um pote com água fresca e algumas ervas. 

H: Cuide dela, ela salvou a vida dos meus filhos é o minimo que eu posso fazer.

G: Obrigada.

Enquanto ela não acordada eu lavava seu rosto regulando sua temperatura, limpava o sangue da espada, da armadura e de suas faixas. 

Sure, whatever you say // Xena e GabrielleOnde histórias criam vida. Descubra agora