Como vulcões...

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Volteiiiiiiiiiiiii

Aproveitem!!

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POV GABRIELE

Ela me aconchegou em seu colo me deixando sem ar por alguns segundos, a forma silenciosa que la demonstrava afeto era tenra.

Caricias leves em meus cabelos surgiram, ela me fazia bem, minha irmã está certa é impossível eu ter arriscado tudo até aqui se no caminho encontrei um par de olhos verdes, frios como o Mar Égeu.

Me ergui olhando em seus olhos.

G: Por que me deixou ficar?

X: Além do que contam reconheço quando ao alguém realmente quer algo.

G: Como sabe o que eu quero?

X: Não fui eu que segui uma guerreira jurada de morte por diversos tiranos.

G: É realmente ponto para mim, estando assim tão perto eu até esqueço que estou falando com a própria realeza.

X: Ignore os títulos, sou somente eu aqui.

G: Não sabia que você tocava cítara.

X: Aprendi o básico quando estive no vale do Indo. É bom mantêm as mãos hábeis.

G: Interessante, muito bom saber desta informação.

X: Presume algo, Gabriele

G: Nada além do que imaginas.

X: A lua está linda hoje vamos à sacada ver ela.

Saímos da cama e ela acompanhou até a área exposta da sacada.

Ela se apoiou ao parapeito vendo a pequena cidade tomar suas luzes e cores, a lua cheia e o baixo barulho dos festejos locais.

Ela se pôs traz de minhas costas, suas mãos quentes contrastaram sobre minha pele fria, um arrepio copioso se fez em meu corpo, sua face se aproximou de meu ouvido. 

X: Em redor da formosa lua, as estrelas,escondem de novo o seu rosto brilhante,quando ela, cheia, brilha em todo o seu fulgorsobre a terra... 

Sua mão antes em meus ombros desceu vaporosa até minha cintura, me fazendo sentir um frio subir a minha espinha ao mesmo um calor tomar conta de mim.

Está ao lado dela era muito além de qualquer tentação.

Ela saiu lenta e trouxe uma garrafa verde-escuro e duas taças.

X: Dante me deu este vinho, nunca tive a oportunidade certa de toma-lo acredito que já é hora.

Ela serviu uma taça apoiou na mesa de centro e pôs outra para si, logo após deitou exibitiva de um pele marcada de cicatrizes e de músculos definidos.

X: O inferno de dante cabe inteiro nesta taça, mas eu me condeno ao Vale dos ventos por minha luxúria, em ode a lua, todos os pensamentos que se vão além do que deveria ser.

G: Dos teus poemas e odes, a tua pele, recebo em desejo, desafiando o grão de mostarda da tua fé a ser maior que meu controle.

Ela se levantou andando até mim, fazendo-me recuar até o parapeito.

X: Recebo-te então apenas uma noite, por ela toda e talvez em outras a seguir, a vida toda.

Mirei em seus  olhos apoiando as mãos em seu busto e sentindo seus braços me rodearem.

G: Rapte-me, leve-me, Capte-me, Capitule, Rotule se és tão gloriosa, Me vença e conquiste, para além de seus pensamentos mais do que apenas boas amigas.

Nossos lábios se encontraram, um beijo sabor poder fora iniciado, gradualmente então um desespero urge a nossas peles do desejo além-carnais, nossas almas quase tocam.

Ela me elevou em seu corpo me tirando do chão, me beijou me esvaindo o ar. Senti minhas costas conflitarem aos lençóis da cama que antes dividíamos com afetos inocentes.

Suas mãos perpassavam por todo o meu corpo como se tentasse guardar para si uma lembrança de que sim, era real.

G: Venha, sem medo, princesa.

Vi seus olhos escurecerem e suas mãos me seguraram firme.

Minhas roupas já largadas ao chão minha pele já rubra em ebulição, ela me levou aos pés do olimpo.

Ela me toma com fonte fresca, me toca habilmente, me faz tremer e repensar o porquê de ter me privado destes lábios por tanto tempo. 

Seus cabelos escuros entrelaçados em minhas mãos, ela me marcava como sua, assim como eu estava disposta a ser. Como se estivesse sido feita para ela.

Suas mãos se encaixavam perfeitamente em mim.

Uma nuvem confusa me enevoa o olhar.Não ouço mais. Eu caio num langor supremo;E pálida e perdida e febril e sem ar,um frêmito me abala... eu quase morro... eu tremo.

POV XENA

O sabor de quem me fez o coração derreter e bater na boca, prendi suas pernas em mim, aos poucos subindo deixando ali beijos, mordidas, puxando e soltando deixando aos poucos um pouco de mim.

X: Com medo? Logo eu, me faça rir.

G: Para que te fazer rir quando posso te fazer gritar o meu nome para que a Grécia inteira saiba a quem a temida princesa guerreira obedece.

X: Arrisco-me a tentar.

Ela partiu para um ataque rápido, logo reprendido por mim, como duas leoas uma briga quase tola por poder e dominação, na última investida dela encaixei nossas pernas fazendo um raio partir nossas mentes em busca de mais.

No movimento sincronizado aos poucos, a boca já seca a implorar por redenção, sonho que vem e vão, o seu corpo em minha pressão, com a sinestesia de vulcões eclode junto a ela, pois nada além será do que meus pensamentos de além-amigas.

Ao deitar sinto sua mão viajar entre algumas tatuagens e cicatrizes, algumas condecorações e lembranças de uma boa luta.

G: Somos loucos como a fúria de Celtas e NórdicosTu é a Valquíria que me leva ao céu sem ir à óbitoEu sou um simples Druida preocupado com remorsoTu é tipo harpia, só que seu canto é mais dócil


X: Sinceramente, quero que o mundo queime

Eu sei que você quer tambémA gente não é diferenteSomos dois ser delinquentesVândalos da esquina a frenteQue não se importa com nadaE nada se importa com a gente


Ali findou a noite ela dormindo leve sobre meu corpo.

Durante a madrugada um barulho de murmúrios se fez a frente a casa, peguei um arco e uma adaga, vi o pai de Gabriele e o ex-noivo da mesma, isso será divertido, um dos empregados mandou eles para o outro lado da cidade, por sorte tenho uma via curta para Atenas de lá até Lesbos, são poucas horas de barco, deixei a informação errada dizendo que estávamos indo para Tebas, não queria mais problemas para um trajeto tão pacifico.

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BOA NOITE!

desculpa o atrasooooooo

Espero que tenham gostado e recomendo demais vocês lerem alguns dos poemas de sapho.

Amo Vocês!

Sure, whatever you say // Xena e GabrielleOnde histórias criam vida. Descubra agora