A noite é uma criança. 😏

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Júlia estava sentada no sofá da sala esperando sua melhor amiga e irmã, hoje seria a despedida de solteira de Rita.
     Por mais que Júlia estivesse feliz pela irmã, era impossível não ter recordações.
                Flash On

J. Rita como ainda temos tempo vou na casa de Diego, chego antes da hora de irmos para o jantar.

R. Vê se não se atrasa, você nem deveria ir hoje.

J. A maninha, não o vi hoje e já estou com saudades do meu futuro marido.

R. Onde se viu transar antes do jantar de noivado!
Rita provoca a irmã aos risos.

J. E quem falou em transar sua tarada?
Júlia fala pegando as chaves e a balsa saindo, da uma piscada  para a irmã que lhe manda um beijo.
   Como era conhecida e tinha as chaves, Júlia sobe sem ser anunciada.
Quando se aproxima da porta escuta risadas e gemidos, seu corpo gelou, abril a porta sem fazer barulho, seus olhos não acreditavam no que via.
Seu futuro marido tranzando com outra no dia do noivado deles. 
                         Flash  Off
R. Vamos!

J. Claro, vamos, a boat já deve estar cheia.
Fala saindo de seus pensamentos.

R. Você está bem?

J. Sim.
Fala baixando o rosto para disfarçar seu semblante.

R. Estava se lembrando daquele canalha né!?
Era mais uma afirmação do que uma pergunta, Rita sabia que esse clima de casamento afetava a irmã, mas ia fazer o possível para ela superar tudo.
R. Esquece aquele moleque, não acha que já está na hora de tentar de novo, já se passou mais de um ano.

J. Já passou, vamos nos divertir, afinal, hoje a noite é uma criança para nós.

R. Isso ai, hoje você está proibida de voltar para casa sem beijar pelo menos um, já que eu não posso.
         Risos
Já era madrugada, Júlia tinha bebido um pouco além do costume.
Saiu para a área de fumantes, aproveitou que não tinha ninguém lá e sua irmã estava dançando com algumas amigas.
Se sentou em um banco atrás de um arbusto e tentava não vomitar pelo excesso de bebida.
Derrepente ela da uma salto, sente alguém se sentar ao seu lado.
Pelo álcool e a pouca luz, não conseguia ver seu rosto direito, mas era um homem alto, ombros largos e muito cheroso.

L. Boa noite, desculpa te assustar.

J. Uau, que voz!
J. Boa noite, tudo bem, não vi você chegar, só sai para respirar um pouco, não gosto muito de hambienentes fechados.

L. Também não gosto muito, lazer Lucas.

J. Júlia.

Apertaram as mão
J. Nossa, mãos grandes, corpo grande, devo estar muito bêbada.
Ela pensa segurando a mão daquele homem que já lhe deixou exitada só com a voz.

❤❤❤

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