Porto de Istambul - cap 3

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Volto para casa a, mil por hora, eu nem vejo as ruas de Istambul passar, de tão rápido que estou.
Na tentativa de me acalmar e de baixar a minha adrenalina.
Como ele pode ter feito isso comigo, como deixei isso acontecer?
Estou com muita raiva de mim mesmo por ceder aos seus caprichos.
É um misto de sentimentos loucos que está se passando dentro de mim, eu queria matar ele se pudesse, mas, ao mesmo tempo, eu queria ter continuado de onde paramos.
Queria poder ter me virado e beijado aquela boca rosada que só ele tem. Queria ter feito tudo que poderíamos fazer mesmo que fosse ao beco escuro.
Ter experimentado cada parte do corpo daquele homem. Como posso ainda estar pensando nele, a voz não sai de dentro da minha cabeça, ele sussurrando em meu ouvido a voz mais linda que eu já escutei na vida.
O que farei estou completamente perdida, só consigo pensar nele e eu não sou assim não me derreto fácil e nunca me encantei por ninguém a ponto de não conseguir me concentrar nas coisas e me deixar levar desse jeito.
Depois de me acalmar um pouco estou chegando em casa. Tenho um apartamento no bairro Karakoy, que reformei e deixei como um loft, com muito custo consegui morar sozinha e sair da casa dos meus pais, adquiri esse apartamento que é um andar inteiro de um prédio e reformei fiz dele uma casa com estúdio para criar minhas joias. Ele tem um estilo industrial despojado, com tijolos originais aparente e tubulação aparente que lembra mesmo um galpão industrial, não quis divisão é tudo integrado, sala, cozinha e banheiro. Um espaço único claro e arejado com muita luz que vem das janelas grandes que ajuda porque tenho muitas plantas verdes.
Gosto do meu estúdio onde muitas vezes passo madrugada acordada confeccionando novas joias para ser criada e aprovada e para terminar uma garagem ampla para abrigar um dos meus hobbies, eu coleciono carros e motos de preferência antigo.
Não é um hobby típico de uma mulher, mas eu sempre gostei e apreciei desde nova, sempre me chamou a atenção.
Estou exausta de tanta descarga elétrica tiro a roupa e entro embaixo do chuveiro e deixo a água limpar todo o fogo e quentura que está me queimando por dentro.
Após uma chuveirada e um dia exausto deito na cama e durmo pensando naquele olhar e naquela boca carnuda.
Acordo no outro dia, assustada com a campainha tocando, saiu correndo da cama meio cambaleando para abrir a porta.
Quem será essa hora da manhã?
Abro a porta e encontro um pacote deixado na soleira da porta sem remetente fico curiosa e abro para ver o que tem dentro.
Encontro uma caixinha com uma turmalina Paraíba uma das pedras mais raras do mundo está no estado bruto ainda não foi lapidada e junto um papel escrito.
Helena, estou mandando essa pedra que acaba de chegar no Porto em nossos navios está vindo direto do seu país.
Pensei que gostaria de ver e eu estou louco para lapidar essa pedra bruta...
Me encontre no Porto as 15:00.
Eu não estou acreditando no que tem no pacote além de ser uma pedra que gosto muito e queria trabalhar com ela mais em minhas peças e como ele pode mandar um envelope sem remetente como se nada tivesse acontecido na noite anterior só com um bilhete seco e ainda mandando encontrar ele no Porto.
Como se estivesse mandando em mim e eu fosse obedecer, impossível isso, mas nesse momento era realmente isso que eu queria ser mandada por esse homem e obedecer qualquer capricho dele. Ao mesmo tempo, exigir tudo dele. Penso que realmente perdi a cabeça.
Estou supondo que seja do Arik e se não for dele e sim do pai dele como não tem assinatura.
Nossa eu senti um arrepio quando li, estou louco para lapidar essa pedra bruta.
O que ele quis dizer com isso?
Enquanto fico pensando em mil teorias me dou conta que estou louca para saber se é realmente ele que estará me esperando no Porto. Pensando muito concluo que foi ele mesmo que me mandou o bilhete.
Eu não vou, ele que fique esperando.
Arrasto a manhã, fazendo minhas coisas em casa. Cancelo todas as reuniões não estou com cabeça para nada hoje. Só consigo pensar em uma coisa, vou ou não vou? Encontro com ele as 15:00 ou não?
Tomo um café, sentada na minha mesa de desenho tentando me distrair e colocar algo no papel e claro não sai nada.
Começo a ficar preocupada, como se eu não tivesse nada na cabeça em ordem, a cada rabisco no papel eu só penso naquele sorriso maroto.
Cansada e já com estômago roncando eu decidi almoçar.
Durante o almoço fico pensando no que estou fazendo, essa não sou eu. Nunca fugi de nada na minha vida sempre encaro tudo de frente e de cabeça erguida. Estou sendo covarde. Então decido enfrentar a situação e ver quem estará me esperando.
Tomo um banho e me troco colocando uma calça bem justa de couro vermelha e uma blusa de seda branca um pouco decotada e também levemente transparente que aparecerá meu 'top' de renda por baixo e por cima coloco uma jaqueta de couro também vermelha da mesma cor da calça e para terminar bolsa e bota da mesma cor.
Faço uma maquiagem leve e prendo o cabelo com um coque, termino de me arrumar dou uma última olhada para mim no espelho e me encaro estando pronta para enfrentar aquele homem. Hoje quem entenderá o que é uma mulher poderosa que não se deve brincar é ele.
Pego as chaves do carro, meu Audi R8 branco e saiu para encontrar ele no Porto, já me mandou a localização e estou levando o envelope com o bilhete que me mandou.
No caminho até o lugar marcado me pego pensando que encontrarei ele de novo e que não sei como será a minha reação.
Ando em uma velocidade um pouco alta para tentar acalmar meu coração que está batendo acelerado.
Entro nas ruas no Porto seguindo a localização que ele me mandou e está deserto eu só escuto o ronco do motor v12 do carro ecoando nos contêineres empilhados.
Viro a direita entrando em uma rua sem saída formando um U e ele está no meio da rua parado olhando eu vir com aquele, óculos, escuro quadrado e aquela calças cinza bem cortada perfeita o blazer deixando ele maravilhoso e por baixo do blazer eu já sei que tem um colete, mas o que eu queria saber é o que tem por baixo de tudo, queria tirar cada peça de roupa desse homem, eu só penso nele me beijando.
Enquanto imagino eu e ele juntos eu não vejo que estou chegando mais perto dele e me dá, um nervoso de lembrar o que ele fez comigo na noite passada que não diminuo a velocidade e freio com tudo encima dele.
Arik está me olhando sério e quando eu o encaro, ele força um sorriso de canto e uma leve inclinada de cabeça me encarando que me deixa louca.
Fico olhando esse físico e essa boca parada na minha frente faz eu começar a perder os sentidos.
Obrigo-me a sair do transe e do carro e vou em direção a ele o encarando e paro bem na frente dele jogando o envelope que ele me mandou no peito dele.
- Estou aqui e devolvendo o que me mandou hoje de manhã, está tudo aí seu bilhete e sua pedra bruta.
Quando encosto o envelope no meio do peito com um, tapa ele com a sua habilidade natural segura meu pulso com uma mão e com a outra segura o envelope para não cair no chão e fica me encarando, mas não consigo olhar para seus olhos com os óculos escuros então desvio meus olhos para sua boca.
- Senhorita Helena que recepção quente e agradável, eu mandei para você de presente não tem que me devolver nada. Queria que viesse conferir a mercadoria pessoalmente e ver se interessa para sua joalheria.
Não sei porque suponho que não está falando da pedra e fico sem saber o que fazer então me livro de sua mão me segurando e afasto um pouco. Viro-me de costas para ele e começo a andar com raiva e sinto que ele está me analisando, preciso dessa distância para não perder a cabeça e me jogar encima dele.
Paro e me viro para ele e falo.
- Certo estou aqui, pode me mostrar o que você gostaria que visse. Onde estão o carregamento?
- Para que a pressa? A minha visão está tão boa, eu não tenho mais nada para fazer hoje o dia todo então não precisamos ter pressa não é mesmo?
Fico encarando ele e não consigo entender o que ele está falando ainda sendo um pouco sarcástico e me sobe uma raiva tão grande ele está me fazendo de tonta? Porque não é possível? Estou deixando? Ele está fazendo o que quer comigo. Enquanto observo ele me olhando, algo passa na minha cabeça e decido que mudarei esse jogo, o que ele fez comigo ontem darei o troco hoje.
Vou caminhando calmamente até ele e só sentindo o sobe e desce do meu coração palpitar na camisa de seda.
Fico na sua frente, que me encara e coloco a mão no peito dele e falo não temos pressa mesmo você tem razão, podemos ficar aqui o dia inteiro como você disse é a noite também não acha?
Vou empurrando ele até estar encostado e sentado no capô do meu carro e eu me acomodo no meio do das suas pernas.
Continuo com a mão no peito dele e no abdômen enquanto ele está me encarando e eu olhando seu rosto com muito desejo não posso negar. Tiro seu blazer jogando no capô do carro e começo a abrir os botões do colete quero ver o que ele tem por baixo. Passo a mão por seu braço nu e em sua tatuagem vejo que ele está com uma regata branca colada por baixo de tudo perfeita que deixa o muito "sexy", quando começo a mover minha mão para pegar na bainha da regata e tirá-la, quero saber o que tem embaixo da regata e passar as mãos sobre seu peito nu, eu já estou quase esquecendo que tenho uma vingança em mente.
Paro e me assusto quando de repente ele me segura com suas pernas fazendo eu ficar com o quadril preso em suas pernas sem poder me mover o ele sobe suas mãos e segura meu pescoço e nuca me imobilizando e me beijando o beijo mais perfeito e intenso que eu já tive na minha vida, sentir sua boca na minha é uma sensação única sua língua invadindo minha boca e sentindo seus lábios carnudos nos meus. Deixa-me sem ar, meu coração para por um momento e depois volta a bater aceleradamente. Eu já não sei quem sou e onde estou, só sei que estou completamente perdida por esse homem.
Quando nos páramos e nos encaramos, eu tiro sua regata e passo a mão em seu peito liso e com músculos definidos e minha vontade é de beija ló inteirinho, conforme vou descendo minha boca por seu pescoço, beijando e sentindo seu cheiro ele vai soltando as pernas do meu quadril e eu vou conseguindo me mexer, ele coloca as mãos no meu cabelo e fala no meu ouvido.
- Senhorita Helena, você fica linda maravilhosa de vermelho e como hoje estou muito bonzinho deixo você descontar o que fiz ontem. Estou a mercê dessa dama de vermelho. Suas palavras me deixam mais excitada e eu continuo beijando seu peito descendo em direção a sua calça e passo a mão por cima da sua calça e sinto seu pau que está pronto para mim, abro o botão e zíper da sua calça e abaixo um pouco sua cueca liberando ele para mim, e no meio do Porto de Istambul começo a chupar o homem mais lindo e gostoso que já tive e não paro até ver que ele está gostando e que está entregue a mim, continuo chupando e lambendo escutando seus gemidos e seu olhar em mim e seu carinho no meu cabelo, quando vejo que ele está gostando muito e que está louco de tesão dou a última lambida nele todo e paro me levantando e olhando esse homem lindo meio nu encostado no capô do meu carro.
- Ele me encara sorrindo, sabe que estou fazendo o mesmo que ele fez ontem comigo.
Eu me aproximo dele enquanto ele se recompõe e falo no ouvido dele, reunião acabada.
Compra feita mande entregar uma caixa de turmalina na minha empresa amanhã.
- Não brinque com fogo quando você pode se queimar, limpo minha boca com as mãos.
Viro para ir embora.
Ele segura meu pulso e me puxa fazendo eu me encostar de novo de costas para ele sentindo seu pau ainda duro na minha bunda.
Ele subindo as mãos por baixo da minha camisa de seda indo em direção aos meus seios e pegando neles por cima do 'top' de renda e passando seus dedos em meus mamilos me fazendo ficar mais excitada do que eu já estava e com a perna mole, arrancando também alguns gemidos e continuando falando no meu ouvido.
- Quem disse que eu não quero me queimar?
O que mais gosto é de mexer com fogo, amanhã às 19:00 sua mercadoria estará sendo entregue para você, até lá sonhe com fogo.
Dá-me um beijo na nuca e fala até amanhã senhorita Helena.
Para o que estava fazendo e tira suas mãos de dentro da minha blusa me deixando zonza e muito excitada novamente.
Saiu pisando duro e entro no carro deixando ele terminando de se vestir e me olhando, dou ré com tudo e dou um meio cavalo de pau e vou embora moendo do Porto, mais louca e excitada do que cheguei esse homem tirará o pouco do juízo que eu tinha.

Arik Böke Erdenet Onde histórias criam vida. Descubra agora