# Arik Böke Erdenet
Fui intimado pelo meu pai (Baba) a participar de uma reunião com um dos nossos clientes que compram carregamento de pedras preciosas.
Conheci Mustafá de vista, de alguns outros negócios, nunca estive na mesma negociação; então não chegamos a conversar ou ser apresentados. Já ouvi dizer que ele tem uma filha muito bonita. Veremos se o que falam confere.
Eu me arrumo com meu uniforme habitual, calça social feita sobre medida nos melhores alfaiates de Istambul, blazer e um colete que amo usar e por baixo de tudo uso sempre regata colada ao corpo.
Serer está sentada na minha sala jogando algo no celular e me esperando para irmos até à casa do meu pai apelidado de palácio dos Erdenet.
Ela nunca me deixa só, sempre está comigo, além de minha prima é minha fiel escudeira.
- Mashallah!!!! Como você está alinhado hoje, tudo isso para a reunião com o Tio? Pelo que estou vendo alguém quer impressionar ou os números de negociação hoje são altos.
- Ah, Serer! Ah, você sabe muito bem porque estou aqui, quero tomar conta de todos os negócios da família, vamos, que não posso atrasar.
Entro no meu carro e vou até o palácio do meu pai, Serer me segue logo atrás com sua moto.
Chegando, já fico sabendo que temos problemas em Çukur, com Yamaç que está querendo atrapalhar nossas entregas.
Pedi para Serer ir investigar e ver o que ela acha por lá. Mais tarde darei uma volta no café e terei uma conversa com Yamaç.
Entro no escritório do meu pai, que começa a falar sobre todas as estratégias para reunião a seguir. E enquanto ele fala sobre detalhes de preços e quais pedras deveríamos tentar vender, eu paro na frente da janela que fica de frente para rua e entrada da casa. Fico observando a movimentação lá embaixo, procuro por Serer para ver se ela já foi. Eu não sei porque hoje estou ansioso e agitado. Não aconteceu nada para me deixar assim, mas seria aqueles dias que, ou eu teria que me envolver em uma boa briga, ou eu teria que ter uma noite com uma bela mulher para aliviar essa inquietação que estou sentindo. Meu pai me chama atenção perguntando se entendi e eu respondo automático que sim. Porém, não escutei uma palavra que ele falou. Sei que um pouco dessa ansiedade é o problema que estamos tendo em Çukur e como eu vou resolver isso.
Continuo olhando pela janela e vejo os seguranças abrirem o portão para nossos convidados entrarem. E, nesse momento, vejo uma mulher passando pelo portão. Ela está vestida com uma roupa cor de rosa perfeita que valoriza seu corpo, o seu jeito de andar impõe o ar de uma mulher firme, confiante e que não tem medo de nada, impõe uma presença que mesmo de longe consigo sentir sua presença de onde estou.
Vejo-a entrando no palácio e sumindo da minha vista, eu continuo no meu transe olhando pela janela. Nesse momento, já me sinto em alerta, porque sei que ela entrará a qualquer momento no escritório acompanhada pelo seu pai.
Alguns minutos depois, escuto abrirem a porta do escritório, sinto mudar a atmosfera do ar e uma inquietação em mim, estou curioso para ver essa mulher, mas eu não me movo, só fico atento aos movimentos. E quando fecham a porta do escritório, bate uma brisa e sopra o perfume dela no meu nariz. Sinto um cheiro maravilhoso que não sentia há muito tempo. Uma mistura de rosas e jasmins que me hipnotizou, combina com o jeito dela andar, com a leveza dos seus movimentos e, ao mesmo tempo, um andar cheio de atitude.
Escuto meu pai indo ao encontro deles, ele se levanta para recebê-los o que estranho um pouco, isso nunca acontece. Meu pai fala com Mustafá que apresenta a filha como Helena e a conduz até a cadeira que fica de frente para mim. Sinto a presença dela mais próxima e percebo que está me olhando, é como se tivesse um magnetismo no ar.
Meu pai começa a falar com eles sobre negócio e Helena o responde, escuto a voz dela mais perto de mim que me chama atenção, é uma voz doce, mas, ao mesmo tempo, com autoridade, com firmeza. Ela sabe que está pronta para fazer negócios com Cengiz Erdenet, o que me chama muita atenção ainda, porque a maioria das pessoas vacila ao falar com ele.
- Arik!!!!! Meu pai me chama para participar dos preços e lotes.
Eu me viro e olho para ele que aponta para Mustafá e Helena. E eu o sigo e olho pela primeira vez para o rosto dela que tem traços delicados, uma boca perfeita, olhos verdes com cílios grandes e sobrancelhais mais grossas. Ela é perfeita e me chama muito atenção como nenhuma outra mulher chamou antes.
Ela olha direto nos meus olhos e nos conectamos por alguns segundos. Eu a olho e fixo o olhar no dela e não desvio, veremos se ela sustenta. E para minha surpresa, ela não desvia o olhar e continua assim. Vejo que cora um pouco e sinto que pode estar um pouco mais quente, o que me deixa mais intrigado. Seu pai chama atenção dela e ela muda a direção de seu olhar.
Assim, quebramos o contato visual que até agora nenhuma mulher conseguiu isso comigo. Elas nunca vão até o fim, sempre desviam o olhar antes. Eu não sei se eu as assusto com o meu jeito enérgico de ser ou se elas se sentem envergonhadas de me olhar. Nunca consegui decifrar isso, portanto é um motivo que não consigo me relacionar por muito tempo com uma mulher. Sempre fui um homem de aventuras curtas e de ter o que quero e nada mais. Nunca encontrei uma mulher que valesse a pena tentar ou que talvez me olhasse no fundo dos meus olhos. Por isso, prefiro os cavalos, e os animais eles me entendem e olham sempre lá no fundo.
Hoje foi a primeira vez que me senti diferente em relação a isso. O que passa na minha cabeça, algumas coisas, quem é ela, o que ela faz, como ela vive a sua vida fora desse escritório na frente do seu pai. Ela faz o quê para se divertir? Será que cairia na minha rede e cederia aos meus caprichos. Em um minuto quero saber tudo, onde mora, se sai para algum lugar, será que encontraria ela jogando sinuca ou em uma danceteria?
Enquanto eles negociam, eu não presto muita atenção e também estou bem ansioso, passa tudo isso na minha cabeça.
Cengiz me chama novamente para acertar os detalhes do pagamento e entrega da mercadoria, o que me dá ideia para saber um pouco mais sobre essa linda e bela dama de rosa, sentada na minha frente.
Quando acabamos todos os trâmites, aperto sua mão para se despedir dela e sinto uma mão delicada e fina e não aguento. Enquanto a seguro olho para seu corpo muito bem desenhado, ela é magra, mas com curvas.
Sua mão está quente segurando a minha e vejo uma leve vermelhidão no seu rosto. Ela continua me encarando nos olhos. Solta minha mão, vira para sair da sala e eu a vejo indo embora de costas, caminhando perfeitamente com sua postura elegante, como se desfilasse no palácio. Saí um pouco do escritório, fui olhar Helena descer as escadas e colocando seus óculos de sol que estava no cabelo. Fez charme para descer as escadas. Essa mulher não é do estilo submissa, o que gosto mais ainda, pois adoro domar uma fera.
É, Senhorita Helena, nos veremos em breve!
Volto para dentro do escritório, meu pai está me esperando. Olho para ele e concluo que temos muitos problemas.
- Arik, estamos com problemas com nosso carregamento, tanto o que passa por Çukur que os Koçovali estão atrapalhando a entrada, como o carregamento que vem de gemas preciosas do Brasil. Um contêiner conseguiu chegar ao Porto, o outro não consegue entrar. Precisa ir até o Porto urgente e ver se o que chegou, está ok e como estacionaremos o próximo navio sem problemas, têm muitas pedras de contrabando junto, é muito dinheiro, a polícia não pode chegar perto delas.
- Certo, vou até Çukur fazer uma visita para a família Koçovali no café que eles estão sempre, descobrirei o que está acontecendo por lá e depois vou até o Porto.
- Vá, o quanto antes no Porto, porque preciso evitar que Mert Barça e sua turma cheguem antes de nós e encane com o navio chegando e queira revistar, você precisa escoar o contrabando logo.
- Ok, estou indo.
Saí do palácio dos Erdenet, entrei no meu carro e fui até o Porto para tentar resolver toda essa bagunça que esses incompetentes fizeram.
Chego ao Porto e arrumo toda bagunça antes que saísse do controle. Quando escoo o que está errado e levo para lugares seguros, longe dos policiais, eu verifico a mercadoria certa e entro para olhar as pedras que vieram do Brasil. E uma me chama muito atenção, é uma turmalina Paraíba, pedra bruta que me lembra os olhos da Senhorita Helena, eu pego uma e coloco no bolso, levando comigo, não sei o porquê, mas me dá uma ideia de usá-la na hora certa para jogar como isca.
Fecho o contêiner que está em uma área boa do Porto, que me dá algumas ideias passando pela minha cabeça, será que a Senhorita Helena não gostaria de conferir essa mercadoria?
Dou uma risadinha interna, entro no carro e saio do Porto indo em direção a Çukur.
Chegando em Çukur paro o carro e vou caminhando por suas ruas em direção ao café, gosto de ver a reação do bairro, vejo as movimentações nos telhados. Eles estão indo avisar os Koçovalis que estou dentro de Çukur, indo para o café. Quando chegar lá, terá alguém me esperando.
Ando tranquilamente, mexendo na minha caixa de bala e aproveitando colocando algumas, na boca.
Chego, entro no café abrindo a porta meio de supetão, e como já era de se esperar, tem alguém me esperando. Ele me olha e fala bem-vindo.
Puxo uma cadeira e sento na frente dele e de costas para a porta, sei que é Yamaç o meu maior problema até agora, que atrapalha meus negócios.
Peço uma xícara de chá e fico mexendo sem parar o açúcar que coloquei dentro, e encarando ele, preciso achar sua fraqueza.
Enquanto começamos uma conversa sem sentido, alguém abre a porta e o vento entra com um perfume no café e invade minhas narinas. Reconheço na hora seu cheiro e sei que Helena está entrando no café, escuto seu salto dando os primeiros passos para dentro e parando um pouco atrás de mim.
Ela me viu e assustou-se, o que fez com que parasse nem imaginava me encontrar ali e confesso que nem eu esperava, mas gostei dessa tramoia do destino. Não precisei ficar pensando em como vê-la novamente. Simplesmente se materializou no mesmo lugar que eu estava.
Yamaç dá um sorrisinho e a chama para entrar e se sentar com a gente.
Eu me viro para vê-la, e falo com um pouco de cinismo e ironia: - Senhorita Helena, que surpresa encontrá-la aqui, vai me dizer que também negocia com os Koçovalis? Quero ver a reação dela, porque ela está ali, qual a relação dela com Yamaç, como se conhecem? Eles parecem à vontade e íntimos. O que me dá um pouco de raiva, quero puxá-la pelo braço e fazer todas essas perguntas e também, tirá-la dali, não é lugar para ela estar. Mantenho a calma enquanto ela se senta ao lado de Yamaç.
Helena me responde que veio ver seu amigo. Amigo? De onde se conhecem? Depois de um dia estressante? Porque ela estaria estressada se saiu tão calma de casa? Isso me deixa intrigado, sinto algo no olhar dela. Como se quisesse me dizer algo, como se isso tivesse a ver comigo, olho para ela e falo:
- Interessante, e você teve um dia estressante, por quê? Achei que estava tranquila ao sair da minha casa. Nossos negócios foram resolvidos com tranquilidade, eu até gostei da sua astúcia em driblar o grande Cengiz. Ótimo..., ótimo, fiquei impressionado com sua agilidade.
Ela fica me olhando como se tivesse me analisando, tentando achar algo em mim que não sei muito bem o que é. Como se quisesse saber o porquê que eu disse isso, com esse tom irônico, o que, na verdade, eu queria descobrir o porquê dela estar perturbada.
Meus pensamentos já estão me deixando um pouco ansioso a ponto de querer tirar a Senhorita Helena de dentro do café e levá-la pelo braço até o beco mais próximo e arrancar cada resposta para minhas perguntas.
Decido terminar o assunto com Yamaç, me levantar e ir embora.
Saio do café com tudo, levantando vento atrás de mim, faço até uma saída dramática. Quero que ela me olhe e me acompanhe ir embora.
Gostaria de saber se ela ficou pensando aonde eu iria e se me veria de novo.
Saio andando pelas ruas de Çukur, tenho um vício muito forte. Gosto de mexer com algo na mão, acredito que sou um pouco hiperativo, agora mesmo, sentado com Yamaç na mesa, ele me serviu chá e eu não parei de mexer com a colher. Claro que queria irritá-lo um pouco, mas não consigo parar com as mãos. Andando pelas ruas, tiro do bolso uma latinha de bala que nunca ando sem e tenho a mania de abrir e fechar a todo instante. Claro, de andar jogando umas balas na boca. Hoje, enquanto realizo meu ritual no caminho até o carro, não paro de pensar na Senhorita Helena, a mulher bonita da porra. Fico imaginando como será beijar aquela boca linda e como ela reagiria ao toque das minhas mãos.
Sinto um calor subindo no peito e uma leve excitação ao imaginar essa mulher nos meus braços.
Chego até meu carro que está estacionado na saída de Çukur. Entro e me sento pronto para dar partida no carro e ir embora, mas algo me freia e me faz parar. Falo comigo mesmo, Arik, ela passará por aqui para ir embora, por que você não espera? O que você tem para fazer agora mesmo? Ir embora para casa e no máximo jogar vídeo game com Serer ou procurar algo para fazer. Depois de tudo isso, acabar sozinho e na cama vazia, o que me faz sentir um buraco no peito.
Eu me sinto muito só, mas nunca deixei transparecer isso para ninguém, só fico completo quando estou acompanhado dos meus cavalos no haras. Pensando um pouco, resolvo esperá-la e saber o quanto demorará com Yamaç.
Fico atento ao barulho, afinal uma Harley Davidson, com o ouvido bom como o meu, que sabe que carro está parando só com a puxada do freio de mão, não será difícil saber que ela está vindo a duas ruas de distância daqui.
Espero e aguardo. Depois de um tempo... Bingo ela está vindo, escuto o motor de sua moto.
Saio do carro e fico encostado no capô com as pernas cruzadas, mexendo na minha caixa de bala e olhando para o chão como se não tivesse fazendo nada e estivesse distraído.
Ela me vê e freia, se assusta que até dá uma vacilada e perde um pouco o equilíbrio. Nesse momento, tenho certeza que estou mexendo com essa mulher de alguma forma.
A minha cabeça começa a trabalhar e criar algumas opções, de encará-la quando tirar o capacete e só perguntar talvez para onde ela está indo. Talvez convidar para tomar um drink ou até perguntar algo sobre negócios. Mas esses pensamentos calmos estão criando para encobrir os meus verdadeiros pensamentos. Aqueles mais escuros que assustaria com certeza a Senhorita Helena. Eu queria que ela descesse da moto e viesse até mim e que chegasse tão perto que eu pudesse senti-la, queria poder pegá-la pelo braço até um pouco irritado e levá-la até o beco que está próximo de nós e encostá-la na parede e perguntar o que ela tem a ver com esse cara. E dependendo da resposta, eu mostraria quem era melhor e engoliria a boca dela e com certeza a deixaria sem fôlego a ponto de me deixar foder ali mesmo. Essa minha parte escura está gritando que quer essa mulher e se ela dificultar desejarei mais e mais. Algo me diz que será assim e que brigaremos de gato e rato. Tento me acalmar mentalmente porque posso começar a sentir meu pau latejando, estou ficando excitado e não queria que fosse evidente.
Ela tira o capacete e me encara como se quisesse uma explicação, mas fica evidente em seu rosto que ela quer saber se eu esperava por ela e como sou quase transparente, darei o que ela, quer, vamos ver como ela vai reagir. Ela começa a me interrogar, quase rio por dentro até agora tão previsível.
- Você ficará parado aí, a noite toda? Está esperando Yamaç vir verificar o que você está fazendo aqui? Porque pelo que entendi, vocês não são muito amantes um do outro.
- Não, eu estou esperando a senhorita passar e sair. Çukur não é bom para uma mocinha ficar andando pelas ruas de Istambul sozinha essa hora da noite. Seu pai não falou que isso pode ser perigoso? Andar por essas bandas também não é bom. Ou você tem negócios com esse sujeito também e quis mostrar certa amizade e intimidade para disfarçar?
Dei a ela o que ela queria e agora estou esperando e ver a reação dela.
- Bom, se tenho negócios ou qualquer tipo de vínculo com Yamaç não é problema seu; afinal, no mundo dos negócios não podemos ter um parceiro só, sempre precisamos ter mais de uma "carta na manga", não é mesmo?
Bingo de novo, ela mordeu a isca e me deu uma resposta a altura do jeito que eu queria, afinal ela é língua afiada, não esperava outra coisa dessa boca linda. O que me deixa mais excitado e pronto para continuar a provocação, quero saber até onde ela pode ir? Resolvo ser mais ousado para provocar um pouco mais e ver se realmente ela está no mesmo nível do meu, nesse jogo.
- A senhorita Helena tem sempre uma resposta na ponta da língua e eu admiro isso em uma mulher. Queria saber, o que mais você teria de surpresa para me mostrar?
Sim, ela morde a isca e fica enfurecida, ela desce da moto e vem em minha direção exatamente como eu queria. Começo ter outras ideias porque ela continuará mordendo a isca, preciso saber se ela está me querendo do mesmo jeito que eu a quero. E se ela está excitada assim como eu estou. Coloco em prática tudo o que se passou na minha cabeça.
Como ela desceu e vem em minha direção e fica em silêncio me encarando e eu vejo labaredas de fogo em seus olhos!!! Provoco só mais um pouquinho.
- Perdeu a fala? Desceu da sua preciosa moto para vir até mim e ficar me olhando?
Helena fica me encarando e resolve me rebater de novo.
- Você nem imagina quantas surpresas posso estar guardando e não imagina o que sou capaz de fazer!! Como nos conhecemos hoje, não tem nem ideia.
Como não foi o suficiente, resolvo dar a cartada final.
- Realmente não conheço mesmo, mas estou doido para descobrir, quer me mostrar? Se a senhorita quiser poderíamos ir a um lugar reservado, só nós dois. Ou você é daquelas que só coloca fogo e depois não tem coragem de apagar o incêndio?
Helena fica irada e eu vejo isso na cara dela.
Hesita, levanta a mão para me dar um tapa na cara e como eu já estava esperando por isso, afinal não é do tipo que leva desaforo para casa, seguro o pulso dela no meio do caminho e com um golpe simples de imobilização do jiu-jitsu a viro e a seguro de costas para mim, encostando meu pau na bunda dela. Deixando-a imóvel, a segurando com uma mão e deixo a outra livre.
Coloco-a nessa posição, deixo-a tão perto de mim que sinto sua adrenalina aumentar pelas alturas e a respiração bem forte
Encosto o meu nariz em seu pescoço para sentir melhor seu cheiro, e sentir sua veia pulsar. Vou subindo, respirando até chegar em seu ouvido e sussurro que o cheiro dela de Jasmim exala tesão e essa mistura é maravilhosa. Algo que nunca senti na vida.
Presto atenção na sua respiração subindo e descendo, o que deixa mais seus seios em evidência. Penso quando eu for ter essa mulher a minha mercê e como vou tocar e chupar seus seios! Fico louco só de pensar nisso, mas não será hoje.
Continuo falando com ela em seu ouvido, deixando-a mais excitada, falo que queria saber que cheiro ela tem e que gosto é o dela. Estou louco para tê-la desde o minuto que senti sua presença no escritório do meu pai.
Afinal, eu vi uma linda mulher entrando toda vestida de rosa no palácio dos Erdenet.
Fiquei meia hora escutando a senhorita falar, mesmo que desconcentrada.
Sei que faço isso com as pessoas, ainda assim deixou meu pai bem desconfortável.
E me deixou mais louco ainda.
Sem ela esperar, coloco a mão dentro da sua calça e da sua calcinha, estou louco para saber se ela está com uma calcinha de renda. Não vou conseguir ver a cor e imagino essa mulher sem roupa só de calcinha e sutiã da mesma cor da roupa dela, quer me deixar louco de tesão, é uma mulher de "lingerie" cor de rosa.
Coloco a minha mão por baixo de sua calcinha, já sinto sua buceta quente e quando escorrego meu dedo para dentro da sua entrada sinto muito molhada, escorrendo seu líquido.
- Como eu imaginava, você me quer e está louca por mim.
Falo no ouvido dela e penso que é a buceta mais molhada que já senti e não resisto, começo a acariciá-la e deixá-la mais louca. Sinto-a ficar a minha mercê e com a perna mais mole e eu com o pau mais duro na bunda dela. Quando sinto que ela começa a se esfregar para acompanhar meus dedos e logo vai gozar porque está aumentando a pulsação, com muito controle e dor no coração, tiro a mão e paro. Ela não pode gozar de jeito nenhum, tem que ficar frustrada e querer mais. Ela vai pensar em mim dia e noite assim como eu já estou pensando nela.
Estou louco, querendo transar com ela de todos os jeitos, mas tenho que esperar o momento certo.
Viro-a para mim e vejo que está meio anestesiada e zonza ainda, e passo os dedos, que acabei de tirar da sua buceta, nos seus lábios para ela sentir sua excitação maravilhosa. E a minha vontade é de beijá-la e sentir seu gosto em meus lábios, mas não faço, minha ideia era essa. Naquele lugar, eu apenas digo:
- Senhorita Helena, se não sabe jogar, não tente, porque talvez não consiga aguentar.
Sei que minhas palavras vão fazê-la voltar a realidade e que ela ficará muito brava e louca da vida.
E como esperado, ela cai em si e totalmente frustrada por não ter o que queria e por não ter gozado.
Ela só me fala que nunca terei o que quero.
Ah, ela nem imagina que acabou de riscar o fósforo dentro de um barril de pólvora.
Vou até o fim nesse jogo e a terei de todas as formas possíveis.
Fico só olhando ela sair muito brava e subir na moto, dar a partida e ir embora.
Entro no carro também, e vou embora, mas não para casa, vou seguindo-a até chegar em sua casa.
Ela não percebe, mas vou até que chegue em segurança, o que eu ainda ganho de presente, saber onde mora e começar a arquitetar as cenas dos próximos capítulos.
Afinal não paramos por ali, não desperdiçaremos um encontro tão explosivo assim, isso tem que continuar.
Minha vontade era, lógico, entrar no apartamento dela agora e continuar de onde paramos.
Mas resolvo ir embora, pensando nela, preciso de um banho gelado ao chegar em casa.