Miragem - cap 7

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Abro meus olhos, depois de escutá-lo falando com a voz mais "sexy" que já ouvi na vida: Que sou dele, toda dele!
Estou em êxtase ao escutar isso. Estamos enroscados no chuveiro, ele me beijando e me penetrando sem parar. Estamos os dois molhados pela água que escorre nos nossos corpos misturando com o suor, escuto nossos gemidos misturados com o barulho do chuveiro.
Arik aumenta o ritmo, me penetra mais fundo e eu vou ficando cada vez mais louca enroscada no cabelo dele. 
Ele percebe que aumento meus gemidos e olha nos meus olhos e pede para eu gozar para ele. Percebe, também, que eu estava quase lá e não para de falar com essa voz rouca que quer ver eu explodir. Obedeço e gozo o orgasmo mais forte e louco que tive com alguém. Logo em seguida, ele me acompanha.
Olhamo-nos  e ele me dá um sorriso de lado.
- Foi forte como eu imaginava que seria, seu cheiro está em mim, agora, Senhorita Helena.
- Eu te marquei e você me marcou, estamos quites.
Ele vai saindo de dentro de mim e me colocando no chão, estou meio zonza depois de um orgasmo deste.
Entramos embaixo do chuveiro e continuamos nos abraçando e trocando alguns carinhos e beijos.
Arik me pergunta no meu ouvido se estou com fome.  Devolvo a pergunta para ele: De que, exatamente? Dou uma piscada para ele.
Ele sorri de canto e fala:
Ah Helena! Ah ...
Arik me beija e diz que vai providenciar algo para comermos, vira e sai, me deixando só, embaixo do chuveiro.  Sinto sua ausência como senti no escritório. Meu olhar o acompanha ao sair do chuveiro e se secar deixando a toalha em cima da pia.  Sai do banheiro sem roupa nenhuma. Vejo que ele passa em direção a cozinha, pelado.  Como o banheiro é inteiramente transparente consigo ver tudo, e começo a agradecer mentalmente a minha arquiteta por essa ideia que na época achei ousada, mas agora está valendo cada ousadia.
Ele caminhando até a cozinha inteiramente nu é a visão mais incrível que eu já vi. Suas pernas morenas torneadas e perfeitas, sua bunda  redonda e durinha, que deixaria qualquer mulher louca e suas costas morena, lisa e desenhada, seus braços com a tatuagem que ele tem, que me deixa doida para decorar cada linha dela.
Desligo a água do chuveiro e me enrolo rápido numa toalha, vou para fora do banheiro, preciso realmente dessa visão.
Fico mais perto da cozinha e o vejo se movimentar sem roupa alguma, totalmente à vontade com a sua nudez, e me pego secando com os olhos cada parte daquele  corpo. Olho como abre a geladeira, pega umas coisas de dentro e as coloca em cima do balcão. Vou me aproximando e vejo seu abdômen nu, é uma visão fora do normal, vou descendo os olhos e vejo seu pau ainda ereto. Estou parecendo uma tarada, mas tudo é perfeito, no tamanho certo.
Ele me nota e me olha dando risada. Fui pega e devo estar com uma cara de safada.  Vejo-me caminhando até ele.
E sem pensar no que estou fazendo coloco as mãos em seu peito.
- Acho que ainda não aproveitei o que queria.
- Nem eu, pode ter certeza.
- Você encontrou o que procurava na geladeira?
- Estava começando a achar, mas fui distraído com alguém me olhando com uma cara de quem  ainda quer mais alguma coisa!!!!!!!
Arik tira minha toalha e a joga no chão da cozinha e como se eu fosse uma pena, me carrega, me leva de volta para o quarto, me joga na cama e se põe por cima de mim.
- Agora é a minha vez de explorar cada parte do seu corpo.
Beija meu pescoço e vai descendo até meus seios, chupando meus mamilos e me deixando doida. Continua descendo, beijando minha barriga até chegar à minha virilha. E vai beijando até chegar a minha buceta.  Eu fico muito ansiosa na expectativa do que ele vai fazer. Escuto-o quando  diz com a voz rouca que estava louco para sentir meu gosto e começa a me beijar e me chupar sem parar me deixando louca, me contorço toda e ele não para e vai aumentando o ritmo. Quando eu estava quase perto de gozar ele para, e vem, e me penetra novamente, entrando e saindo em um ritmo frenético.
Arik olha nos meus olhos, como se falasse comigo com o olhar que está brilhando. Nós dois estamos ofegantes, eu gozo loucamente e pouco tempo depois, ele me acompanha.
Arik cai do meu lado na cama e me abraça, dizendo que sou uma mulher que está deixando seus pensamentos a mil por hora.
Sem perceber eu caio no sono e quando acordo de manhã com a luz que entra no meu quarto, ele já não está mais lá.
Às vezes acho que sonhei, se não fosse o cheiro dele na minha cama, eu poderia achar que não era real.
Levanto-me, tomo um banho renovador e penso em tudo o que aconteceu na noite anterior.
Preparo um café e vou até a minha bolsa, pego as pedras que trouxe para casa e me lembro que teríamos uma conversa sobre isso.
Sento-me com a caixa na mesa do meu ateliê, pego minha caixa de ferramentas que tem uma espécie de lupa especial para ver a lapidação nas pedras. Começo a avaliar e para minha surpresa, encontro muitas pedras sem estarem marcadas com a nossa estrela, o que me chama muito a atenção. Porque todas as nossas gemas quando adquiridas vão  para lapidação para serem lapidadas e marcadas dentro com nossa estrela e guardadas. Só depois eu vou criando as peças conforme o tamanho delas. Então, todas teriam que ter a minha estrela. O que me deixa bem intrigada. Eu separo todas que estão sem marcar. E coloco as que têm nossa marca de volta na caixa.
Tomo um gole de café e fico pensando se deveria alertar meu pai ou mandar para nosso especialista em pedras para ver o que ele falaria.
Pego meu celular e sem pensar no que estou fazendo começo a digitar uma mensagem:
- Arik, avaliei algumas ametistas que estavam ontem no setor de criação e para minha surpresa, muitas não tinham a marca que usamos de originalidade.
- Bom dia, Senhorita Helena, passou bem a noite?
- É .... acho que não posso reclamar !
- Acho que não posso reclamar? Audaciosa, vou me lembrar disso.... Se as pedras não contêm sua marca ou porque não são suas ou porque são falsas, você precisa de um especialista ou consegue saber sozinha se são falsas?
- Convencido você, né ....? Preciso de um especialista para confirmar meu achismo, porque pela minha experiência é falsa. Pensei em ligar para meu pai e ver se nosso especialista pode avaliar.
- Não faça isso, melhor investigar, fora da empresa, esse assunto. Vamos nos encontrar em meia hora no píer perto da sua casa. Tem uma marina que fica próximo ao píer podemos nos ver lá.
- Ok, em meia hora estarei lá.
Termino meu café da manhã, e me arrumo rapidamente para encontrar com Arik. Como sairei de moto, uso roupas mais simples como jeans, camiseta e jaqueta de couro e botas no pé.
Vou até a garagem e dou partida na moto , seguindo, dirigindo pelas ruas caóticas de Istambul até chegar à Marina onde marcamos.
Paro a moto e caminho em direção ao píer onde têm muitas lanchas e iates parados Como não vejo Arik e cheguei antes, resolvo andar um pouco no píer para respirar ar puro.
Estou usando um rayban e tiro para olhar o azul do céu nessa manhã linda, após uma noite realmente incrível de sexo com o homem mais sexy que já vi, meus óculos estão na mão.
Não percebo, mas estou sendo seguida e sinto alguma coisa atingir minha cabeça e não me lembro de mais nada....
Acordo algum tempo depois, não consigo saber direito onde estou, porque estou vendada e com as mãos amarradas.
Eu tenho noção que estou numa embarcação porque sinto o balanço do mar.
Tento puxar a corda das mãos para me livrar , mas não tenho sucesso, está bem amarrado.
Escuto vozes um pouco mais longe, e escuto falarem que estão indo para parte oriental de Istambul e vão me levar para um galpão.
O que está acontecendo, eu começo a gritar ....
Escuto alguém se aproximar e me dizer :
- Olha só, a princesa acordou !!!!! Boa Tarde, Bela Adormecida!
- Quem são vocês e o quê  querem de mim?
- Quem faz perguntas sou eu e não você, mas vou dar um crédito e tentar situar a princesa. Você resolveu se envolver com a pessoa errada e começar a procurar o que não deveria estar procurando, é só o que vou responder.
Ele sai me deixando sozinha. Não consigo entender nada, só penso em Arik e as joias.  Será que tem algo a ver com isso? Estou muito confusa.
Sinto meu celular começar a tocar no meu bolso da jaqueta, mas não consigo atender. Algo não está me cheirando bem nisso tudo.
Percebo que o barco está desacelerando, ele vai começar a encostar em algum lugar.
Onde eu estou e como vou sair daqui, o que eles querem de mim...?.
O barco está atracado no píer porque escuto a âncora descer e os motores sendo desligados.
Alguns minutos depois, o mesmo homem chega e me pega pelo braço, me conduz para fora do barco.
Onde você está me levando? O que vocês querem de mim, tento me debater um pouco.
Quanto mais fizer isso, vai ser pior, melhor colaborar!
Continuo sendo arrastada pelo homem até escutar uma porta sendo aberta e ele entrar  comigo em algum lugar mais úmido e escuro. Pode ser o tal galpão que escutei, ou será que é uma doca... porque está muito perto do píer onde ele atracou o barco.
Ele me coloca sentada em uma cadeira.
Pronto sua encomenda está entregue, ele fala para alguém, que não responde. Escuto passos atrás de mim e essa pessoa tampa meu nariz com um pano e não sinto mais nada .....

Arik Böke Erdenet Onde histórias criam vida. Descubra agora