My Babyboy - Noany

Capítulo 17

Any Gabrielly

Olhei para ele com a testa franzida e Noah começou a chorar sem parar, soluçando e seu rostinho ficava vermelho.

- Calma neném - tirei seu cinto e puxei ele para meu colo, cada perna de um lado do meu corpo, Noah estava tremendo - Ei - tentei limpar suas lágrimas - Quem te ligou? - perguntei já tendo uma suspeita.

- A Regina Ny - fiquei feliz quando ele não se referiu a ela como mãe - Não deixe ela chegar perto de mim - ele abraçou meu pescoço e enterrou o rosto alí - Por favor mamãe.

- Shhh, eu não vou deixar aquela monstra chegar perto de você - levantei seu rosto para olhar para mim - Vou fazer o máximo para não sair mais de perto de você, ok?

Ele concordou e abraçou meu corpo mais forte, fiz um cafuné gostoso e um carinho em suas costas por alguns minutos.

- Que tal nós irmos comer? - ele me olhou e já não estava mais chorando - Fiz cosquinha e ele gargalhou com a voz estranha por conta do choro - Vamos meu amor.

Sai do carro e ajudei ele a sair também, antes de entrar ele me virou e olhou.

- Em casa a gente conversa, tudo bem? - perguntei a ele, fiquei surpresa quando ele me deu um selinho, retribui e sorri quando o mesmo se afastou - Vamos.

Levei ele até a mesa que Bia e Lucca estavam, os mesmos estavam conversando sobre algo qualquer.

- Chegamos - sorri e sentamos na frente deles - Vamos pedir nosso lanche?

- Vamos, daqui a pouco vou morrer e a culpa vai ser de vocês - falou fingindo estar brava.

Todos nós rimos e fomos pedir o lanche de cada um, Noah falou que não queria o 'Mc lanche feliz', estranhei e comprei um com salada. Todo o tempo que fiquei com Noah percebi que ele não é de comer salada, algo deve ter acontecido.

(...)

Nosso lanche ficou pronto e fui buscar, agradeci a moça e voltei para a mesa.

- Graças a Deus - Bia olhou para cima e disse um "obrigada" silencioso.

Ajudei Noah a desembrulhar o hambúrguer e entreguei para ele, o mesmo fez uma careta quando mordeu, mas quando olhei para ele, o mesmo deu um sorriso sem graça.

- Está gostoso amor? - perguntei e o mesmo me olhou como se pedisse ajuda - Não gostou? - o mesmo negou com os olhos marejados - Ei meu bebê - abracei ele e deixei seu hambúrguer na bandeja - Por quê não pediu o que sempre pede?

- As pessoas iriam ficar olhando pa-para mim - falou choroso.

- Eu tô aqui, ninguém fará ou falará mal de você.

Me levantei e fui até o balcão pedir um 'Mc lanche feliz', depois de fazer o pedido, voltei para a mesa.

- Pronto, você pode comer, falar, ser o que você quiser, ninguém deve opinar sobre sua vida, ok? - fiz carinho no seu rosto e ele concordou, deixei um selinho nos seus lábios e o mesmo corou rapidamente.

(...)

Noah está do meu lado, comendo feliz seu hambúrguer favorito, como o mesmo havia dito para mim, amo ver ele assim.

- Vamos voltar para casa, tô com sono - Bia falou abraçando Lucca que já estava dormindo em pé.

- Podem ir indo, vou esperar Noah terminar o lanche - ela concordou e vi meu neném ficar triste - O que aconteceu bebê?

- Não me chama de Noah, por favor - falou sussurrando.

- Mas é seu nome neném - falei enrolando seus cachinhos no meu dedo.

- Mas parece que eu fiz algo de errado e você está brava - após dizer isso, gargalhei alto atraindo a atenção de algumas pessoas.

- Como eu te amo - abracei ele de lado e deixei um beijo longo em sua bochecha.

- Me ama? - perguntou feliz. 

- Sim, amo muito - cheguei perto do seu rosto e iniciamos um beijo gostoso, sua língua lutando por espaço, minha boca agradecendo pelo toque dele e sua mão acariciando minha cintura.

(...)

Chegamos em casa e estamos deitados vendo um filme, mais especificamente Dory, na TV. Noah está agarrado a mim, sugando meu seio.

- Quer falar sobre a ligação? - perguntei acariciando sua mão e o mesmo me olhou negando - Tudo bem.

Continuamos vendo o filme até a hora de tomar banho para ir para o clube. Resolvemos ir hoje  a tarde e já dormir lá, será melhor assim.

- Vamos tomar banho amor, se não chegaremos muito tarde - falei tentando me levantar mas Noah impediu.

- Só mais um pouquinho - falou e grudou a boca em meu seio, voltando a sugar levemente.

- Não bebê - falei tirando meu seio de sua boca - Precisamos nos arrumar - falei puxando ele para ficar sentado e tirando sua blusa - No carro você toma sua mamadeira.

Fomos até o banheiro, Noah tirou a cueca e entrou no box, tirei minha roupa e fui ao seu encontro.

- Tá frio Ny - falou batendo os dentes.

- O meu bebê - disse ligando a água na temperatura quente - Vai esquentar meu amor.

Quando a temperatura da água ficou quente, coloquei Noah embaixo do chuveiro e começamos a tomar banho.

- Você não quer me contar o que ela disse? - minha curiosidade falou mais alto.

- Eu tô com medo - falou e me olhou - Ela fa-falou que viria me pe-pegar - disse com a voz trêmula e gaguejando.

Puxei ele para um abraço, não tinha certeza se conseguiria ficar o tempo todo com Noah e o proteger dessa mulher, mas farei o possível e o impossível para mantê-lo longe dessa estúpida que se diz "mãe" dele.

-Você confia em mim? - perguntei já sabendo sua resposta, ele concordou - Sabe que qualquer coisa pode socorrer ou pedir a minha ajuda, né?

- Sim - falou em um sussurro.

- Então meu amor - fiz carinho em seu rosto - Nós iremos acabar com essa mulher - levantei sua cabeça para me olhar - Juntos - segurei sua mão e a beijei.

- Ela falou que você também não sairia ilesa, eu tenho medo de te perder Ny - falou me abraçando apertado. 

Como assim "não sairia ilesa"?