Arthur Weasley?

201 18 0
                                    

    Hermione agarrou a varinha com toda força que ela nem sabia que tinha.

    – Eu não vou te machucar, Hermione. – Ronald fez um sinal de abaixar a guarda com as mãos, e seguiu sentando no sofá.
– Vim esclarecer umas coisas.

  – eu não tenho nada para conversar com você. Saia da minha casa, AGORA. – Ela quase berrou a última palavra.

– Eu sei o que aconteceu com seus filhos. – ele esticou as pernas na mesinha de centro, enquanto Hermione ainda apontava a varinha pra ele. – Se você quer saber.

– Eu não confio em você. – ela disse caminhando até ele com passos lentos e atentos, e os olhos cheios d'água.

– Uma pena então. – Ele sorriu . – Eu adoraria contar o culpado por tudo.

– Saia da minha casa, AGORA. – Ela já tinha lágrimas quentes escorrendo por sua bochecha.

Ele levantou e caminhou até ela, enquanto ela chorava.

– Eu amo o jeito dócil que você tem . – Ele chegou mais perto a encurralando na parede. – o Seu corpo ficou estragado depois que teve aqueles pestinhas. – Ela soluçava enquanto ele tocava seu cabelo.

Destruída

Ela estava destruída.

– Quando se conhecemos em Hogwarts, você era tão bonita. Julgo dizer que a mais bonita de todas. – Ele colocou a mecha de cabelo dela pra trás. – Você me dava mole. E eu aproveitei, comi você naquela torre. Se lembra ? Você disse que estava doendo, mas, eu não me importei. Eu havia dito que era amor. Aquilo era sua prova de amor.

Hermione chorou com as lembranças.

– Você lembra quando teve a Rose? E me entregou aquele pequeno pedaço horrível de gente ? – Ela concordou com a cabeça baixa, enquanto as mãos dele passeavam por ela. – eu senti repulsa dela. Vontade de a matar, ou talvez. Entregar a minha irmã. Que sempre teve vontade de ser mãe e nunca havia conseguido.

As mãos dele pararam em sua intimidade.

– Não, por favor Ronald. – Ela tentou retirar as mãos dele dali.

– Você e eu estamos apenas começando. Amor ! – ela levantou os olhos para encarar os olhos macabros de Ronald e o terror percorreu seu corpo.

Ele havia voltado

E se não a matasse, a estupraria.



– Como assim ele voltou? – Zabini pulou do sofá.

– Ástoria me disse. – Draco se sentou.

– Não pode ser. Ele estava fugido.

– Então... – Théo começou. – Hermione corre perigo. Temos de esconde-la.

– Como isso foi acontecer ? Eu sou tão burro. – Draco se alto machucava.

– Hey, pare. Vamos até a casa dela e trazemos ela pra cá. – Zabini sugeriu.

– Claro. 

   Um alohomora foi ouvido e logo depois sons de passos. Hermione estava no canto da sala chorando encolhida. Pansy correu até ela e colocou a cabeça da menina em seu peito.

– Ele me ameaçou. Ele me bateu – disse entre soluços.

– Ronald ?– Draco perguntou preocupado.

– ele me disse que voltaria pra me matar. – ela soluçou contra o peito de Pansy.

– Filho da puta. – Draco gritou dando um soco na parede. – vou matar aqueles desgraçado.

– Draco, Calma. – Theo disse com as mãos no ombro do amigo.

– Ele vai me matar. Eu sei que vai. – ela soluçou .

– Ninguém vai encostar em você. Ouviu? – Zabini sorriu pra ela tocando seus cabelos

– E se ele voltar? – ela perguntou

– Matamos ele. – Draco respondeu.





    – Tome – Pansy voltou da cozinha com uma xícara de chá quente e entregou para Hermione que ainda estava tremendo. – Seus hematomas estão bem ruins. Mas, vamos dar um jeito nisso depois.

  – foi horrível. – Hermione abaixou a cabeça. – Ele disse que sempre odiou os filhos. Disse que adorou ter me estuprado na torre de astronomia. Eu- eu me sinto tão suja. – ela levou a xícara a boca. Com suas mãos trêmulas.

– Estamos aqui pra proteger você. Ouviu? – Zabini disse. – Nada de ruim acontecerá.

– Cadê o Draco e O Theo? – Ela varreu a sala atrás dos dois.

– Draco e Theo foram resolver uns assuntos. – ele sorriu para ela

  Ela recostou a cabeça no acento do sofá e dormiu.

  Draco estava possesso. Mataria Ronald e daria aos porcos. Ele abriu a porta da mansão com toda força.

– SUA PUTA DESGRAÇADA. – Ele gritou quando chegou perto de Ástoria enforcando-a. – VOCÊ SABIA DE TUDO. NÃO ERA ?

– Eu disse que sua putinha não ia durar muito . – Ela riu e Draco a empurrou para longe fazendo-a cair com toda força no chão.

– Estou indo embora. – Ele anunciou.

– Você não pôde! – ela correu para a frente dele e o barrou.

– Você vai me empedir ? Theo segure essa vadia. – Ele gritou.

Theo correu e segurou Astória enquanto ela se debatia em seus braços.

– Não foi o Weasley que matou os bastardos– ela gritou fazendo Draco parar no quinto degrau da escada. – Foi alguém que você nunca imaginaria que fosse.

– Eu não confio em você.

– Você nunca saberá sobre o amor de uma mãe por um filho.

– E você sabe ? – ele se virou para ela. – Você é seca por Dentro, Ástoria. Nunca pôde me dar herdeiros. Nunca engravidou. Você é estéril.

Uma lágrima caiu do rosto de Ástoria.

– Aposto que ela também não. – Ástoria gritou.

– Você não sabe o que está falando.

– Weasley me disse. Depois do aborto da sua putinha, ela ficou impossibilitada de gerar filhos. – Ástoria soltou uma risada demoníaca enquanto tentava se desvencilhar de Nott. – Sem filhos, sem marido, sem o apoio dos cunhados, nem dos sogros.

Draco não ficaria ali para ouvir as barbaridades de Ástoria. Ele subiu para seu quarto e começou a arrumar todas as coisas que havia ali.
Arrumou tudo até chegar na cabeceira da cama, pra ser exato na mesinha do lado da cama. Havia ali um envelope . Claramente dizia.

" De: Arthur Weasley

  Para : Ástoria Malfoy. "

Ele pegou o envelope e jogou em sua bolsa. Ele saberia o que Ástoria estava tramando com Arthur.

Sim, ele saberia.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora