Por Amor

" Molly..."

Sua varinha estava em suas mãos, ela passou as costas das mãos nos olhos para limpar as lágrimas que caiam.

– Hermione, é por nós dois. Ele é nosso. – O bebê no colo do homem não parava de gritar, ele andou um passo para perto dela, e ela deu um passo para trás, apertando tanto as mãos na varinha que os dedos ficaram brincos. – Por favor, amor.

– Você é um doente – Ela se afastou mais, ainda com a varinha apontada para ele. – Se afaste de mim, – Ela suspirou com as lágrimas em seu rosto. – Por favor, por favor .

– Eu fiz isso tudo pela gente, Hermione. Pela gente, por você. – o bebê berrou com fome no corpo dele.

– Por favor, eu não quero isso. – Ela gritou assustando o bebê que chorou mais ainda.

– Hermione.. – Ele derramou lágrimas.

– Draco... Por favor – Os olhos com lágrimas.

– ele é nosso, nosso filhos. – Ele ergueu para ela o bebê.

– Ele não é meu Draco, Não é. – ela largou a varinha e colocou as mãos nos ouvidos caindo no chão.

– Amor, Por favor. O Scorpius está com fome. – ele balançava Scorpius de um lado para o outro. – Hermione, por favor.

– Ele, ele não é meu Malfoy. Por favor sai daqui, sai da minha casa. – O choro dela aumentou, as mãos nos ouvidos para tampar a voz de Draco e o insuportável choro da criança.

– Você não pode fazer isso com ele, ele é seu filho.

 

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  Hermione pulou de susto pela manhã, as mãos foram direito para o peito, ela notou seu coração batendo irregularmente. O cheiro de suor em seus lençóis e a marca de molhado na cama devido ao suor de seu corpo, denunciaram que o pesadelo havia sido pesado.
Ela suspirou e suspirou buscando o ar devido para seus pulmões, uma lagrima brotou de seus olhos e as mãos foram para seu ventre. Ela precisava saber o que aconteceu com seus filhos, nem que isso custe sua vida. Se ela cavasse fundo ela saberia que encontraria algo muito pior do que estava esperando, mas, pelos seus filhos, pela memória deles ela suspirou e prometeu a si mesmo que vingaria isso, nem que seu oponente fosse alguém muito mais poderoso.
Sem o apoio de Harry e Ron tudo ficaria difícil, mas, ela conseguiria. Ela sempre foi forte para isso, ela passaria por isso.
A vingança já estava calculada em sua cabeça a tempos, e quando pararam o caso de seus filhos, ela supôs que até o próprio ministro estivesse envolvido. Pessoas na qual ela mais confiavam sumiram do mapa, e ela se apoiou emocionalmente em seus amigos sonserinos. Amigos no qual ela sabia que tinham algo envolvido pelo motivo de todos eles acolherem ela. Nott foi uma exceção, ele parecia muito bom com ela no início. Pansy era um amor, mas, sempre notou que escondia algo, algo no qual ela precisava saber.
Quando Cho retornou com os resultados sobre o caso dos filhos dela, as suspeitas sobre os sonserinos, Ronald e até Draco aumentaram, Draco era algo que ela ainda não havia decifrado. Ele parecia preocupado com ela, e também estava aflito com algo, com anseio de conta-la algo. Algo no qual ela queria saber. Sua mente trouxe flash's dos momentos deles, das declarações de Draco. Do dia em que fizeram amor. Ela balançou a cabeça desviando disso, estava acabado. Ele e Ástoria estavam juntos.

Colocando os pés no chão frio ela se levantou espreguiçando e sentindo os estalos de seus ossos, era hora de continuar.

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   Ástoria se admirava no espelho, Draco estava deitado dormindo atrás de si. Ela passeava a mão pela barriga e sorria com felicidade, um Herdeiro Malfoy, ou talvez não.  Ela saiu de seus pensamentos quando uma pequena elfo doméstico invadiu seu quarto anunciando que Harry estava esperando por ela em seu escritório, ela olhou feio para a pequena elfo, dês de quando ela havia dado permissão para elfos invadirem seu quarto de tal maneira ?
Colocando o robe por cima, ela seguiu para o closet. E nem notou Draco  acordado atrás de si quando ela saiu do quarto, já pronta para encontrar Harry.
Draco levantou, estava acordado a bastante tempo para ouvir a conversa entre sua " Amada esposa " e Kim, a elfo. Ele fingiu continuar dormindo, mas, quando Ástoria cruzou a porta ele levantou em um pulo e seguiu atrás dela sem que ela notasse. Astória entrou no escritório de Draco, e ele viu de relance Harry sentado na cadeira, ele se levantou e sorriu para ela, antes da porta ser fechada.
Draco deu passos surrateiros até estar perto da porta, ele colocou os ouvidos na porta para ouvir a conversa.