poder... é tudo?

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Uma voz gritava do escritório, alta e firme. Era uma voz feminina, uma mulher chorava desesperadamente por algo, e ela logo reconheceu a mulher, era Molly.
Com passos leves, ela seguiu até lá e empurrou um pouco a porta. Ástoria segurava uma varinha, e ela estava apertada em suas mãos. Molly estava encolhida no canto da sala, com o rosto coberto de lágrimas.

– Você é uma inútil e sempre será! – Ástoria berrava e qualquer um ouviria aqueles berros em kilometros de distância. A bruxa mais velha estava no canto da sala com os olhos em seus sapatos gastos , os soluços eram de cortar o coração. – Não foi capaz de fazer nada direito. Eu deveria ter acabado com sua família a muito tempo.

– Me deixe enterra-la. Por favor – Luna olhou para baixo com cautela sem fazer nem um tipo de barulho e notou a garota ruiva jogada no chão da sala, sua ruiva. O primeiro amor de Luna estava morta. O coração da loira quase saiu do peito, mas ela se conteve e guardou aquele pequeno momento para depois.

– Sua maldita filha não foi capaz de trazer o meu Draco de volta. – Ástoria Gritou novamente. – Você sabe o quanto eu chorei para que Ele voltasse ?

– o seu bebê é de Harry, Ginny era apenas um fantoche entre vocês. – Molly disse entre soluços.

– Sabe que Ele teria acreditado, não sabe ? – Ástoria questionou.

– Ele não acreditaria, ast.  – Luna reconheceu a voz no fundo da sala. – Ele apenas acredita que Essa velha inútil fosse o motivo da morte dos filhos de Ronald.

– Não me fale desse imprestável,  eu já deveria tê-lo tirado do caminho muito antes. – Ástoria resmungou em voz baixa. – Sabe de uma coisa ? Imperius Sempre foi minha maldição preferida. Eles sempre estiveram abaixo de mim.

– Você lembra quando você lançou-a em Draco e fez com que ele acreditasse que Ele havia comprido ordens de Voldemort na morte dos pais de Hermione? – Harry gargalhou e Ástoria também.

– Ou aquela vez em que Ronald Teve de ataca-lá, ou quando terminou o casamento após a morte dos pestinhas.

As mãos de Luna cobriram a própria boca e ela se segurou para não entrar na sala e lançar algo contra Ástoria e Harry.
Astoria era uma vadia argilosa e tudo que acontecerá até ali, talvez fosse por ela. Luna se segurou com a vontade de explodir e continuou olhando a cena.
Harry caminhou até Ginny ficando da altura da bruxa mais jovem e sorriu com a cena.

– Uma menina tão boba você foi, sinceramente Ginevra, eu nunca teria uma família com você. Olhe, – Ele disse para o cadáver de Ginny.  – As vezes em que eu fudi você pensando em Ástoria. Quando eu te enforcava durante o sexo era meu real desejo te aniquilar da terra.

Astoria sorriu ainda apontando a varinha para Molly que ligeiramente tremia.

– Eu... – A bruxa mais velha disse em soluços. – Eu apoiei você durante a guerra.

Harry deu de ombros.

– Eu coloquei você na minha família, e abençoei seu casamento com minha filha. Lutei no SEU lado da guerra – As lágrimas tomavam conta do rosto de Molly enquanto Luna sentia sua visão embaçar. – Eu estive doente e tomava remédios, você deixava que todos acreditassem que eu era a velha louca. Afastou todos de Hermione com mentiras, e trouxe ron para o buraco. Você... você matou meu menino.
Você matou meu ron e agora sua noiva.
E você matou os meus netos, você tirou-os de mim por vingança contra Draco.

– Ele sempre teve tudo, – Harry começou. – Ele sempre teve o que queria e eu sabia que aquela porra de profecia sobre os Malfoy's tinha que estar errada. E quando Ela e Ron casaram, – Harry virou o rosto para Molly, ódio cobria seus olhos. – Eu sabia que se ela se casasse com ele, eles teriam filhos e isso iria me destruir.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora