Contar a verdade ?

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Draco tomou um banho quente e aproveitou para esparesser sobre tudo que estava acontecendo com ele naqueles dias, tudo parecia estranho.
  Ástoria havia se tornado alguém a quem Draco não confiava, não amava, e não queria por perto. O seu trabalho era seu único refúgio, fora as festinhas que ele e Zabini iam.

  - Draco, Abre a porta. - Ástoria gritou do lado de fora do banheiro.

- Não! - Draco respondeu.

- Ok ! Você que quis assim. - ela gritou. - Alohomora! - e a porta se abriu.

Draco se assustou e revirou os olhos quando viu Ástoria adentrar o banheiro e retirar suas roupas. Ela se aproximou ele completamente nua, e deslisou suas mãos pelo abdômen do menino.

  - Eu não vou transar com você, Ástoria. - ele retiro as mãos da mulher.

- Deveria. - ela disse se virando e encostando no membro dele.

  Draco suspirou e saiu do chuveiro, deixando a mulher para trás.

  - É por isso que prefiro seus amigos, Draquinho. - Ela riu enquanto esfregava o sabonete por seu corpo.

Draco entrou dentro do box de novo e encostou a mulher na parede enquanto segurava-a pelo pescoço.

  - Escute, Ástoria. Eu não quero me estressar com você, você vai me deixar em paz. Vai descer e preparar tudo para receber os insuportáveis dos meus pais ! - ele disse olhando nos olhos da menina e riu e mordeu os lábios.

  - Isso me dá tanto tesão, Draco. - Ela desceu uma das mãos para o membro do menino e começou masturba-lo.

  - Ástoria, não brinque com isso. - ele disse abaixando a cabeça para acompanhar a mão da menina.

  - Estamos juntos nessa, Se eu descer. Você também desce. - ela beijou Draco que correspondeu ao beijo da moça. Draco prendeu a mulher na parede e entrelaçou as pernas dele em sua cintura, e deu estocadas fortes, até que gozou dentro de Ástoria, ele não queria algo apaixonado, muito menos detalhes. Só precisava mesmo gozar e ela estava ali se oferecendo para isso, eles queriam. Draco sabia que a única coisa que Ástoria poderia te oferecer, era sexo. Na verdade era a única coisa que mantinha os dois quietos sobre o segredo, eles transavam e se mantinham quietos.
  Draco saiu do chuveiro e foi para seu quarto, colocou seu terno e desceu para esperar a fudida hora de rever seus pais. Enquanto Ástoria se arrumava, o menino encheu uma grande taça de vinho. Queria encher a cara para não ver o desastre que aquilo seria.
  Quando ouvi batidas na porta me levantei e caminhei até lá, meus pais estavam do lado de fora. Lucius me viu e abriu um grande sorriso.

   - Meu querido Draco. - ele veio me abraçar, mas, eu virei as costas e voltei ao meu lugar.

- Cadê a Ástoria, Querido?- Narcisa perguntou adentrando a casa .

- Bom, Não está no meu bolso. - Draco disso rindo e procurando em seu bolso.

- Draco, você está... - Lucius começou .

- Bêbado? - Narcisa completou.

- Quem está bêbado? - Ástoria disse no alto da escada, procurando o bebum da sala. - Draco... - ele disse em um sussurro.

- Que horas essa merda toda vai acabar ?- Draco disse enchendo um copo de whisky.

Ástoria engoliu seco e forçou um sorriso enquanto descia . - Vamos para a sala de jantar. - concluiu com falsa alegria.

E todos foram para lá e se Sentaram em seus lugares na grande mesa, Draco estava rindo da situação, na verdade, ele já estava meio bêbado.

  - Querido, sirva- se .- Ástoria pediu.

- Não banque essa de querido, Ástoria. - Draco disse enquanto ria.

  - Draco, Apenas...- Narcisa tentou.

  - Todos vocês foram culpados, Todos Estamos juntos nisso, estamos sujos. o próprio pai das crianças é culpado disso. - Draco disso encarando a cara de cada um ali.

  - Isso não é hora, Drac...- Lucius começou.

- " Isso não é Hora, Draco." - Ele imitou a voz do pai. - Nunca é a hora certa de falar sobre isso. A Hermione sofre com isso, e a Culpa é toda de Vocês. - Ele disse se levantando da mesa.

- JA CHEGA, DRACO! - Ástoria gritou e se levantou também. - Você nunca superou, não é? Nunca superou o fato dela ter escolhido o Pobretão do que a você ?

- Pobretão, Ástoria ? Não era isso que você pensava enquanto Gemia o Nome dele, NA MINHA CAMA- Draco berrou assustando seus pais e a própria Ástoria.

- Isso não me intimida, Draco. - Ástoria disse calma e deu um Sorriso, encarando o marido. - O weasley fez o que você deu a ordem. - Ela apontou o dedo no peito de Draco.

- VOCÊ me colocou nisso. - Ele gritou. - Assinou todos os papéis como uma Malfoy e Levou as crianças para lá. você é uma invejosa, Ástoria. Sempre quis ser a Hermione, tinha inveja de tudo que ela fazia. E se não fosse por vocês,- Draco se virou para seus pais. - Eu não estaria casado com esse lixo de ser humano.

  Ástoria abaixou a cabeça, e saiu correndo para o quarto, provavelmente, chorando.  Narcisa engoliu seco e Lucius se levantou.

  - Sempre um mimado, não é mesmo? Draco. - Lucius começou. - Sempre achando que o Mundo seria seu. Se eu soubesse que você seria um homem de bosta assim, eu teria deixado você morrer quando caiu da vassoura. Aos 4 anos.

- Eu sou o Bosta ? você me criou com base em sangue puro, seu imbecil ,- Draco ia partir para cima de Lucius, mas, Narcisa conteve. - Eu odeio vocês dois! Eu odeio você por fazer eu acreditar que eu era mais poderoso por causa de um sangue, Pai. - Draco sentiu as lágrimas escorrerem em sua bochecha.

  - Não me chame de seu pai! - Lucius disse. - Me da vergonha de ter um aborto de trasgo como você, de filho.

  - Vergonha dá a mim, ter um pai e uma mãe que abriram mão do filho para seguirem um homem que não tinha nariz. - Draco conseguiu sorrir mesmo chorando. - façam o que quiserem .

  - Draco, para onde você va.. - Narcisa tentou, mas, Draco já tinha sumido.


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  Draco aparatou na casa de Blasio que estava tomando um whisky e se assustou com o Homem chorando que apareceu em sua casa, Draco apenas repetia.

  - Me leve até ela, Eu preciso vê Hermione. - Zabini correu até o amigo e o acalmou.

  - Ei cara, o que Houve . - Zabini perguntou.

  - Chegou a hora, Eu vou contar a verdade para Hermione. - Draco disse entre soluços.

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora