" Ela foi embora "

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Pansy entrou em casa com as mãos na barriga, o estresse e as emoções do dia faziam ela ter medo de acontecer algo com o bebê.

– Hermione ? – Ela chamou não tão alto. – Está acordada ? – Ela indagou.

– Quando você me contaria sobre as cartas ? – Ela se levantou jogando as cartas em Pansy.

– Você não deveria ter lido isso... – Pansy começou jogando a bolsa no sofá e juntando as cartas.

– Eu não deveria? – Hermione aumentou a voz. – Você mentiu pra mim. Ele mentiu pra mim. TODOS MENTIRAM PRA MIM.

Pansy engoliu seco. – Não era bom saber agora. – Pansy se jogou no sofá.

– se eu fosse pela sua lógica, eu nunca saberia. – Hermione pegou sua bolsa e caminhou até a porta.

– Pra onde você...– Pansy começou.

– Pra um lugar longe de você, de Draco e de todos que mentem pra mim.– Hermione disse.

– Você não pode ! – Pansy concluiu

– É claro que posso. Posso e vou! Espero que um dia isso crie um peso na sua consciência e você resolva me contar o que aconteceu. – Dito isso Hermione fechou a porta e sumiu. Sumiu talvez na sempre na lógica de Pansy.




   – Eu fiz um mapa ! – Exclamou Blaise.

– Um mapa ? – Draco perguntou confuso.

– Olha! – Ele entregou o mapa nas mãos de Draco

O mapa de Blaise era basicamente uma busca pelo assassino das crianças, começava por Astória e Ronald , logo depois Lucius e Narcisa, em baixo Os pais de Ronald, seguido pelo Potter e a Ginny e no finalzinho a menina apaixonada por Ginny, na qual eles não tinham um nome, e Theodore Nott.

  – faz sentido pra você ? – Perguntou Blaise coçando a nuca.

– Bom, eu não sei ao certo. – Draco soltou um suspiro. – Eu tenho algumas dúvidas sobre o envolvimento da família de Astória no caso.

– tantas pessoas! – Blaise pareceu indignado.

– Muitas, talvez até mais do que esperamos. – Draco suspirou novamente.

– Eu estou cansado de tudo isso. – Blaise pensou olhando para o nada.

– Imagine ela– Draco se referiu a Hermione.

– Eu não entendo. – Blaise analisou. – Como um pai faz isso com o Filho?

– Bom, Talvez não fosse ele quem fez. – Draco fez a observação.

– Quem você aposta?

– Talvez, muito talvez, No Theodore.

– Eu não sei. – Sondou Blaise. – Hum, a moça que se apaixonou pela Ginevra tem um ótimo motivo pra isso.

– Não parece justo. Faz isso por amor?

– É a lógica. Bem, a menina era apaixonada e Ginevra prometeu algo caso ela matasse os pequenos. – Blaise concluiu .

– Não me parece um bom argumento ainda sim, apesar de fazer sentido.

– E porque acredita que seja Theodore? – Questionou.

– Theodore andava muito estranho...

* Flashback *

Draco andou até o amigo que esperava sentado em uma daquelas enormes cadeiras da lanchonete. Theodore estava concentrado ao telefone e não parecia se importar com quem estava ao redor.

– Theo – Draco Exclamou fazendo Theodore rápidamente guardar o celular na bolsa, com apenas um " Te ligo depois". Theodore desligou o celular.

– Hey cara, você me assustou. – ele riu meio sem graça depois de ajeitar a postura.

– Está devendo? – Draco brincou se sentando na cadeira da frente.

– eu estava conversando com um investidor de umas ações.

– Interessante. – Draco analisou. – Mas, Como está cara ? Você e A Pans?

– Pans anda difícil ultimamente. ausente de mais, sabe ? – ele sorriu.

– Normal das mulheres – Draco disse.

– Acho que sim. E você e a Ast ?

– Astória está eufórica por não poder gerar filhos. – Draco mordeu o lado de dentro da bochecha e batucou os dedos na mesa, mostrando que estava desconfortável com a conversa.

– Sinto muito cara. – Theodore disse. – Bom, pelo menos vocês estão tendo um ótimo casamento não é?

– Não sei ao certo. Mudando de assunto. – disse Draco fugindo do assunto. – Soube do caso de Hermione ?

Prontamente Theodore se mostrou desconfortável com isso, Draco percebeu o mesmo batendo os pés no chão, e desviando o olhar.

– Sim. aliás, ela se mudou para perto da Pans. Parece meio abatida. – Ele mordeu a ponta da batata frita que estava na mesa.

– Ela perdeu os filhos. Isso deve ser a fase de negação. – Draco disse.

– Cara, eu realmente não posso dizer isso. A Pans e ela se tornaram amigas. Blaise também se tornou amigo dela. Eu... Bom, apesar de achar ela uma tremenda gostosa dês de Hogwarts, eu não sei se quero uma "amizade" com ela. Ela ainda é uma sangue-Ruim – Ele olhou com nojo para a comida.

– Ela é uma pessoa comum como nós somos. – Draco revirou os olhos. – vejo que não aprendeu muito com a guerra. Não é?

– Tanto faz. – Ele disse.

– ainda tem contato com alguém de Hogwarts ? – Draco perguntou. – sinto falta do tempo de la.

– bom, além desses, eu falo com Daphne. – Ele sorriu de lado

– Sua ex ? – Draco Questionou.

– Sim, conhece outra ? – Nott revirou os olhos. – Somos bons amigos, se é que me entende.

– E A Pans?

– Pans é uma ótima namorada, mas, nunca chegaria aos pés de Daphne.

– você me dá horror . – Draco disse.

– Pans é mimada. Veio de uma família de velhos babões, até hoje me pergunto o porque estou com ela. – Ele gargalhou como se estivesse acabado de contar algo hilário. Draco o encarava serío. – Daphne sempre foi boa em tudo, Corajosa. Lembra quando estamos época da guerra, sinto saudade da boca dela em meu pau.

– Não sei como consegue sentir orgulho disso.

– os parkinson's me amavam e decidiram que eu e Pansy deveríamos nos casar. Romperam o relacionamento nojento de Pansy com Blaise. Por um lado foi engraçado. Mas, por outro. Eu só quero uma Greengass, nunca pedi uma parkinson.

– Blaise amava ela.

– Pouco me importa. Ele é meu amigo, mas, os pais de Pansy nunca aceitariam e nunca irão aceitar. – ele riu novamente. – Mas, me diz... Astória é tão boa quanto a irmã ? Porque sei que pra matar as duas são boas.

* flashback off*

– Meu deus ! – Draco se levantou. – é isso.

  Blaise levantou no susto
– O que ? – perguntou

– Daphne Greengass também pode ter envolvimento..

– Puta merda,– Blaise disse. – Outras Greengass?

Na hora a coruja bateu na janela, e Draco foi até lá vê o que se tratava. A coruja era de Pansy.

" Draco, venha para cá.

Hermione foi embora !

É urgente."

O mundo de Draco parou.

– O que foi? – Blaise perguntou.

– Hermione... Ela... Ela foi embora!

Por AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora