🔵Dabi ou Shigaraki🖐️ (🌼Fanfic interativa🌼)

Ir Com Tomura

Eu decidi ir até o chefe né... Assim que encostei na porta ela já se abriu pra mim, a falta de tranca no quarto dele me incomoda as vezes.

Ao entrar no cômodo o ouvi cantarolar, era uma voz áspera mas que se esforçava tanto pra ser gentil... Aqueceu meu coração.

— Deveria cantar assim pra mim um dia...

Digo com um sorrisinho, vendo ele pular na cama e se assustar, já que não fiz nenhum barulho.

O quarto do Shigaraki é pequeno como todos os outros... Mas a organização é bem mais caótica, a cama é um pouco grande demais, não tem nenhuma janela ou TV, além do fato que a única fonte de iluminação na maioria das vezes era um abajur de luz amarelada que ficava do lado direito da cabeceira. Era bem ali onde ele estava, tocando com seu dedo indicador uma das mãos que ele usava no traje.

— Pensei que ficaria lá em baixo essa noite.

Ele diz tentando se recuperar do susto, esse jeito dele é tão fofinho, os cabelos caindo pelo rosto, as bochechas vermelhas e o olhar um pouco perdido... Além da total falta de saber onde deveria deixar suas mãos me dava uma vontade de abraçar ele!

— Eu consegui resolver a situação, vou precisar que me tratem como uma sequestrada que nem ele amanhã.

Falei com as mãos pra trás e por alguma razão o rosto de Tomura são pareceu nada satisfeito.

— Não entendo, desenvolve isso

Ele aponta com o queixo pra que eu me sente na ponta mais distante dele da cama, decidi fazer diferente e me sentei ao lado dele, rapidamente entrelaçando nossos dedos mesmo ele estando com as mãos nuas.

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Assim que a Katsuno entrou no meu quarto me assustei por causa da intromissão mas... Eu posso ficar bravo com muitas pessoas, mas aquela pureza nela... Não sei se é pelo fato que seus olhos carregam uma gentileza que ninguém jamais direcionou a mim ou... Sou simplesmente muito fraco pra lidar com uma mulher bonita... Mas... Quando ela fez algo tão imprudente...
Eu gritei, foi uma situação desesperadora... Primeiro ela vem pra tão perto e depois faz algo que mataria qualquer um... Pensei que naquele momento... Ela viraria pó bem diante dos meus olhos... Me gerando pânico.

Foi impossível respirar, meu coração estava mais acelerado do que em diversas situações extremas que encontrei na vida... Mas ela não sumiu... Muito pelo contrário, assim que olhei pra seu rosto iluminado pela luz amarela do meu abajur vi um dos mais lindos sorrisos do mundo... E com certeza o mais lindo que me deram, a situação a seguir foi ainda mais desesperadora...

A rosada simplesmente me abraçou e acaricio minhas costas. Não entendi muito bem o que aconteceu, mas foi a primeira vez que eu toquei nos cabelos de alguém de verdade depois que minha individualidade despertou, realmente me lembrou algodão-doce... Só que mais macio.

— O que você fez?

Sussurei com os olhos fechados enquanto a envolvia em meus braços.

— Paralisei sua quirk na ponta dos dedos, pela manhã vai estar normal... Mas você precisava né?

Seu rostinho se levanta para ouvir minha resposta, ela não precisava disso... Minha confirmação ou negativa não interessa.

— Não deveria fazer isso...

Tentei ser mais bondoso na fala mas sempre saio mais áspero que o planejado.

— Não deveria, mas você queria que eu fizesse né?

Ela beijou minha bochecha, em seguida minha mandíbula e pouco depois o canto de minha boca... Como é possível eu me sentir tão... Feliz?

— K-katsuno... Por favor, explica isso...

Minha mão para em seus cabelos e guio a cabeça dela até meu peito... A sensação de ter seus braços delicados abraçando minha cintura era surreal.

— Tá bom...

Ela Sussurra e me explica sobre como havia enganado o menino... Talvez ele seja convencido por ela.

— Agradeço por isso — Digo com o olhar perdido na parede, minha visão era o sentido menos importante agora... Estava aproveitando o tato que estava tendo no momento que era simplesmente incrível — Katsuno.

Escutei sua risada e no momento seguinte uma mão delicada tocar meu queixo, guiando meu rosto... Novamente meus olhos estavam admirando essas expressões angelicais.

— Certo, boa noite... Chefinho.

O que me surpreendeu foi o ato de selar nossos lábios cuidadosamente, queria que tivesse sido um beijo de verdade mas a minha inexperiência não permitiu.

— Boa noite pra você também...

Meu coração batia tranquilo mas as borboletas em meu estômago não se aquietaram.