Oieeeee!!!
Estamos de volta, meus amores!⚠️ Um aviso importante antes de começar a leitura, mores! ⚠️
Esse será nosso prólogo e claro, logo começaremos as postagens oficiais dos capítulos. Já no próximo sábado teremos nosso primeiro capítulo e após isso, estaremos postando duas vezes por semana por aqui.
Às postagens acontecerá todas as terças e sábados à noite. Então, temos um encontro marcado por aqui!
E à partir do dia 10.04 estaremos aqui para começar nossas postagens oficiais, com nosso primeiro capítulo!
Gostaram da novidade? Espero que sim e agora vamos ao que interessa.
Não esqueçam de deixar seu voto e comentários, afinal, preciso saber o que estão achando!
Sonhos, de quantas formas eles podem nos atingir? Algumas vezes, nos fazem reféns da nossa própria ignorância.
Sophie
"Eu não saberia dizer onde estou, não consigo reconhecer a rua, o bairro, nada, tampouco a padaria do outro lado da rua que exala um ótimo cheiro de pão fresco, a qual está lotada de gente. Busco em minha mente o que vim fazer aqui, porque estou estática nessa calçada, olhando a padaria do outro lado da rua, sem conseguir me mexer e sinto meu estômago roncar de fome.
Talvez seja o cheiro...
Algo me chama atenção. É uma menininha, de pele clara e cabelos incrivelmente negros, pequena, rechonchuda e de bochechas rosadas. Mas o que me chama atenção é que ela está saindo sozinha da padaria. Olho para os lados a fim de ver com quem ela está, mas não há ninguém com ela. Apenas uma borboleta dessas comuns que a entretém enquanto voa ao seu redor.
A menina olha para dentro da padaria, para alguém, sigo seu olhar até um garoto esperando na fila, que veste um casaco velho e desbotado. Talvez por estar frio aqui essa manhã. Ele a olha e não consigo ver os detalhes de seu rosto, parece um borrão da distância de onde estou. Até aperto meus olhos tentando vê-lo melhor, mas consigo identificar apenas um sorriso angelical de covinhas fundas, junto a olhos azuis que me chamam atenção.
Tento aguçar mais minha visão, ver melhor, mas tudo é um borrão e minhas pernas não se movem para que eu possa me aproximar. Começo a entrar em certo desespero, sem consegui sair do lugar, saber onde estou. Minha garganta está seca, meus olhos ardem, parecem úmidos. Eu estou chorando? Mas eu nunca choro.
Engulo em seco, tento secar meus olhos, mas não há nada, nada e mais uma vez, minha atenção é voltada para a pequena menina rechonchuda, que agora, tem sua atenção presa em alguém, mais adiante, deixando de lado a borboleta. É um senhor, que como o menino lá dentro, seu rosto me parece um borrão.
Não consigo ver detalhes, nada, sei que é magro, veste roupas amarrotadas e tem uma mão cheia de doces estendidas para a menina, enquanto com a outra ele a chama. A criança parece confusa, indecisa, lambe os lábios e olha novamente para dentro da padaria, para o menino que agora faz seu pedido e volta a olhar para o homem que como antes, continua a chamá-la, dessa vez, um passo mais perto dela.
Meu coração dispara no peito, a galope e tento gritar, chego a abrir minha boca, mas nada saí. Estou sem forças e não consigo correr em direção a menina quando, inocente, ela se aproxima do indivíduo que a chama. Quero gritar, correr, matar o infeliz, mas eu não consigo.
Sons desconexos saem da minha boca e eu não reajo. Sinto dor, dor física pelo esforço que faço, mas nada adianta. Minha garganta arde, meus olhos queimam e de repente não vejo mais nada, só a escuridão que parece me engolir.
O desespero já toma cada partícula do meu corpo, enquanto tenho a sensação de que estou caindo, caindo, caindo em um poço sem fundo, escuro, úmido e eu só quero que o fundo chegue, para que essa dor e confusão vá embora e que, em seguida eu possa voltar a subir, livre de toda dor."
🥊🥊🥊
Eita... que começo hein? O que acharam?
Já deu pra sentir o drama?
Me contem tudo!!!
Espero vocês no próximo sábado, dia 10.04.
Beijos de luz à todos! 😘😘😘
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Uma Aliança Perfeita - Livro 3 - Degustação
عاطفيةQuando se tratava de Sophie e Bruno podíamos esperar o pior, a relação dos dois não era pra ser algo profundo, na verdade mal suportavam estar juntos no mesmo lugar, mas aguentariam tal inconveniente apenas por Luna, a pequena criança que batizaram...