Capítulo 12

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Quase me atraso... mas ainda é sábado...  e foi por uma boa causa, estamos aqui vendo os finalmentes do final desse livro, que enfim irá para Amazon. 🥰🥰🥰

Sim, Brasil, teremos lançamento!

Vamos a mais um capítulo por aqui?

E não esqueçam, dia 25.05 Bruno estará na Amazon! ☠️🥊☠️

05 Bruno estará na Amazon! ☠️🥊☠️

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Empatia.... isso sim faz a diferença no mundo, o ato de se importar, de amar, de amparar...

Bruno

Desde ontem tenho pensado no que conversei com Ben e Alex, aqui mesmo. Quando voltei para casa já tarde da noite, não consegui pensar em outra coisa senão em Heitor, no passado. Desde que minha mãe morreu e que me decepcionei, mais uma vez com ele, nunca mais quis nenhum contato, o esquecendo completamente. A única pessoa que nos ligava tinha morrido e como fiz com nosso pai, fiz também com ele, esqueci que ambos existiam. 

Nosso pai foi outro... minha mãe acabou se separando dele cedo, quando descobriu suas inúmeras infidelidades. Nunca fomos próximos, nem quando criança, ele sempre foi distante, autoritário, machista e eu... nunca fiz questão, ainda mais hoje em dia. Não mantenho nenhum tipo de contato, nem pretendo. É escolha de cada um manter o que te faz mal, longe de você. Não sou obrigada a conviver com um filha da puta apenas... porque é meu pai. Pai não é aquele que empresta o sêmem e sim, quem cria, passa amor aos filhos, valores e isso quem me deu foi minha mãe.

Estou bem sem eles... Até, meses atrás Heitor ter encontrado meu contato e insistir em me lembrar de sua existência, dizendo que viria passar as férias no Rio, que queria conversar comigo. Na época, cheguei a falar sobre isso com Cristine, Cathe inclusive estava internada, diagnosticada com Lúpus e enquanto lhe visitava me abri com Cristine. Estava com raiva e me dei ao trabalho de lhe responder, dizendo para não vir, não tinha nada para ele aqui. Não tive mais nenhum retorno dele até, semanas atrás, quando suas ligações e mensagens começaram à chegar.

Rejeitei todas as suas ligações, bloquei suas mensagens, mas tudo que eu não imaginava era que o infeliz arrumaria uma transferência para o Rio, vindo não passar as malditas férias, mas trabalhar e morar aqui. Não sei seus motivos, até onde fiquei sabendo, ele estava bem onde morava, desenvolvendo um bom trabalho. Porque não continuou lá?

E seria fácil, mesmo ele morando aqui, eu fingir que ele não existe, mas aí é que está o meu pé de Aquiles, pois quando o vi na mira de uma arma, sendo ameaçado por um filho de uma puta, percebi o que sentiria caso aquela arma tivesse disparado em sua cabeça.

Uma coisa é não querer contato, mas saber que aquela pessoa está bem, vivo, levando sua vida. Outra, é saber que ela morreu, que você nunca mais a terá, mesmo se quisesse. E é essa emoção, essa incerteza, que vem mexendo comigo desde que o tirei daquele buraco, por mais que eu não queira pensar.

Uma Aliança Perfeita - Livro 3 - Degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora