Quando se tratava de Sophie e Bruno podíamos esperar o pior, a relação dos dois não era pra ser algo profundo, na verdade mal suportavam estar juntos no mesmo lugar, mas aguentariam tal inconveniente apenas por Luna, a pequena criança que batizaram...
Sim, não tivemos capítulo postado na terça, problemas ocorreram e tomaram toda a minha semana, ainda estão me prendendo, mas tudo está se encaminhando.
Sendo assim, trouxe capítulo para vocês! 🥰🥰
Espero que gostem, votem e comentem muitoooooooo!!!
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Imagine ser acusado de algo que não cometeu... pior, pagar por esse ato sem direito a defesa.
Bruno
O celular vibra no banco do carona do carro, jogado de qualquer jeito por mim. Desacelero, e pego-o, afim de ver quem é, pode ser algo importante. Bufo em seguida ao ver o número piscar na tela e tenho vontade de arremeçá-lo pela janela quando o reconheço. Sequer me dei ao trabalho de agenda-lo.
— Filha da...
Nego o xingamento, deixando o celular no lugar de antes e voltando meus pensamentos para qualquer coisa, que não seja o celular vibrando ao lado. Não é difícil, o dia hoje amanheceu menos iluminado, ao menos para mim.
Cheguei ontem do trabalho e encontrei o apartamento que antes era de Cristine, vazio. Ela finalmente se mudou e não tinha mais nada ali, onde antes era seu lar, apenas o sindico, que viera dar uma olhada rápida para ver se estava tudo okay com o apartamento, que agora está à venda... Fiquei parado em frente à minha porta, olhando sua sala vazia e lembrando de quanto tempo passamos juntos naquele lugar.
A infância, adolescência, juventude, sua maternidade, visitas rápidas, até fofocas, problemas a serem resolvidos, aniversários, sessão de cinema, dia da beleza com Catherine, acabar por dormir com ela, em sua cama, sem querer deixa-la sozinha... foram bons momentos e desde ontem, fiquei com algo que se assemelha a vazio em meu peito. É estranho, algo inusitado.
Se isso fosse algo que eu pudesse ter controle, com certeza a manteria ali, perto de mim.
Foram tantos anos como vizinhos e amigos inseparáveis que não tê-la mais, ao alcance de um grito, tirou a graça de voltar para casa após o trabalho. Ao mesmo tempo que sinto sua falta, me parece ridículo, afinal, ela está logo ali, morando em outro bairro, ainda na mesma cidade. Ela não se mudou de país, apenas se casou...
Augusto é um filha da puta de sorte!
Idiota, eu sei, mas um idiota de sorte por tê-la...
Estaciono meu carro do lado de fora do muro alto do presidio feminino, saindo em seguida e acionando o alarme, levando comigo uma sacola com um bolo, suco e mais algumas coisas que trouxe para ela. Claro, não é o horário convencional de visita, mas com bons conhecidos, consigo algumas exceções, essa é uma delas.