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[CONCLUÍDA] Seu coração de lúpus me mostrará o caminho.
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Capa por: @torizss
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QUATRO ANOS DEPOIS
— PARK YONGSUN! PARK JIMIN! — Gritei em plenos pulmões, ouvindo os risos vindo do andar debaixo da casa. Eu só sei observar a pequena Sarang, o caos que se encontra suas bochechas e suas roupas. — OS DOIS! JÁ AQUI! É SÉRIO!
Desço as escadas com calma, tomando cuidado para não cair nas escadas.
— Mama! Papa! — Sarang bate os bracinhos e parece totalmente alheia ao que fez. Sua inocência não lhe permite perceber que suas bochechas estão sujas de canetinha, assim como sua roupa.
— É, foi seu oppa que fez isso com você, neném. Mas, a mamãe vai encher a bundinha dele de tapas. — Comento, beijando as bochechas gordas de minha princesinha, que se entrega aos risos.
Procuro por todo canto as duas pestes. Uma que eu chamo de marido e a outra que eu chamo de filho. Farejo o máximo que posso, cada cantinho daquela sala e todos os possíveis locais que eles podem ter se escondido. Mas, eu sei que Jimin é bom demais em se esconder de mim, principalmente para proteger Yongsun de levar umas boas palmadas.
— Park Yongsun, venha já aqui. É sério! Você sujou as bochechas da sua irmã de canetinha, Yongsun! Eu te pedi pra cuidar dela, não pra entrar na brincadeira! — Olho ao redor e suspiro cansada.
— Promete que não vai me bater? — Ouço sua voz, que vem de algum canto da casa. Não consigo me controlar e opto por rir. Já que quando me afasto um pouco, posso ver Jimin e Yongsun.
Os dois de joelhos no chão, escondidos atrás da bancada da cozinha. É a típica cena do filme Todo Mundo em Pânico, quando o Ghostface está escondido atrás do braço do sofá, mas dá para ver suas pernas.
Me rendo aos risos e me aproximo sorrateiramente dos dois.
— Não, eu não vou. — Respondo. Mas, antes que eles possam pensar em sair, pego-os por trás e acerto dois tapas, um na bunda de cada um.
É o suficiente para que Jimin e Yongsun saiam correndo e gritando. Abraço Sarang e me rendo aos risos, junto com a bebê que ama uma graça. É impossível dar uma bronca nesses dois, quando eles fazem graça.
— Jimin, amor, é sério. — Peço uma última vez, me sentindo ainda mais cansada. Sigo para a sala novamente e vou em direção ao sofá e me sento, acomodando melhor Sarang em meus braços.
— Yong, vem, vamos. Vamos cessar as brincadeiras por hoje. — Jimin chama e Yongsun se junta a ele, os dois se sentam no sofá. Ambos me observam, com os olhinhos pidões e arrependidos.
Reviro os meus olhos, já que não consigo dizer não para os dois homens da minha vida.
Yongsun cresceu tão bem e ficou tão esperto, que me orgulho de ver todo seu avanço. Jimin, cresce cada vez mais no ramo da moda e graças a sua inteligência, consegue passar mais tempo conosco. Eu, mesmo ocupada com os negócios das empresas de minha família e dos Jeon-Min, pedi férias para me dedicar à maternidade. Já que semanas depois, descobri estar grávida de Jimin.
