Acho que um dos melhores sentimentos, é o de alívio quando alguém te desculpa por um erro seu, Alícia me desculpou e disse que estava tudo bem entre a gente.- afinal, tudo bem surta as vezes, né? - ela sorrir
- é, acho que sim. - dou de ombro - você não tem aulas de balé não? - ela faz uma careta
- não, estão fazendo uma pequena reforma, então, não tem aula. Menos mal. - ela se joga no sofá ao meu lado
Hoje é feriado, e como todos os feriados, não tem aula. Já era tarde e como toda tarde de sexta, vovó estava na casa de uma amiga, aqui pelo quarteirão mesmo, a mesma so iria chegar umas 06horas da tarde. Enquanto isso, estava assistindo um desenho que estava até na metade.
- vou fazer torta, quer? - Alícia se levanta indo em direção a cozinha
- quero, claro - digo como se fosse óbvio - vai fazer torta de morango?
- NÃO SEI!- Alícia grita da cozinha, até parece que eu sou surda.- AI NÃO TEM MORANGO! QUER IR COMIGO COMPRAR? - ela aparece na porta da cozinha gritando
- tá gritando porque?- ela rir ao lembrar do meme - quero ir não, vai você sozinha. - me deito no sofá fazendo uma careta
- então não vai ter torta!- Alícia cruza os braços fazendo um bico, logo depois ela suspira revirando os olhos - reze para que tenha morangos no mercado - a mesma sobe indo para o quarto
[...]
Alícia saiu já faz alguns minutos, ela cismou em querer fazer a torta de morango, desligo a tela do celular colocando ele no sofá e me lavando pensando no que fazer, hoje era feriado e eu não queria estudar, hoje seria meu dia de descanso. Me levanto indo em direção a porta abrindo a mesma e deparando com a rua vazia, apenas alguns carros passando e algumas pessoas.
Olho para o lado vendo minhas plantinhas muchas, arregalo os olhos indo em direção a elas e me ajoelho na frente delas, obseras minhas margaridas que não nasceram, margaridas é minha flor favorita. Elas são brancas e amarela por dentro. Uma obra- prima, tentei plantar ela, mas acabei de perceber que elas morreram.
Suspiro triste tocando delicadamente em suas pétalas mortas, direciono o meu olhar para o meu girassol que estava grande, e lindo de se admirar. Sorri ao vê que ele cresceu forte e saudável, mas volto a encarar a florzinha a minha frente, mucha, e sem vida. Até que me assusto vendo Henry me encarando a alguns passos de mim
- meu deus, você me assustou - digo rindo nervoso encarando ele
- desculpa, eu tava passando de bicicleta quando vi você meio tristinha enquanto olhava suas flores - ele sorrir só ai percebo que ele estava de bicicleta
- ha, é que a minha margarida morreu. - sorri triste - mas o meu girassol está forte e saudável!- abro um sorriso feliz enquanto olhava para o girassol
- gosta de margarida?- o encaro
- sim, primeiro os girassóis, segundo, margaridas. Concerteza. - sorri amostrando os dentes - e você?
Me levanto limpando os meus joelhos e dou uma passo na calçada ficando de frente pra sua bicicleta, Henry sorrir torto.
- ha, eu não sou bom em cuidar de flores, ou plantas. Tentei cuidar de uma orquídea, mas ela morreu em duas semanas. - ele rir - minha mãe ficou uma fera.
Gargalho imaginando o desespero dele contando pra mãe que a orquídea morreu, até que um silêncio pairou ali e ficamos nós encarando por alguns segundos, antes de me assustar com Alícia chegando do nada.
- olá pombinhos- ela sorrir amostrando os dentes - não tinha morango, então comprei maracujá. Serve né?- ela me encara confusa
- serve. Serve sim. - a encaro reeprendendo mentalmente por ter aparecido
Por algum motivo, quiz que Alicia não tivesse aparecido.
- ha, vou fazer torta de maracujá, quer entrar?- Alícia pergunta a Henry que me encara, Henry olha pra frente e rapidamente volta a encarar nós duas.
- nossa, eu adoro torta de maracujá, mas não vai da, Desculpa, eu tenho que passar na farmácia, ainda vou comprar remédio pra dor de cabeça, pra sammy. - ele faz um bico - mas, deixa pra próxima. - ele sorrir
- se quiser, a Anna leva um pedaço de torta pra você e para sammy. - Alícia sorrir nos encarando
- sério? Não precisa.- Henry diz rindo
- não, que isso. Ela faz questão, não é? - os dois me encaram
- faço? Há, é, faço. Sem poblemas - forço um sorriso
Eu queria estrangular Alícia por isso, mas tinha que fingir que não, até a gente entrar em casa. Henry rir e me passa o endereço, agradece e sai em direção a farmácia. eu e Alícia entramos dentro de casa e foi eu fechando a porta e dando um peteleco em sua cabeça
- onde tava com a cabeça quando disse aquilo?- sigo a mesma que entra pra dentro da cozinha
- aí Anna, vocês dois se gostam, antes deu chegar estavam até trocando olhares!
- somos amigos amigos! Intede o que eu digo? Amigos. Apenas. - encaro Alícia rir sem ânimo
- haram, sei, vai da uma de Adrien agora? - a encaro confusa - Adrien fala que Marinete são apenas amigos, mas todo mundo que assiste, sabe que tem algo a mais. - ela balança a cabeça em forma de sim enquanto falava
- que horas essa torta fica pronta?- mudo de assunto.
- não sei, acho que na hora que vovo chegar, porque? Já está ansiosa pra vê o namorado? - ela me encara e eu solto língua pra mesma que rir
Subo pro meu quarto me jogando na cama, deu pra perceber a mania que tenho ne? Ate que meus pensamentos, aleatoriamente vai a alguns minutos atrás, quando eu e Henry estavamos nos encarando. Seu olhar castanho. Aquele olhar.
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o garoto da biblioteca
Romance⚠️CONTÉM ERROS ORTOGRÁFICOS!⚠️ Anna, uma garota normal e simples até de mais, recentemente veio morar com sua avó, junto com sua irmã. após seus pais se separarem e ambos irem para cada lado, mesmo com poblemas ela tentava ser ela mesma independente...