Toni Topaz é uma adolescente, terror dos professores e desejada pelas alunas. Por onde passam, ela e seus amigos arrancam suspiros, mas a garota é fechada para relacionamentos, nunca namorou nenhuma estudante de East High, apenas casos de uma noite...
Estava jogada no sofá de casa, quase pegando no sono quando uma mensagem me tira de pensamentos.
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Sorri com a notícia que logo minha namorada estaria comigo e corri para meu quarto, entrando no banheiro e tomando um banho rápido. Vasculhei algo para vestir para o jantar que Toni e eu oficializaríamos nosso relacionamento para minha família. Como estava frio devido a chegada do inverno, coloquei um moletom amarelo e uma calça jeans preta, uma meia preta e não calcei nada, não gostava de usar sapatos dentro de casa.
-Cheryl. – Minha mãe me chamou na porta de meu quarto. – Toni gosta de frutos do mar?
-Sim, mãe. Ela gosta.
-Então esse será o jantar.
-Mãe. – A chamei antes que ela saísse. – Sejam gentis com ela, por favor.
A mulher engoliu em seco e assentiu antes de se retirar.
Uma hora e meia depois, Toni mandou mensagem dizendo que havia pousado e estava vindo para cá. Senti meu coração acelerar com a saudade que estava dela e minhas mãos suavam frio. Eu não sabia como ela conseguia ter tanta influência sobre mim, mesmo não estando presente.
Não demorou muito até que escutei barulho de uma buzina de moto. Peguei o controle do portão e o acionei, permitindo a entrada da mais velha. Ela estacionou a moto e retirou o capacete, balançando seus cabelos rosas. Toni vestia uma calça jeans com rasgos não padronizados, cropped preto e sua inseparável jaqueta de couro. Sorri admirando sua imagem, assim que me viu, ela sorriu e correu até mim, pulando em meu colo e me abraçando como se sua vida dependesse daquele abraço. Aspirei o cheiro que apenas minha garota tinha e me senti em casa, Toni era meu lar.
Toni passou a beijar todo meu rosto, eu sorri até que senti seus lábios contra os meus, num selinho longo.
-Eu te amo. – Mais um selinho. – Te amo. – E outro. – Te amo.
-Também te amo, TT. Senti sua falta.
-Eu também, babe.
A menor desceu do meu colo e se grudou em minha cintura, dei risada e beijei o topo de sua cabeça.
-Vamos entrar, Penélope está fazendo frutos do mar.
-Eu amo.
-Eu sei. – Pego em sua mão e entrelaço nossos dedos, guiando-a para dentro de casa. – Ah, e será um jantar com toda família.
Vejo a menor parar os passos e me olhar com os olhos arregalados.
-Cheryl, você não tinha me falado isso.
-Relaxa, babe. Toda família que eu digo é Jay-Jay, Polly, os gêmeos, meus pais, Nana Rose, tia Alice e Betty.