𝐂𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 •Noart

008

- Eles simplesmente foram embora Sina - ela falou embolado enquanto entrava no apartamento.

- Nao é fácil ser empresário, você sabe, a vida deles é pura correria

- Eu tinha que vir em primeiro plano - ela choraminga.

- Você é o primeiro plano, mas também vau ter que lidar com isso de vez em quando. Muita gente não teve a companhia dos pais msm na cerimônia

Ela correu e entrou dentro do banheiro, eu pude ouvi-la vomitando. A pior parte de Heyoon beber é que Josh vai embora todo fim do rolê e quem cuida da madame cachaceira sou eu.

Entrei no banheiro e dei descarga naquele vômito
quase vômito junto. Joguei ela para baixo do chuveiro com roupa e tudo e ela ficou lá encolhida.

Fui até a cozinha fazer um café forte e senti meu celular vibrar. Peguei o mesmo.

*"Parabéns pela formatura Senhorita Sina. Queria também me desculpar pela Zoe, minha acompanhante. Fiquei sabendo o que houve espero que esteva tudo bem"*

Esse homem não tem escrúpulos mesmo. Nem me dei o lixo de responder, afinal o que vem dele e acontece envolvendo ele, não me interessa. A cada encontro e a cada fala dele pego um pouco mais de ranço.

Por fim, ajudei Heyoon e depois do colocar um pijama, agarrei no sono.

{....}

Estávamos nesse exato momento na enorme empresa do Rodrigo, chefe do Josh esperando a resposta se iríamos ficar com o emprego ou não.

Heyoon não parava quieta, parecia que uma corrente elétrica circulava o corpo dela impedindo a mesma de se sentar e me deixar menos zonza.

Josh saiu da sala com uma expressão ótima, eu quede voei nele para que ela falasse logo.

- A vaga é de vocês, espero que tenham disponibilidade para viajar - ele diz por fim.

- Sou totalmente disponível - falo saltitando.

Heyoon agarra ele ali mesmo.

Fiquei tão apreensiva que estava morrendo de sede, sai de perto dos dois para ir até o bebedouro.

Andei alguns metros procurando o mesmo mais não achei, na verdade achei um homem completamente bem vestido, com terno preto e engravatado, logo reconheci o famoso e incoveniente Noah.

Faz algum tempo que não o vejo, desde a mensagem que a propósito, não respondi.

Me virei para sair rapidamente dali, porém ele foi mais rápido dessa vez.

- Bom dia, Senhorita.

- Bom dia - digo sucinta.

- O que faz por aqui?

"É da sua conta?" Pensei em falar, mais seria uma extrema falta de educação. Mesmo eu não indo nem um pouco coma cara dele, sou muito educada.

- Vou trabalhar aqui - falei.

- Parece que vamos nos ver muito então, acabei de assinar um contrato e sou sócio daqui.

Revirei os olhos e ele arqueou uma das sobrancelhas.

- Parabéns pela contratação. A propósito, achei uma extrema falta de consideração a última mensagem enviada para você não ter sido respondida - ele diz.

- Seu empregado ficou triste por ter sido ignorado? - pergunto sarcástica.

- Eu quem mandei a mensagem com minhas próprias mãos, confesso que esperei a resposta.

- Não tinha resposta e eu não devo a você consideração. Além do não te conhecer suficientemente para isso, não vou com a sua cara.

Ele pareceu surpreso.

- Acho que todos devemos consideração seja a quem for.

- Bom, opiniões são indiscutíveis!

- Por que não vai com a minha cara?

- Porque você é um metido completamente egocêntrico, egoísta que se acha o poderoso e o coração de pedra. Também que se acha no direito de convidar as pessoas para um café e as deixar, provavelmente, esperando que vá atrás de você, apenas porque tem uma carinha bonita e uma conta obesa.

- Então você guarda rancor. Po que não terminamos o café? Podemos terminar se quiser.

- Eu não quero, não guardo mágoas, você mesmo disse aquele dia que tempo é dinheiro e eu perdi muito dinheiro em ter aceitado tomar café com você.

- Você espalha muito ódio gratuito, sabia? Isso é chato para caramba.

- Eu queria ser bem chata, chata o suficiente para você descolar do meu pé.

Ele sorri sarcástico.

- Acha que estou no seu pé? Não seja ridícula.

Apenas lhe dei as costas e fui embora.

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