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— Tudo bem, você recapitular o que está acontecendo.  Você me seguiu até a praia e pediu para que os meus amigos me ajudassem a ter um encontro com você, ou melhor te ajudassem. 

— Eu apenas pedi para eles te trazerem para cá, o resto que eles fizeram foi por conta própria. 

  — Me fez comprar esse vestido, e esse sapato escandaloso. 

— Eu gostei do sapato. 

— Usa então. 

— Ficou melhor em você, mas obrigado - ele diz olhando para o cardápio.

— Você não cansa de me fazer sair em manchetes?

— Eu também não queria sair em manchetes mas a vida não é justa. 

Eu revirei os olhos e peguei o cardápio para escolher alguma coisa. Logo escolhemos e os pedidos chegaram rápido. 

— Esse é o melhor encontro da minha vida – eu disse. 

— Vou fingir que é por mim e não pela comida. 

— Posso fingir isso também.

— Sina – ele me encarou. 

— Diga 

— Seus cílios do olho esquerdo está  caindo.

Eu levei a mão aos olhos e realmente, o cílios postiço estava caindo.  Arranquei os dois e tiva uma crise de riso, foi inevitável. 

— Se controle – ele fala querendo rir também. 

Depois de me controlar, consegui terminar de comer. 

— Quer mais vinho?  - ele perguntou. 

— Acho que tomei demais. 

— Então vamos. 

— Onde? 

— Praia – ele piscou. 

Ele estendeu a mão e eu segurei.

— Não vamos pagar a conta? – perguntei. 

— Relaxa, pedi para pagarem! 

Tinha uma praia perto do restaurante e foi lá que ele me levou.  Tirei meu salto e ergui o vestido amarrando-o para cima do tornozelo. 

— Quer entrar?  - ele perguntou.

— Está doido?  E meu vestido? 

— A gente manda para uma lavagem a seco. 

Ele me pegou no colo mesmo eu gritando e correu para a água.  Quando entramos em contato com o mar eu ri, ri como não ria a muito tempo. 

Talvez fosse o vinho fazendo efeito.

— Obrigada pela noite –quando já está na areia eu disse  novamente. 

Ele ficou em silêncio por alguns segundos. 

— Se você quiser, eu ainda tenho sorvete no frigobar do hotel que estou hospedado. 

— Está me convidando? – ele deu de ombros. 

— Não tenho roupa. 

— Posso te emprestar.  – ele diz.

— Tem um short rosa?  Precisa ser curto porque eu fico agoniada  - brinco. 

Ele me encara. 

— Precisamos de uma tesoura e um spray - diz

Eu ri e segui ele.

— Aqui é grande demais - falei assim que entrei no quarto. 

Era realmente enorme, era luxo total.  Como esperar menos de Noah Urrea? 

— Posso te emprestar uma roupa. 

— Você não tem calcinha, né? 

— Tenho.

— Ah, você tem? 

— Quer dizer, bom, eu vou te dar um presente e ele inclui uma calcinha. 

— O QUE?

— É um biquíni, calma.  Eu vi que você também gostou desse, eu voltei na loja e comprei para você. 

Abracei ele lhe dando um selinho e mostrando um sorriso depois. 

— Muito obrigada, você é um amor quando quer.  Posso usar o banheiro? – perguntei. 

— A vontade.

Tomei um banho demorado e usei o shampoo do banheiro para passar no meu cabelo duro e embaraçado por conta da água do mar. 

Me enxuguei fora do box e me vesti ainda no banheiro.  A roupa do Noah ficou enorme em mim.

— Está exatamente do  seu tamanho – ele falou ao me ver. 

Debochado! 

— Hahaha muito engraçado você!  Vai tomar banho depressa, você está fedendo a sal. 

— Estou indo. 

Ele passou por mim me dando um beijo no topo da cabeça. 

Me joguei naquela cama macia, enorme e cochilei, mas acordei minutos depois com alguém passando sorvete no meu nariz. 

— Achei que ia aguentar pelo menos um filme – Noah diz. 

— Você demorou demais no banheiro.

— Deixa de ser ridícula, você dormiu assim que eu entrei. 

— Eu me despertei agora, só tinha cochilado. 

— Vai querer o sorvete? 

— Claro, eu só vim por causa disso. 

Ele me encarou, colocou o sorvete no criado mudo ao lado da cama e me beijou, o beijo era muito carinhoso, meu corpo formigava por inteiro.  Por que isso?  Será que eu gosto tanto assim de beija-lo?

Ele ficou com uma das mãos em minha nuca acariciando.  Aquele era o beijo mais viciante da minha vida. 

Encerramos com um selinho e ele deu um beijo na ponta do meu nariz. 

— Você está doce senhorita Sina. 

— Confessa que você está caidinho por mim. 

— Caidinho? – ele ergue uma das  sobrancelhas. 

— Apaixonado? 

— Não viaja.

— Essa é a desculpa mais comum para quem não quer admitir. 

— Eu gosto de você, talvez eu esteja apaixonado. 

Fiquei em silêncio por alguns segundos.

Reage Mia!  Ele só falou isso para você não encher mais a paciência dele.

Peguei o pote de sorvete e tirei uma colher que estava fincada nele a levando para boca. 

— Romance?  – perguntei. 

— Jamais! 

Ele colocou um filme que eu nunca tinha visto antes e muito menos prestei atenção. 

Comi o sorvete inteiro e depois adormeci com o cafuné que ele fez. 

'{....}'

 
Oiii, me desculpem pela demora, não estou tendo muito tempo para postar porque estou de férias e meus pais querem que eu fique menos no celular.

Não se esqueçam de deixar a estrelinha no final e comentar, amo ver os comentários de vcs.

E Meu deus, estamos com mais de 1k de leiturasss, estou estrema mente feliz, nunca imaginei que teria tantas pessoas lendo. Muito obrigada vcs são incríveis.

𝐂𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 •Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora