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Quando voltei a sala, ele já havia ido embora e Heyoon estava concentrada no Mac Book.


- Botei ele para correr - ela fala rindo assim que me vê.

- Você vai ser demitida, isso sim. Não controla sua língua não pra ver.

Ela deu de ombros.

O trabalho não era pesado e era até divertido trabalhar ali, pedi ajuda algumas vezes para pessoas das salas ao lado e todos eram extremamente simpáticas.

5 minutos antes de sairmos, Rodrigo veio até nossa sala para nos parabenizar porque o primeiro dia havia sido bastante produtivo.

- Quem topa janta fora hoje? - Josh pergunta

- Vocês dois poderia ir e comemorar, enquanto eu fico em casa sossegada sem ouvir a voz ardida da Heyoon

- Eu sei que você ama a minha voz - jogou um beijo no ar.

- Qualé cunhadinha, vau fazer essa desfeita? Você nunca se diverte.

- Como não Josh? - me indignei.

- Ir no supermercado não é diversão - ele insiste.

- Eu fui a festa do seu patrão, ou melhor, nosso patrão

- Claro, há duas semanas atrás, e você foi por serviço e ainda por cima foi embora no meio da festa

- Tive que cuidar da sua namorada do mesmo jeito depois

- Eu pago o jantar se voce for - ele diz cruzando os braços

Revirei os olhos e aceitei já que não tinha outra alternativa.

Eu voltei dirigindo para casa porque todas as vezes que eu aceitava que Heyoon conduzisse o carro, acabava me arrependo.

Depois de anos enrolando para se arrumar, Heyoon finalmente estava pronta.

O jantar foi ótimo, o restaurante era muito sofisticado e a comida era magnífica.

- Tá vendo? Não morreu por ter vindo - Josh diz com sarcasmo.

Revirei os olhos e deu de costas para os dois acabaram com aquele grude logo e eu ir para casa.

No caminho eu e Heyoon fomos em silêncio somente ouvindo uma música aleatória que passava no rádio. Estamos em um nível de amizade que silêncio não é constrangedor, é muito normal e até prazeroso para quem ouve ela o dia todo.

Quando cheguei em casa, tomei um banho morno, e visto um pijama e fui assistir no sofá.

- Você nunca vai conseguir gostar de alguém mesmo? - Heyoon fala de repente.

- Para que essa conversa agora?

- Sei lá sabe, sou como sua irmã, me preocupo com você.

- Só não acho que estou preparada. E além do mais, não conheci ninguém interessante o suficiente para me apaixonar.

- Claro, você se limita com as pessoas para aí se apegar a elas. Como quer conhecer alguém dessa forma?

- Quando tiver que ser vai ser.

Ela ela revirou os olhos. Não fico chateada com ela por se intrometer tanto na minha vida amorosa, aliás a entendo perfeitamente. Ela quer meu bem, por que eu ficaria chateada com alguém que me deseja a felicidade?

{.....}

Já avia se passado 1 semana, estava correndo tudo perfeitamente bem na empresa, tínhamos nós adaptado bem e nosso trabalho estava extremamente satisfatório a todos os setores da empresa.

𝐂𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 •Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora