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Quando acordei estava deitado no peito de Noah, que estava de mal jeito por conta de mim. 

Levantei-me e fui até o banheiro fazer minhas higienes.  Depois de tudo feito, fui acorda-lo. 

Ao abrir a porta do banheiro, Noah estava como uma estatua em frente. 

— Que susto cara! - levei uma das mãos ao peito.

— Não sou tão feio de manhã. 

— Da para o gasto.  

Ele entrou no banheiro e também fez suas higienes enquanto eu pedia café da manhã.

— Quem mais vai vir tomar café com a gente?  - ele pergunta com deboche ao sair do banheiro. 

— Eu estava com fome poxa. 

Ele se sentou na cama e começou a comer também. 

— O que vamos fazer hoje?  - indaga. 

— Além de praia, não tem muita coisa por aqui. 

— Queria te perguntar uma coisa. 

— Pergunte. 

— Você .. poderia voltar comigo? 

— An?

— Voltar, voltar para casa. 

— Ah, claro .. você veio com seu motorista? 

— Não, eu mesmo vim protegido. 

— Aí complica né.  - brinco. 

— Como se você nunca me visse protegido. 

— É exatamente por isso. 

— Sina!! 

Ele se joga em cima de mim ficando a poucos centímetros do meu rosto, quem olha acabam comigo. 

— Vai voltar comigo?  


— Tá bom. 

Ele sorri me beijando

{...}

— Eu vou comprar uma saída de praia para você, Sina Relaxa!– ele fala no estacionamento do hotel. 

— Eu não quero, para! 

— Para de ser orgulhosa! 

—  Por favor, vamos passar no apartamento onde estou?  Preciso pegar minhas coisas também. 

— A gente pega depois. 

— É o seguinte meu anjão, se não formos lá agora, eu não vou voltar  com você. 

Ele revirou os olhos entrando no carro. 

Eu preciso mesmo pegar minhas coisas, principalmente roupa, afinal estava apenas com biquíni e uma blusa do Noah, parecia uma doida. 

O caminho inteiro percorremos conversando coisas aleatórias e rindo delas, eu nunca vi Noah rir tanto em um dia só. 

Depois de nos identificarmos na portaria e o porteiro fazer a ligação para liberar nossa entrada, finalmente entramos. 

— Amigaaa!Sua Fujona – Heyoon fala sínica. 

— Abusada.

— Oi, Noah! Fique a vontade. Ja comeram?– assenti – Pode ficar à vontade – falou novamente piscando. 

Ela me puxou para o quarto e Noah ficou conversando com Josh na sala. 

— E como foi a noite? – ela pergunta eufórica.

— Como sempre. Assistimos, comemos.

— Hmmm, melhor que nada!  Ele pediu nossa ajuda, eu não podia negar. 

— E nem queria, né!? 

— Tá, não mesmo! Você merece ser  feliz novamente com alguém que goste de você! 

— E como sabe que ele gosta de mim?

- ele não viajaria por quase cinco horas de carro só pra te ver se nã0 gostasse. 

- pode ser. 

- não se recue do amor ou de qualquer sentimento bom que ele possa te oferecer, se entregue sem medo. 

eu vou tentar. 

Depois de finalmente colocar uma saia de praia, voltamos a sala com todas as minhas coisas que só era uma mochila. 

Não aguentava mais ficar com a blusa do Noah, não me favorecia em nada. 

vamos?  - Noah perguntou me analisando.  

- anh .. sim, vamos.

- poderíamos fazer um churrasco aqui, tem uma área que nos permite.  - Josh diz receoso. 

- Claro, vamos sim.  Concorda Si? - Noah indaga novamente.

- claro! 

- então, vamos comprar as carnes.  - ele diz pegando a chave do carro. 

Infelizmente, tive que tirar minha saída de praia maravilhosa, eu não ia ao supermercado com ela afinal, nem ficaria o dia todo em um churrasco com roupa de banho. 

Coloquei o short e a blusa por cima do biquíni e me redirecionei a sala, depois eu e Noah descemos e andamos até o carro.

— Nesse supermercado está bom? –  ele pergunta já estacionando o carro. 

— Não conheço outro meu bem, não tem diferença – dei de ombros. 

Compramos as carnes, refrigerantes e passamos no caixa. 

— Não acha que é muito refrigerante? – pergunto. 

— São apenas quatro. 

— De três litros cada um. 

— Melhor sobrar do que faltar - ele deu de ombros. 

Finalmente chegamos novamente ao apartamento e quando eu ia descer do carro Noah me puxa.

— Sério?  Nem um beijinho? –ele pergunta com centímetros de distância.

Selei nossos lábios por fim, era tão bom beija-lo. 

— Carente – falei encarando ele. 

Descemos do carro e por algum motivo subimos de mãos dadas. 

Só percebemos quando já estavamos na porta. 

— Finalmente meu casal preferido chegou. 

— Heyoon!!! – a repreendi. 

— Está repreendendo ela por que?  Acha que não sou bom o bastante ou não sirvo para você? – Noah pergunta.


Eu definitivamente não sabia o que falar. Heyoon estava me encarando com uma das sobrancelhas arqueadas e graças a Deus fui salva pelo Josh chegando, ele descontraiu legal.

𝐂𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 •Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora