Capítulo 12

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Colégio Doce Horizonte

- Nossa! Que festão foi esse, né gente?! - Fabiana fala pra Demi que está em sua cama pensativa. - Huuum! Tinha tantas coisas gostosas que eu até trouxe umas coisinhas.

- Trouxe? - Demi  pergunta saindo de seu transe e olha pra a amiga - Meu Deus do céu, Fabiana, tudo isso? - Demi vai ate a cama de sua amiga e se senta - Ai você não tem jeito mesmo, ein!

- Eu chamo isso de alimentar a memória! Eu me diverti muito, Demi  e não quero esquecer de nenhum detalhe, pra isso os docinhos. - Fabiana pega um doce - Quer um?

- Não, obrigada.

- Não sei como você consegue ter esse auto controle.

- Se você soubesse o que eu estou sentindo aqui dentro, cê não ia dizer isso.

- Como assim?

- É que chegou a hora, Fabiana. E eu só consigo pensar na reação da Dulce Maria quando ela souber que eu vou embora .

- Nossa, eu não quero nem ver..

- É. Vai ser difícil, mas eu não posso mais ficar no colégio e as crianças precisam saber que eu tô indo embora.

- Vai ser um chororô só, Demi. A Madre já falou o que ela vai fazer?

- Não.

- Tá. Então o que você acha de pensar na Dulce? Ela vai precisar de apoio, você bem que podia falar com a família dela primeiro.

- A madre sabe o que é melhor e a ultima coisa que eu quero é ver a Dulce Maria sofrendo.

Casa de Christina

- Nossa, quanto brinquedo Dulce?! Bom, cê sabe que depois que você abrir tudo isso, você tem que trocar por aqueles que você não usa mais, né? - Gabriel Fala.

- Eu sei titio e você leva um monte que tá lá no meu quarto pra as crianças que não tem brinquedos. - Dulce responde

- É isso mesmo minha filha, a gente ganha e deve dividir o que tem. - Christina fala e Dulce continua abrindo os presentes.

- Com licença.. - silvestre entra com mais dois presentes em mãos. - Dulce, chegaram mais presentes pra você.

- Iuuupiiiiii! Quem mandou, Silvestre?

- Foi a mãe da Frida. Esse é da Frida e esse aqui é da Bárbara. - Silvestre aponta para os presentes.

- As metidas disseram que seriam os mais caros, não sei porque?! - Dulce faz uma carinha engraçada. - Eu gostei mesmo desse aqui, oh.. - ela pega um quadro mágico que a professora e amiga da família, Diana lhe deu.

- Ah, esse daí você ganhou da família do Inácio e da Diana. - Silvestre fala

- É isso ai, o preço do presente não significa nada. - Gabriel comenta

- Também acho, só vale dinheiro. Não vale carinho.

- É minha filha, o problema dessas meninas é o que os pais ensinam e já deu pra perceber que o que é importante pra eles, no fundo não tem valor nenhum.

- Valor é o que a gente sente, não o que tem, né mamãe?

- Vamos abrir, meu anjo? - Silvestre se abaixa e eles começam a abrir a embalagem de um urso de pelúcia gigante

- Isso sim é legal, óh.. - Dulce fala estourando o plástico bolha - parece pipoca e faz barulho. - Todos riem.

- Esse é o da Barbara. - Silvestre entrega uma caixa pra Dulce e ela abre puxando de dentro um vestido. - Olha que lindo!

Carinha de anjoOnde histórias criam vida. Descubra agora