Mudança de planos - Drarry

Volta

Oi gente, tudo bem?
Eu tive a ideia para essa fic quando estava fazendo um bolo e eu escrevi rápido então infelizmente não tive muito tempo pra escrever melhor porque estou com pouco tempo livre mas espero que vocês gostem :)
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1º de Setembro de 1999

*Draco Pov*

Não me imaginava voltando para Hogwarts. Na verdade não me imaginava fazendo nada do que fiz nesse último ano então estou chocando a todos com as minhas atitudes recentes. No início do meu sexto ano Voldemort finalmente queria me tornar um comensal da morte mas para isso eu precisaria passar por uma "iniciação".

Como se fosse normal mandar um adolescente de 16 anos matar um bruxo incrível (se alguém perguntar que eu disse isso eu nego) em sua primeira tarefa, só o lunático do Voldemort acha que daria certo.

Mas pulando toda a parte chata, veja, eu não fui covarde, aceitei a missão porque isso é o que um Malfoy faria e eu tenho que honrar o nome da minha família e eu realmente tentei, desde um colar amaldiçoado à veneno mas nada funcionou e no final teria que fazer com as minhas próprias mãos (varinha).

Mas o homem tinha que tentar me salvar?

Mesmo depois de tudo ele tinha que bancar o herói como o maldito Grifinório que é e se ofereceu para me proteger, para me esconder do Lorde e dos meus pais então em um surto de covardia eu aceitei, não queria virar um assassino como meu pai e muito menos receber aquela marca no meu lindo braço, então me agarrei a mão que o diretor estava oferecendo e o vi pegar sua varinha que eu tirei de sua mão jogando longe e ele abriu uma passagem secreta na torre de astronomia.

Eu venho aqui desde os meus 11 anos e nunca soube que isso existia.

Era uma passagem escura e claramente não era aberta com frequência pois tinha um cheiro pior que as roupas do Weasel no baile de inverno, Dumbledore mandou eu andar até encontrar uma porta e isso me levaria para meus novos aposentos, onde ficaria até o final da guerra, escondido.

Que vergonha.

Então quando estava mais ou menos na metade daquele túnel que parecia não ter fim ouvi as vozes dos comensais, que eu ajudei a entrar no castelo, falando com o diretor. Eles duelaram, consegui distinguir a voz  baixa e fria de Greyback, a risada doentia da minha tia Bellatrix, gritos que, creio eu, pertenciam a Amycus e Alecto e por fim meu padrinho Severus duelando com o diretor e interpretando bem o seu papel de aliado de Voldemort mas, felizmente, para ele pelo menos, Dumbledore não morreu.

Os comensais que não conseguiram fugir foram levados para uma nova prisão feita em um lugar que particularmente acho pior que Azkaban, uma ilha projetada para anular qualquer magia a uma raio de 100km ao redor para evitar fugas como a que tivemos pouco depois do retorno de Lorde Voldemort.

Então vieram as férias e eu fiquei na escola, não saia dos meus aposentos para nada, não ia passear pela escola ou encontrar algum amigo e os únicos que podiam entrar além de mim era o diretor e um elfo chamado Eru que me trazia comida e arrumava tudo. Foi posto alguns feitiços de sangue nas possíveis entradas do quarto onde só aqueles registrados poderiam passar e eu passei a viver ali, tendo raras visitas e os únicos vislumbres de outros alunos só eram possíveis quando eu olhava pela janela que me dava uma bela vista do campo de quadribol. Passei o ano passado inteiro sem assistir aulas, aprendendo sozinho a partir dos livros que Dumbledore me indicou.

Ele é um ótimo professor, não esperava por isso (de novo, se alguém perguntar eu nego)

Então um belo dia eu estava vivendo a minha vida e não consigo expressar o meu choque ao receber a notícia que Cicatriz, Weasel e a sangue-ruim foram atrás das Horcruxes de Voldemort (não que eu soubesse o que eram mas como meu quarto me oferece qualquer livro da biblioteca, inclusive os da sessão reservada, consegui descobrir).
Não acreditei que eles foram tão estúpidos ao ponto de irem em uma missão suicida mas como tudo na vida do Santo Potter dá certo eles voltaram sãos e salvos somente para entrar em mais uma luta mortal.