Um povo de bom coração habita às margens do pacífico, dominam a arte da caça, da navegação e da guerra. Todo aquele território foi descoberto por Apolônio II, vindo diretamente de terras espanholas, logo trouxe sua família de sangue azul e camponeses da Espanha para Aplonis, dando início a hierarquia. Apolônio e sua esposa tiveram um belo rapaz chamado Theo que logo assumiria a coroa e reinaria em uma época de paz e prosperidade, este viera a casar e dessa união nascera Aniel, pai de Catarina.
Aniel era um rei justo, nada escapava do seu olhar. Ele aumentara a atividade de agricultura de Aplonis, explorava novas rotas de navegação juntamente com a corte real e investia também na Academia de Guerreiros Aplonis, onde jovens do sexo masculino eram ensinados a como agir em uma situação de batalha. O rei era perfeito, mas seus súditos sentiam falta de algo. Uma rainha. O rei apesar de ser bastante jovem, não nutria sentimento por nenhuma mulher, nenhum braço feminino para auxiliar no seu governo. Até aparecer Nara. Ela era filha de fazendeiros ricos e dona de uma beleza estonteante, conquistando o coração do rei e pondo uma coroa sobre sua cabeça. A rainha Nara era o oposto do rei Aniel, era bondosa, dócil, chegando a ser até ingênua. Por sua personalidade generosa e amigável, ela conquistou a admiração do povo de Aplonis, de idosos a crianças, todos se afeiçoaram á ela. Mas havia uma exceção. Morgana, uma amiga muito próxima da rainha ardia de inveja no íntimo do seu coração. Ela queria o rei e a posição de rainha de Nara. Sentia ódio até da sua beleza, mesmo sendo incrívelmente bonita também.
Com o passar do tempo a rainha engravidou e deu a luz à uma linda menininha, ela era forte e corada, além de ser uma criança extremamente inteligente. Catarina parecia estar sempre atenta ao que os adultos diziam. Essa criança foi a gota d'água para Morgana, que era feiticeira e usou magia contra Nara. A rainha morreu quando Catarina tinha 3 anos, no seu leito de morte delirou até falecer. O rei Aniel ficou desesperado com a morte da esposa e tentou de todas as formas prender Morgana, faze-la pagar pela maldade que havia cometido, mas ela já havia fugido. Ele então criou um ódio pelas artes mágicas e proibiu o uso de magia em todo o território de Aplonis.
Catarina foi crescendo e se tornando uma linda moça, cavaleiros do mundo todo vinham corteja-la, mas ela não era fácil. A princesa havia puxado a personalidade forte do seu pai e era apaixonada por luta e mágia, apesar de praticar esse último em segredo. Ela estava sempre acompanhada de Hebert, o mordomo e de Anelar, o seu gatinho de estimação. Ela parecia uma louca conversando com Anelar, mas graças aos feitiços da garota, ela era capaz de falar com ele e entender o que o gatinho dizia. Seu pai nunca desconfiara deste fato. Inclusive o rei queria organizar um baile em prol de escolher um noivo para a filha, mal sabia ele que Catarina tinha outros planos.
Ela tinha habilidade em equitação e também com arco e flecha, era ágil e na luta era melhor que qualquer homem da aldeia, todas as estratégias de guerra tinham o dedo dela. A garota tentaria convencer o pai a deixar que ela entrasse na Academia de Guerreiros Aplonis. Catarina já tinha ideia de que seria uma ideia difícil de por em prática, afinal, ela seria a primeira mulher da academia de Guerreiros, mas não estava disposta a desistir.
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Catarina - 𝕽𝖔𝖒𝖆𝖓𝖈𝖊 𝖒𝖊𝖉𝖎𝖊𝖛𝖆𝖑 𝖊 𝖋𝖆𝖓𝖙𝖆𝖘𝖎𝖆
RomanceCatarina é a única filha do Rei Aniel com a falecida rainha Nara. Após a morte da sua sua mãe, ela, juntamente com seu pai, assume o papel de governar e tomar importantes decisões sobre o reino de Aplonis, povo que governa o pacífico. Moça de grand...