Capítulo 7

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"Morremos aqui, e deixamos para os que ficarem encontrar um significado nas nossas vidas!"

Erwin Smith

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Costumo dizer que as manhãs são frias, muitas das vezes silenciosa. Bom, posso afirmar que não se aplica ao que estou sentindo hoje; não agora. De olhos fechados, sentindo a luz que adentrava, possivelmente da janela, colidir com minhas pálpebras fechadas; era gostoso como os pássaros cantavam e o vento batia de encontro às cortinas. Talvez o único desprazer que tive, foi finalmente sentir meu corpo por inteiro, e não só visão e olfato.

Meu ombro latejava...

Abrir os olhos com dificuldade, pois a luz que dançava pelo quarto, era forte e insuportável. Aparentemente estava sozinha no quarto. O local era limpo, arejado e como na noite passada, sentia o cheiro de limpeza nos lençóis brancos de ceda. A roupa que vestia era uns três ou quatro números maiores das que sempre uso, acredito serem da Tenente.  Ao sentar sobre a cama, solto um grito por tentar respirar de maneira profunda, ato esse que sempre repito assim que levanto, naturalmente, prático alongamento, não sei de onde surgiu essa necessidade, porém, meu corpo só acorda direito depois dos alongamentos.

Estou com tanta fome, minhas pernas se movem quase que sozinha, porém, ao tocar o pé no chão, a porta do quarto de se abre.

— Nem pense nisso. — o capitão entra exibindo sua famosa cara de tédio com uma xícara na mão e algo na outra mão, que até momento estar fechada. — tome esses remédios aqui, lhe ajudará no processo de cicatrização. — Sua aproximação fez com que meu corpo automaticamente retrocedesse, colocando as pernas novamente debaixo das cobertas.

— Estou com fome. — falei baixinho ao tê-lo em minha frente; estendendo a xícara e os comprimidos.

— Vou pedir para que algum de seus amigos tragam algo. — Ele se afasta, virando de costas, abrindo as demais cortinas.

— Não posso descer e comer? — Após tomar o comprimido e o chá, deixei a xícara de lado, tirando novamente os lençóis que me cobriam. — estou bem, posso descer e comer sem ocupar ninguém.

— Você não estar bem e não pode descer, são ordens do comandante. Não sabemos se tem ou não infiltrados, Erwin quer a todo custo manter sua segurança, então colabore. — Após abrir as janelas, o capitão tira o paletó que vestia e estende sobre as costas da cadeira. Suas expressões não revelavam quase nada, era como se para ele,  fosse apenas ordem e nada mais.

— Desculpa por estar dando trabalho, por não ter confiado em vocês antes. — mesmo que as ordens fossem de ficar deitada, eu estava entediada, não conseguia de forma alguma me manter deitada. Sentei, cruzei as pernas na cama e continuei o olhando.

Pretexto - Levi Ackerman {Hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora