"Aceite, o futuro é o presente que vivemos"
As histórias contadas pelos antepassados sobre o nosso fatídico e não mudável futuro nos causa uma certo angústia. Acreditamos que se mudássemos algumas coisas no passado, poderíamos enfim viver uma vida...
Menção à estupro, menção à violência, conteúdo sexual.
Demorei né bebês, jurou eu que iria gostar do que escrevi. Apaguei e voltei ao início. É isso bebês, ja aviso que o capítulo está um pouco longo. Não queria ter que escrever outro. Leiam devagar, observem os detalhes, tem muita coisa importante. Ah, fiquem de olho nos gatilhos.
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— Está com fome? — Levi revirava algumas gavetas, buscando uma roupa confortável para vestir. Laila permanecia deitada e embrulhada. Vez ou outra, ela abaixava a coberta até o queixo e olhava por cima para ele. Seus olhos corriam pelas costas nuas de Levi, analisava seus braços, embora fossem menores eram musculosos, e isso intrigava a intrigava. Ela se perguntava quantas horas por dia ele treinava, chegou à conclusão de que, ele treinava o dia e a noite, para manter uma postura tão excelente, tanto em combate quanto fisicamente.
— Sim. — A resposta baixa de Laila chama atenção de Levi. Ele vira um pouco a cabeça e a olha por cima dos ombros.
— O que foi?
— Ah, nada. Só estou com frio mesmo. — era verdade, seu corpo tremia em baixo das cobertas grossas da cama dele, mas outras coisas passavam pela cabeça de Laila. Uma dela era vergonha, ela se perguntava onde havia arrumado tanta coragem para estar aqui, neste lugar, a casa do seu capitão. Será que era a segurava que ela sentira perto dele ou foi impulso e curiosidade sobre sua personalidade escondida? Ela não fazia ideia, mas sentia vergonha por tê-lo quase forçado a trazê-la até aqui. — Você tem legumes? Posso fazer uma sopa. E nesse frio, pode ser uma fonte de calor para nossos corpos.
— Claro, só preciso vestir uma roupa. Normalmente não sinto tanto frio, mas hoje tá foda. — Seus lábios se curvam e ele fecha os olhos por alguns instantes. — Acha mesmo que consegue ficar em pé sem morrer de frio? Se quiser, eu mesmo faço e trago para você.
— Não, eu faço. Você pode me ajudar. — Laila permanecia embrulhada, vendo Levi soltar a toalha enrolada em sua cintura em cima da cama, enquanto começava a vestir suas roupas. Ela desviou o olhar por alguns instantes para as próprias mãos. Seu coração palpitava no peito, como se fosse fugir dela a qualquer hora. Laila se perguntava como ele mexia tanto com seu âmago, a cada movimento sútil da roupa encaixando-se em seu corpo, era um suspiro dela. Levi vestiu a calça de algodão preta, fechou a braguilha e logo em seguida desceu a blusa preta e soltinha pelos braços, a cabeça e abotoou. Não colocou por dentro da calça, deixou desajeitado.
