Capítulo 5

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"Não se pode esperar um final feliz em uma história de terror!"
Eren Yeager
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"Não se pode esperar um final feliz em uma história de terror!"Eren Yeager ∞︎︎

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Os corredores eram bem mais extensos do que pensava. A cada passada que meus pés acalcavam, mais minhas pernas tremiam. A sensação de impotência era arrebatadora. Ao meu lado, caminhava Hanji, sua felicidade era inabalável, algo muito bom nessa divisão. Nem todos eram frustrados ou medrosos. Eles riam, contavam piadas, formavam e discutiam debates, mesmo que fosse extremamente idiota. Logo atrás de mim, caminhavam O capitão e o comandante, ambos sem nenhuma expressão facial.

— Eu ouvir tanto falarem de você, achei que fosse um mito você está viva. — Hanji ao meu lado, dirige a palavra a mim. — Nunca vi alguém sair vivo depois de juntar tantas informações sobre o sistema. — Um de seus braços caíram sobre meus ombros e apertou as extremidades do meu braço. As mãos e braços dela eram extremamente grandes se comparados aos meus. Seu contorno sobre meus ombros era perfeito.

— C-como.. assim? — Tremer naquela hora era algo impossível de se evitar, Hanji passava uma energia muito boa mas seus assuntos estavam me deixando extremamente desconfortável. A última vez que alguém me questionou sobre esse assunto, deu super ruim, para não dizer péssimo. — Eu não pesquisei nada, acredito que estejam me confundindo com alguém.

— Entendi, você é muito esperta... — Hanji leva os dedos ao queixo, analisa a resposta que obteve e logo para em frente a uma porta. — Aqui, pode entrar. — Por seguinte, Hanji abre a porta, espera que eu entre e me acomode. Os dois atrás de mim, entram por último, fechando à porta. — Pode sentar nessa cadeira a frente ou se preferir ficar em pé, não tem problema, eu irei sentar.

Ignorando completamente sua fala sobre senta-se ou não, me deparei admirada com a quantidade de exemplares que aquela sala continha. A sala era extremamente confortável à visão de quem sempre quis algo parecido; contendo as três paredes divididas e bem estruturadas comportando a coleção de livros bem empilhados. O cheiro era agradável, lembrando folhas de livros que acabara de ser comprado; a sensação que sentia em meu ser engoliu todo o meu nervosismo, voltando a tona com um toque sútil do comandante Erwin Smith.

— Tudo bem com você? — Seu toque levemente apertando, trouxe-me a realidade. Meus olhos abriram mais do que o normal ao vê-lo sorrir e desviar o olhar à Hanji. — Pelo visto, você ficou confortável nessa sala. Bom, trouxe você aqui para falarmos de um assunto que diz à respeito tanto a mim quando à você. Como a tenente Hanji já havia dito, os falatórios sobre você são conhecidos, pelo menos na capital. Quero parabenizar sua escolha, pois acredito que indo para a polícia militar, você seria presa, novamente. — Sua mão deixa meu braço e se afasta. O comandante anda de um lado ao outro da sala, olhando seus companheiros, agindo como se pedisse ajuda com o que ele tem a falar.

— Como conseguiu driblar a polícia militar? não agiu como quando nos conhecemos, disso tenho certeza. — O capitão, agora sentado em uma das poltronas, com as pernas devidamente cruzadas e sua expressão habitual, questionara-me sobre minha vivência no inferno, o qual não estou nenhum pouco afim de contar, ainda mais assim, do nada.

Pretexto - Levi Ackerman {Hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora