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Olhava minha foto com Vinha. Como tudo poderia ter acabado daquela forma? Doía tanto quanto qualquer outra coisa. Me lembrava perfeitamente do dia em que começamos a namorar e do fatídico dia em que ele terminara comigo. Tudo ardia na minha mente como um grande incêndio e eu estava presa ali, tentando fugir do fogo. Fechei os olhos permitindo meu coração viajar no tempo.
Estava no Rio, andando com Felipe Vinha, meu melhor amigo e ficante e seu cãozinho, Hades, conversando animadamente quando decidi arriscar: - Vinha?- O chamei a atenção, parando de andar. O homem fez o mesmo- O que você acha se namorarmos? Perguntei, seus pequenos olhos castanhos piscaram em direção à mim completamente confusos, tentando assimilar a pergunta: - Isso foi um pedido de namoro, Vicky? Encolhi os ombros com um esboço de sorriso: - Claro que aceito, garota! O mais velho respondeu, pulei em seus braços, o beijei com todo meu amor fervoroso por ele: - Te amo, te amo, te amo. Disse entre selinhos. Ao voltarmos ao seu apartamento, durante um filme, fizemos amor como nunca. De noite acordei abraçada ao roteirista da Netolab, vesti minha camiseta e calcinha, fui à cozinha preparar algo para comermos. Não demorou muito para que meu namorado também acordasse: - O que tá fazendo Vicky? Perguntou sonolento, sorri, parei de cortar os tomates e fui em direção dele para dar-lhe alguns selinhos: - Estou preparando a janta. Vem, sente-se. O convidei para me fazer companhia na cozinha, ficamos conversando enquanto eu terminava a janta.
Como sentia falta dos toques dele na minha pele, suas palavras doces antes de se tornarem palavras vazias, antes de tudo isso.
Olhava Hades e seu dono brincando, eu tirei uma foto dos dois juntos: - Hey! Vou exigir direitos de imagem mocinha. Vinha disse fingindo estar zangado, sorri travessa pra ele, encolhi os ombros: - Ah é? É assim, senhorita Victoria? O homem se aproximou, fazendo cócegas em mim, soltei um gritinho, deitei no sofá na vã expectativa de fugir dos seus dedos. Quando ele finalmente se cansou e parou, ficamos nos encarando longamente: - Eu amo tanto você, gatinha. Nos beijamos longamente, com delicadeza e paixão: - Eu amo mais, meu gatão.- O respondi, ri boba- Te amo tanto que às vezes acho que vou explodir. Seu riso acompanhado de mais beijos foi a resposta ideal pra mim.
Minhas lágrimas finalmente resolveram cair. Eu estava despedaçada por dentro. Tudo parecia tão confuso e sem sentido depois de quase um mês sem o Vinha. Sem seu amor. Eu sentia como se eu estivesse lentamente morrendo afogada nas minhas próprias lágrimas. Queria que ele voltasse e me pedisse mais uma chance para fazermos tudo certo daquela vez. Sermos felizes novamente.